Cientistas descobrem novo tipo de gordura na barriga Ouvir 2 de março de 2025 Um estudo realizado por pesquisadores israelenses identificou subtipos exclusivos de células de gordura no corpo humano que podem desempenhar um papel importante no combate à obesidade. Eles acreditam que a descoberta pode proporcionar a criação de novos tratamentos para sintomas como inflamação ou resistência à insulina. A pesquisa foi publicada em 24 de janeiro, na revista científica Nature Genetics. Para entender melhor esse novo tipo, os pesquisadores criaram um “atlas celular da gordura”, mapeando as diferentes células dentro do tecido adiposo. Eles utilizaram uma técnica conhecida como sequenciamento de RNA de núcleo único, que ajuda a perceber quais genes estão ativos. Leia também Saúde Obesidade e tabagismo na adolescência impactam o coração no futuro Saúde Exercício reduz efeitos do envelhecimento associado à obesidade Saúde Definição de obesidade mudou. O que isso significa para o tratamento? Saúde Caroço do açaí, um remédio natural contra obesidade e diabetes Apesar de a maioria das células de gordura ter o papel principal de armazenar energia, os pesquisadores observaram que alguns tipos não convencionais desempenham outras funções. Entre essas células estavam os adipócitos angiogênicos, que carregavam proteínas geralmente usadas para promover a formação de vasos sanguíneos; os adipócitos relacionados ao sistema imunológico, que produzem proteínas associadas às funções das células imunológicas; e os adipócitos da matriz extracelular, relacionados às proteínas de andaime, que ajudam a dar suporte às estruturas celulares. 14 imagens Fechar modal. 1 de 14 A diabetes é uma doença que tem como principal característica o aumento dos níveis de açúcar no sangue. Grave e, durante boa parte do tempo, silenciosa, ela pode afetar vários órgãos do corpo, tais como: olhos, rins, nervos e coração, quando não tratada Oscar Wong/ Getty Images 2 de 14 A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas moodboard/ Getty Images 3 de 14 A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpo Peter Dazeley/ Getty Images 4 de 14 Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o mal Peter Cade/ Getty Images 5 de 14 A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais Maskot/ Getty Images 6 de 14 Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta Artur Debat/ Getty Images 7 de 14 A diabetes gestacional acomete grávidas que, em geral, apresentam histórico familiar da doença. A resistência à insulina ocorre especialmente a partir do segundo trimestre e pode causar complicações para o bebê, como má formação, prematuridade, problemas respiratórios, entre outros Chris Beavon/ Getty Images 8 de 14 Além dessas, existem ainda outras formas de desenvolver a doença, apesar de raras. Algumas delas são: devido a doenças no pâncreas, defeito genético, por doenças endócrinas ou por uso de medicamento Guido Mieth/ Getty Images 9 de 14 É comum também a utilização do termo pré-diabetes, que indica o aumento considerável de açúcar no sangue, mas não o suficiente para diagnosticar a doença GSO Images/ Getty Images 10 de 14 Os sintomas da diabetes podem variar dependendo do tipo. No entanto, de forma geral, são: sede intensa, urina em excesso e coceira no corpo. Histórico familiar e obesidade são fatores de risco Thanasis Zovoilis/ Getty Images 11 de 14 Alguns outros sinais também podem indicar a presença da doença, como saliências ósseas nos pés e insensibilidade na região, visão embaçada, presença frequente de micoses e infecções Peter Dazeley/ Getty Images 12 de 14 O diagnóstico é feito após exames de rotina, como o teste de glicemia em jejum, que mede a quantidade de glicose no sangue. Os valores de referência são: inferior a 99 mg/dL (normal), entre 100 a 125 mg/dL (pré-diabetes), acima de 126 mg/dL (Diabetes) Panyawat Boontanom / EyeEm/ Getty Images 13 de 14 Qualquer que seja o tipo da doença, o principal tratamento é controlar os níveis de glicose. Manter uma alimentação saudável e a prática regular de exercícios ajudam a manter o peso saudável e os índices glicêmicos e de colesterol sob controle Oscar Wong/ Getty Images 14 de 14 Quando a diabetes não é tratada devidamente, os níveis de açúcar no sangue podem ficar elevados por muito tempo e causar sérios problemas ao paciente. Algumas das complicações geradas são surdez, neuropatia, doenças cardiovasculares, retinoplastia e até mesmo depressão Image Source/ Getty Images Isso significa que todas essas células podem estar envolvidas na maneira como o tecido adiposo se remodela conforme o peso e o metabolismo variam. Caso o processo fique desregulado, isso pode causar mais inflamação e problemas de saúde. Dentro da gordura visceral, a mais perigosa à saúde, as células incomuns parecem estar mais ligadas ao sistema imunológico, explicando o motivo pelo qual esse tipo de gordura é mais inflamatória e prejudicial ao organismo. Um outro fato interessante do estudo é que as células não convencionais estão mais presentes na gordura visceral de pessoas com maior resistência à insulina. No entanto, os cientistas ainda não conseguiram determinar se isso é um fator que causa a resistência ou apenas está associado a ela. Eles destacam que o estudo teve algumas limitações, como o número reduzido de amostras de células, coletadas de 15 pessoas. Mais estudos são necessários para desvendar se o novo tipo de célula causa doenças. Caso seja comprovado, ele pode ajudar a combater processos inflamatórios ligados à obesidade e prever o risco de diabetes e outras doenças em pessoas com excesso de gordura visceral. Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Notícias Malha e não cresce? Veja erros que atrapalham ganho de massa muscular 22 de setembro de 2023 O ganho de massa muscular, também chamado de hipertrofia muscular, exige uma combinação de exercícios, descanso e alimentação. Há ainda outros hábitos, como hidratação e sono adequado, que influenciam no crescimento dos músculos. Caso você esteja treinando direitinho e os resultados que deseja ainda não tenham chegado, é importante revisar… Read More
Cientistas sugerem teste de equilíbrio para avaliar saúde. Confira 24 de outubro de 2024 Quanto tempo você consegue se equilibrar em uma perna só? Pesquisadores da Mayo Clinic descobriram que a ação pode ser um indicador importante de saúde, especialmente à medida que envelhecemos. Um novo estudo, publicado na revista científica PLOS One em 23 de outubro, mostra que o tempo de permanência na… Read More
Notícias Musculação faz bem para a saúde do cérebro de idosos, diz estudo 26 de setembro de 2023 Os idosos que praticam exercícios aeróbicos e de musculação conseguem preservar melhor a saúde do cérebro em comparação com pessoas da mesma idade sedentárias, segundo estudo feito por psicólogos da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos. Publicada na revista GeroScience, a pesquisa mostra que os benefícios da atividade física para a… Read More