Conheça 7 hábitos que diminuem o risco de desenvolver depressão Ouvir 13 de setembro de 2023 Apesar de a depressão estar ligada diretamente a fatores genéticos, cientistas da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, descobriram que ter um estilo de vida saudável que envolva atividades físicas, conexão social, sono de qualidade e uma dieta saudável pode diminuir o risco de desenvolver a doença. O estudo foi publicado na revista Nature Mental Health na última segunda-feira (11/9). “Embora a estrutura de DNA que nos foi dada possa aumentar o risco de ter depressão, demonstramos que um estilo de vida saudável é potencialmente mais importante do que o fator genético”, afirma a co-autora do estudo, Barbara Sahakian, em comunicado à imprensa. Leia também Entretenimento Rafael Cortez diz que elenco do CQC sofreu com depressão e burnout Fábia Oliveira Maria Casadevall revela que teve depressão e foi cuidada pela mãe Celebridades Maria Casadevall abre o jogo e revela que sofreu com depressão Saúde Setembro Amarelo: veja 10 sinais de alerta para a depressão “Alguns desses fatores são coisas sobre as quais temos certo controle, como garantir uma boa noite de sono e sair para ver os amigos”, acrescenta a pesquisadora. A equipe de cientistas apontou sete fatores capazes de diminuir consideravelmente o risco de desenvolver a doença. São eles: Ter uma dieta saudável; Praticar atividade física regular; Evitar o tabagismo; Limitar o consumo de álcool a quantidades moderadas; Ter conexão social frequente; Dormir adequadamente; Evitar o sedentarismo. Foram analisados os dados de quase 290 mil pessoas no Biobank do Reino Unido – grande estudo que investiga a predisposição genética e a exposição ambiental para o desenvolvimento de doenças – durante nove anos. Delas, 13 mil sofreram com depressão. Os participantes foram divididos em três grupos com base em quatro fatores de estilo de vida. As categorias foram desfavoráveis (que adotam poucos hábitos benéficos), intermediárias e favoráveis. ***desenho-saúde-mental Reconhecer as dificuldades e buscar ajuda especializada são as melhores maneiras de lidar com momentos nos quais a carga de estresse está alta Getty Images ***foto-mulher-chora-sentada-na-cama Mas como saber quando buscar ajuda? A qualidade da saúde mental é determinada pela forma como lidamos com os sentimentos Getty Images ***foto-casal-abraçado-sorrindo Pessoas mentalmente saudáveis são capazes de lidar de forma equilibrada com conflitos, perturbações, traumas ou transições importantes nos diferentes ciclos da vida. Porém, alguns sinais podem indicar quando a saúde mental não está boa Getty Images ***foto-idosa-com-insônia Insônia: se não há sono de qualidade é impossível recuperar a energia necessária para seguir em um novo dia. Os distúrbios ligados ao sono são um dos principais fatores que afetam a saúde mental das pessoas Getty Images ***foto-homem-estressado Estresse: se a irritação é recorrente e nos leva a ter reações aumentadas frente a pequenos acontecimentos, o sinal vermelho deve ser acionado. Caso o estresse seja acompanhado de problemas para dormir, é hora de buscar ajuda Getty Images ***foto-idosos-dão-gargalhadas Além de fatores genéticos, a longevidade pode estar associada à quantidade de vezes que a pessoa ficou doente Getty Images ***foto-quebra-cabeça-de-cérebro Lapsos de memória: se a pessoa começa a perceber que a memória está falhando no dia a dia com coisas muito simples é provável que esteja passando por um episódio de esgotamento mental Getty Images ***foto-mulher-quer-comer-doce-de-geladeira Alteração no apetite: na alimentação, a pessoa que come muito mais do que deve usa a comida como válvula de escape para aliviar a ansiedade. Já outras, perdem completamente o apetite Getty Images ***foto-mulher-com-autoestima-admira-sombra Autoestima baixa: outro sinal de alerta é a sensação de incapacidade, impotência e fragilidade. Nesse caso, é comum a pessoa se sentir menos importante e achar que ninguém se importa com ela Getty Images ***foto-homem-com-as-mãos-sujas Desleixo com a higiene: uma das características da depressão é a perda da vontade de cuidar de si mesmo. A pessoa costuma estar com a higiene corporal comprometida e perde a vaidade Getty Images ***foto-mulher-isolada-e-triste Sentimento contínuo de tristeza: ao contrário da tristeza, a depressão é um fenômeno interno, que não precisa de um acontecimento. A pessoa fica apática e não sente vontade de fazer nada Getty Images ***foto-mulher-em-consulta-com-psicóloga Para receber diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, é muito importante consultar um psiquiatra ou psicólogo. Assim que você perceber que não se sente tão bem como antes, procure um profissional para ajudá-lo a encontrar as causas para o seu desconforto Getty Images Voltar Progredir 0 Grupo de risco para depressão Segundo o estudo, as pessoas do grupo intermediário tinham 41% menos probabilidade de desenvolver a doença em comparação com aquelas que estavam no desfavorável. Já os participantes que ficaram no grupo favorável apresentaram 57% menos chances de ter depressão. De todos os fatores de estilo de vida saudável apontados pelo estudo, os autores constataram que dormir bem era o mais importante. Segundo a pesquisa, descansar entre sete a nove horas por noite reduz o risco da doença, mesmo em quadros de depressão resistente ao tratamento, em 22%. Os pesquisadores não souberam explicar exatamente como os fatores ajudam a prevenir o desenvolvimento da doença e ressaltam ainda a importância do acompanhamento psicológico como forma de prevenir a depressão. No Brasil, estima-se que a prevalência da doença esteja em torno de 15,5%, de acordo com artigo do Ministério da Saúde. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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Cirurgia para “língua presa” cresce no Brasil. Médicos pedem cautela 27 de agosto de 2024 Embora a maternidade seja frequentemente idealizada como um processo natural e instintivo, a amamentação pode se revelar um dos primeiros grandes desafios, sendo muitas vezes complexa e até mesmo dolorosa. Em alguns casos, a frenectomia — cirurgia para corrigir a “língua presa” em recém-nascidos — pode ser um recurso para… Read More
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