“Incidente bizarro”, conta mulher que deslocou o pescoço ao bocejar Ouvir 22 de setembro de 2025 Bocejar é um reflexo natural e inofensivo, mas para a britânica Hayley Black, de 36 anos, o gesto terminou em uma emergência médica. A ex-operadora de chamadas de emergência deslocou o pescoço em 2016 após um bocejo aparentemente comum. O episódio, que quase custou sua vida, foi relembrado recentemente por ela em um vídeo nas redes sociais. “Acordei cedo e vi minha filha recém-nascida bocejando. Instintivamente, fiz o mesmo e me espreguicei. Senti uma sensação de choque percorrer metade do meu corpo e percebi que algo estava terrivelmente errado”, conta a mulher, que é mãe de dois filhos. Ao chegar ao hospital, exames iniciais não mostraram alterações, mas Hayley continuava com dor intensa e chegou a ficar com o lado direito do corpo paralisado. Somente após novos exames os médicos descobriram que duas vértebras cervicais haviam se deslocado por causa da força do bocejo. “Foi um incidente bizarro. O C6 e o C7 atingiram minha coluna quando bocejei”, explica. A cirurgia de emergência foi delicada e havia 50% de risco de a paciente não sobreviver. Além disso, os médicos alertaram a família sobre a possibilidade de ela não voltar a andar. Leia também Vida & Estilo Por que os olhos lacrimejam quando bocejamos? Saúde Boceja sem parar? Entenda quais podem ser as causas Saúde Homem quebra pescoço ao cair de cais em 50 cm de água: “Recuperando” Saúde Jovem é hospitalizado com sepse grave após espremer espinha no pescoço Apesar do risco, a operação foi bem-sucedida. “Acordei e todas as funções tinham sido restauradas, o que foi incrível. Tive muita sorte, mas ainda estou traumatizada. Até hoje não consigo bocejar sem sentir medo”, diz. Recuperação longa e mudanças na rotina O processo de recuperação foi demorado. Hayley precisou reaprender a andar e passou meses em cadeira de rodas. Ela também recebeu o diagnóstico de fibromialgia, condição crônica que causa dor generalizada, fadiga e dificuldade de concentração. Hayley Black e a família “Meu marido se tornou praticamente meu cuidador da noite para o dia. Foi muito difícil, chegamos a perder nossa casa. Ainda hoje tenho dores que descem pelos braços e pelas costas, e se não tomo a medicação, cada passo me provoca choques elétricos pela espinha”, relata. A condição também afetou sua vida profissional. “Continuo tentando voltar a trabalhar, mas acabo ficando doente por muito tempo. Não posso correr com meus filhos ou fazer exercícios como antes”, conta. Mesmo diante das limitações, Hayley tenta manter a esperança. “Sou grata pelas pequenas coisas, pelos dias bons e por estar aqui com meus filhos. Aprendi a confiar nos meus instintos e a me defender quando sei que algo está errado”, afirma. Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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