Mortes por AVC devem aumentar até 47% em 2050, aponta estudo Ouvir 10 de outubro de 2023 O número de mortes por Acidente Vascular Cerebral (AVC) poderá aumentar 47% no mundo e chegar a quase 10 milhões até 2050. O alerta foi dado por um estudo feito pela Organização Mundial do AVC, publicado nesta segunda-feira (9/10), na revista científica The Lancet. Segundo a pesquisa, se ações de monitoramento e prevenção não forem aprimoradas, o número de vítimas deve saltar de 6,6 milhões em 2020 para 9,7 milhões em 2050. Para se ter uma ideia da proporção destes números, atualmente os AVCs já matam uma população equivalente à do estado de Goiás e, caso o aumento se confirme, deve ser acrescentada à conta número semelhante à população do Mato Grosso. Leia também Saúde Alimentação saudável pode prevenir doenças cardíacas como o AVC Saúde Em comemoração de amigas, jovem confunde AVC com sintomas de droga Saúde AVC sem sequelas: entenda técnica cirúrgica que salvou vida de médico Fábia Oliveira Marieta Severo foi quem socorreu o marido durante AVC: “Sofrido, foi inacreditável” A atual presidente da Organização Mundial do AVC, a neurologista brasileira Sheila Martins, apontou que os esforços devem ser urgentes para modificar o cenário. “Precisamos de uma melhora drástica hoje, não para daqui a 10 anos”, defendeu, em comunicado à imprensa. O acidente vascular cerebral (AVC) acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem AVC deve atingir os mais pobres Atualmente, 86% das pessoas que morrem devido a um AVC são pessoas de baixa renda. Embora os números apontem para uma tendência de aumento, os pesquisadores indicam que os AVCs serão menos frequente em pessoas de alta renda. No ano de 2050, a estimativa é que 91% das vítimas sejam pessoas pobres. “Temos de examinar de perto o que está causamdo este aumento, incluindo o peso crescente dos factores de risco não controlados – especialmente a hipertensão arterial e a falta de serviços de prevenção e cuidados nestas regiões mais pobres do globo”, indica o próximo presidente da Organização Mundial do AVC, o professor Jeyaraj Pandian. Como evitar o aumento? As recomendações do estudo indicam que a prevenção do AVC deve estar focada em quatro pilares: Vigilância. Entender os números e monitorar os avanços; Prevenção. Conscientizar o público sobre o risco de ter condições associadas que levam ao AVC, tais como pressão alta, diabetes, colesterol alto, obesidade, dieta pouco saudável, estilo de vida sedentário e tabagismo; Tratamento. Tornar acessíveis os medicamentos e procedimentos cirúrgicos que tratam o problema, distribuíndos de forma apropriada; Reabilitação. Criar uma rede que permita o acesso aos cuidados pós-AVC para evitar consequências a largo prazo. Cópia de 3 Cards_Galeria_de_Fotos (2) O acidente vascular cerebral, também conhecido como AVC ou derrame cerebral, é a interrupção do fluxo de sangue para alguma região do cérebro Agência Brasil ***brain-6974397_640 O acidente pode ocorrer por diversos motivos, como acúmulos de placas de gordura ou formação de um coágulo – que dão origem ao AVC isquêmico –, sangramento por pressão alta e até ruptura de um aneurisma – causando o AVC hemorrágico Pixabay ***man-513529_640 Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como: dor de cabeça muito forte, fraqueza ou dormência em alguma parte do corpo, paralisia e perda súbita da fala Pixabay ***neurology-6952525_640 O derrame cerebral não tem cura, entretanto, pode ser prevenido em grande parte dos casos. Quando isso acontece, é possível investir em tratamentos para melhora do quadro e em reabilitação para diminuir o risco de sequelas Pixabay ***hands-2906458_640 Na maioria das vezes, acontece em pessoas acima dos 50 anos, entretanto, também é possível acometer jovens. A doença pode acontecer devido a cinco principais causas Pixabay ***cigarette-724423_640 Tabagismo e má alimentação: é importante adotar uma dieta mais saudável, rica em vegetais, frutas e carne magra, além de praticar atividade física pelo menos 3 vezes na semana e não fumar Pixabay ***hypertension-867855_640 Pressão alta, colesterol e diabetes: deve-se controlar adequadamente essas doenças, além de adotar hábitos de vida saudáveis para diminuir seus efeitos negativos sobre o corpo, uma vez que podem desencadear o AVC Pixabay ****chest-pain-6357974_640 Defeitos no coração ou vasos sanguíneos: essas alterações podem ser detectadas em consultas de rotina e, caso sejam identificadas, devem ser acompanhadas. Em algumas pessoas, pode ser necessário o uso de medicamentos, como anticoagulantes Pixabay ***woman-3083390_640 Drogas ilícitas: o recomendado é buscar ajuda de um centro especializado em drogas para que se possa fazer o processo de desintoxicação e, assim, melhorar a qualidade de vida do paciente, diminuindo as chances de AVC Pixabay ***red-blood-cell-4807214_640 Aumento da coagulação do sangue: doenças como o lúpus, anemia falciforme ou trombofilias; doenças que inflamam os vasos sanguíneos, como vasculites; ou espasmos cerebrais, que impedem o fluxo de sangue, devem ser investigados Pixabay Voltar Progredir 0 Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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