Estudo: cúrcuma é tão eficaz para tratar indigestão quanto medicamento Ouvir 13 de setembro de 2023 A cúrcuma pode ser tão eficaz para avaliar os sintomas da indigestão quanto medicamentos como o omeprazol, segundo afirmam pesquisadores da Universidade Chulalongkorn, em Bangkok. A conclusão foi divulgada na segunda-feira (11/9), em estudo publicado na revista médica BMJ. Os sintomas mais comuns da indigestão são dor e desconforto no estômago, inchaço, náusea, gases e queimação. Normalmente, a sensação é provocada pela ingestão muito veloz de alimentos, pelo consumo excessivo de líquidos e/ou por comer alimentos muito gordurosos em grande quantidade. Leia também Saúde Cúrcuma: saiba benefícios do tempero e como usar na comida Claudia Meireles Chá de cúrcuma é proibido? Aprenda a usar o açafrão sem erros Saúde Metade das pessoas no mundo têm gastrite. Conheça os sintomas Saúde O que comer no café da manhã para quem tem gastrite? O omeprazol é frequentemente indicado para tratar os sintomas, pois diminui a produção de ácido no estômago. Tratamento com cúrcuma Os pesquisadores da Universidade Chulalongkorn avaliaram como 151 pessoas, com média de idade de 50 anos, respondiam a três abordagens de tratamentos ao longo de 28 dias. Os metódos avaliados foram uso do omeprazol, uso da cúrcuma e combinação do omeprazol com a cúrcuma. O último grupo recebia duas cápsulas de 250 mg de cúrcuma quatro vezes ao dia e um comprimido de 20 mg de omeprazol uma vez ao dia. Os participantes foram avaliados novamente quanto aos sintomas na quarta e na oitava semanas de tratamento (28 e 56 semanas, respectivamente). Para tanto, os cientistas usaram um questionário para mensurar a gravidade da indigestão. O açafrão-da-terra, conhecido também como cúrcuma, é uma planta herbácea da família do gengibre Os resultados mostraram que os três grupos de voluntários apresentaram melhora dos sintomas ao final do estudo, sem diferença significativa entre as três formas de tratamento. “A curcumina e o omeprazol tiveram eficácia comparável para dispepsia. Não foram observadas diferenças significativas entre os três grupos (de participantes) e não ocorreram eventos adversos graves”, concluíram os pesquisadores. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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