Saiba o que acontece com o seu corpo quando você dorme pouco Ouvir 21 de janeiro de 2025 Uma boa noite de sono é fundamental para o equilíbrio físico e mental. A privação do sono, seja causada por insônia ou outros fatores, pode desencadear uma série de problemas graves para a saúde. De acordo com o neurologista e especialista em transtornos do sono André Ferreira, do Hospital Santa Lúcia, em Brasília, a falta de descanso adequado aumenta o tempo de vigília, gera cansaço extremo, irritabilidade e pode contribuir para o desenvolvimento de ansiedade e depressão. “Sem um sono adequado, o cérebro luta para funcionar corretamente. Com os neurônios sobrecarregados, o desempenho cognitivo é comprometido, já que não há tempo para a recuperação necessária”, explicou o especialista em entrevista anterior ao Metrópoles. Leia também Saúde O que acontece com o corpo se ficar uma semana sem dormir Saúde Dormir mais no fim de semana pode reduzir risco de doenças cardíacas Claudia Meireles Quer dormir melhor? Veja dicas para aumentar a qualidade do sono Saúde Estudo revela quantas horas dormir para envelhecer com saúde O médico alerta que o cérebro não possui mecanismos compensatórios para suprir a privação de sono, o que resulta em uma pressão fisiológica crescente para dormir. “Um dos primeiros efeitos de uma semana sem dormir é a perda de atenção. Os pacientes frequentemente relatam cansaço extremo, sonolência durante o dia e, em casos mais graves, outros prejuízos cognitivos”, destacou André. Veja o que pode acontecer com o corpo quando você dorme pouco Inflamação crônica: dormir pouco provoca uma inflamação generalizada no organismo, afetando a eficiência do sistema imunológico. Estudos mostram que a privação de sono reduz a produção de anticorpos e prejudica a resposta imunológica a vacinas; Desregulação metabólica: a falta de sono interfere no metabolismo, eleva os níveis de cortisol, aumenta a resistência à insulina e altera os hormônios que controlam a fome e a saciedade (leptina e grelina); Maior risco de doenças: a privação crônica de sono pode contribuir para o surgimento de obesidade, hipertensão e diabetes; Impactos emocionais e cognitivos: quem dorme pouco frequentemente enfrenta dificuldade de concentração, aumento de emoções negativas, como irritabilidade e ansiedade, e prejuízos na memória e desempenho cognitivo. Quantas horas de sono são o suficiente? De acordo com a nutricionista Priscila Gontijo, da empresa Puravida, o ideal é dormir, no mínimo, sete horas de qualidade por noite. “Um cérebro descansado tem maior capacidade de concentração. A privação do sono reduz o desempenho cognitivo porque o armazenamento de aprendizados e memórias ocorre justamente durante o período de descanso noturno. Quem dorme bem apresenta melhor foco, memória ativa, maior produtividade e concentração”, explicou Priscila em entrevista anterior ao Metrópoles. Benefícios de uma boa noite de sono Segundo a especialista, uma noite reparadora reflete diretamente no bem-estar físico e mental, trazendo vantagens como: Mais disposição: dormir bem é como recarregar uma bateria. Quanto melhor o sono, maior a energia para enfrentar o dia; Melhor desempenho físico: a qualidade do sono impacta diretamente o rendimento em atividades físicas. “Dormir é essencial para renovar o corpo e a mente. Quanto mais restaurador for o descanso, mais disposição a pessoa terá”, conclui Priscila. Confira algumas estratégias para melhorar a qualidade do sono Ter bons hábitos alimentares; Não beber e não fumar; Tomar café somente pela manhã; Fazer refeições leves antes de dormir; Ir para cama somente com sono; Não cochilar durante o dia; Dormir e acordar no mesmo horário inclusive nos fins de semana; Evitar o uso de telas pelo menos 90 minutos antes do horário de dormir. O neurologista alerta que se a qualidade do sono não melhorar, é importante procurar ajuda médica. Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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