Mulher descobre ter apenas 24h de vida após sentir fisgada no peito Ouvir 4 de abril de 2025 Uma mulher de 45 anos saudável e ativa fisicamente quase morreu após sentir uma fisgada no peito e os médicos errarem o seu diagnóstico. A inglesa Marie-Anne August sofria com um problema no coração chamado de dissecção aórtica, que poderia ter a matado em menos de 24 horas sem atendimento. Durante uma sessão de treinos, a mulher sentiu uma pontada no peito e rapidamente correu para o hospital. Os médicos realizaram exames de sangue e eletrocardiogramas e, a partir dos resultados, não viram tanta gravidade no quadro e a mandaram para casa com um atestado médico. Leia também Saúde Ex-fisiculturista perde 22 kg após ter sintomas ignorados por médicos Saúde Mudança climática agrava doenças cardiovasculares. Entenda Saúde Estudo: café da manhã ajuda a proteger contra doenças cardiovasculares Saúde Regiões mais ricas têm menos mortes por doenças cardiovasculares No entanto, dois dias depois, a dor de Marie-Anne se intensificou e sua família a incentivou a procurar um novo atendimento. Só no segundo hospital é que ela foi diagnosticada com dissecção aórtica, uma condição rara e grave. “Não percebi o quão sério era até chegar ao hospital. Me disseram que eu tinha menos de 24 horas de vida e que eles precisavam me operar imediatamente. O diagnóstico me pegou de surpresa porque eu achava que estava em ótima forma”, conta a funcionária pública em entrevista ao The Sun. O caso aconteceu em abril de 2024 e ela comemora um ano de sua recuperação. Sintomas de dissecção aórtica O principal sintoma da dissecção aórtica é uma dor súbita intensa no peito ou nas costas, gerando uma sensação de rasgo. Outros sintomas da condição podem incluir falta de ar, tontura, náuseas, suor, fraqueza, mãos ou pés frios, dor abdominal ou lombar e paralisia em algumas partes do corpo. Os principais fatores de risco são hipertensão arterial, histórico familiar e algumas condições genéticas que enfraquecem a parede da aorta. A nova vida de Marie-Anne A cirurgia de emergência foi bem-sucedida e a mulher voltou para casa em cinco dias. Apesar de se recuperar com a ajuda da família, Marie-Anne precisou passar por uma grande mudança de vida: ela não pode mais praticar esportes de alta intensidade, como corrida rápida e esqui, devido aos danos residuais na aorta. “Não poder realizar o que eu fazia antes é a maior perda para mim e não ter nenhuma orientação real me causa muito medo. Mas estou bastante determinada a descobrir o que posso praticar com segurança. A academia tem sido ótima, ajudando com a minha reabilitação cardíaca. Estou decidida a recuperar a saúde plena, se possível, com minhas limitações”, afirma a mulher. Marie-Anne praticava exercícios físicos com regularidade O que é dissecção aórtica? A dissecção aórtica ocorre quando há uma ruptura na parede da aorta, considerada a maior artéria do corpo. Isso pode causar um vazamento de sangue entre as camadas da parede arterial, levando a um maior risco de morte se não for tratado rapidamente. O diagnóstico da condição é difícil porque os exames comuns, como os que Marie-Anne fez, nem sempre detectam o problema. A tomografia computadorizada é o teste mais eficaz para confirmar a dissecção aórtica. O tratamento pode ser feito com medicamentos, mas, em casos graves, necessita de cirurgia de emergência para reparar a aorta. Após a recuperação, os pacientes precisam monitorar a pressão arterial e evitar atividades físicas de alta intensidade, pois podem aumentar o risco de uma nova ruptura. Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e no Canal do Whatsapp e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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