Cientistas criam teste que identifica artrite reumatoide em 10 minutos Ouvir 28 de abril de 2025 A artrite é uma das doenças mais comuns em idosos: estima-se que 50% das pessoas com mais de 65 anos tenha os sintomas da condição. Já a artrite reumatoide é uma doença crônica que afeta uma a cada 100 pessoas ao longo da vida. Apesar dos nomes semelhantes, as condições têm causas e tratamentos diferentes — por isso, é essencial diferenciá-las com agilidade. Até o momento, o diagnóstico é feito a partir de exames de raio-x, ressonância e sangue. Porém, cientistas coreanos conseguiram desenvolver um teste que faz o diagnóstico diferencial em apenas 10 minutos. Os resultados foram publicados online em 30 de março e estarão na edição impressa de abril da revista Small. Leia também Saúde Artrite: médico de Harvard indica exercícios para acabar com a dor Saúde Menopausa piora as dores da artrite reumatoide, sugere estudo Claudia Meireles Nutricionista cita 4 alimentos a serem evitados por quem tem artrite Saúde Menina de apenas 6 anos é diagnosticada com artrite. Entenda o caso Sintomas da artrite reumatoide O diagnóstico de artrite reumatoide é feito quando pelo menos 4 dos seguintes critérios estão presentes por pelo menos 6 semanas: Rigidez nas articulações no período da manhã, com duração de pelo menos 1 hora. Artrite em pelo menos três áreas articulares. Artrite de articulações das mãos, punhos, articulação do meio dos dedos e entre os dedos e a mão. Artrite simétrica (por exemplo, no punho esquerdo e no direito). Presença de nódulos reumatoides. Presença de Fator Reumatoide no sangue. Alterações radiográficas em mãos e punhos. O novo exame analisa o fluido sinovial, um líquido que lubrifica as articulações, ampliando sinais ópticos expelidos pelas moléculas em milhões de vezes. Os dados são analisados por uma inteligência artificial e, caso o diagnóstico de artrite reumatoide seja confirmado, a tecnologia ainda consegue determinar o grau de severidade da doença. Segundo os cientistas, a técnica tem precisão de 94% no diagnóstico e 95% na severidade. “Se essa tecnologia for comercializada, ela não só auxiliará no diagnóstico, mas também será muito útil no monitoramento do progresso do tratamento. Também planejamos continuar expandindo nossa pesquisa para cobrir uma gama mais ampla de doenças no futuro”, disse o principal autor do estudo, Ho Sang Jung, em comunicado à imprensa. Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e no Canal do Whatsapp e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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