Evitar açúcar até os mil dias de vida protege o coração aos 60 anos Ouvir 24 de novembro de 2025 Restringir o consumo de açúcar na gravidez e nos primeiros mil dias de vida do bebê, até aproximadamente os 2 anos e meio, pode resultar em menor risco de doenças cardiovasculares no futuro. Isso é o que indica um estudo publicado em outubro na revista científica The BMJ. A pesquisa, feita com participantes do Reino Unido, mostrou que crianças que não têm contato com açúcar no início da vida correm 25% menos risco de ataques cardíacos quando chegam aos 60 e 70 anos. Elas também demonstraram correr menor risco de insuficiência cardíaca (-26%), de arritmias cardíacas (-24%), de acidente vascular cerebral (AVC) (-31%) e de doenças cardiovasculares em geral (-20%) a longo prazo, quando comparadas com as que comeram o alimento desde sempre. Leia também Vida & Estilo Em pequenas quantidades, esta sobremesa pode fazer bem ao coração Saúde Beterraba: saiba como o tubérculo pode ajudar a proteger o coração Saúde Síndrome do coração de feriado: condição pode causar arritmia e AVC Saúde Síndrome do coração partido: conheça a doença que simula um infarto O estudo investigou aproximadamente 63 mil adultos britânicos nascidos no início da década de 1950. O recorte temporal foi escolhido porque entre os anos de 1942 e 1953, o governo local racionou o açúcar como uma estratégia alimentar durante a guerra. A imposição terminou em 1954. Para chegar aos resultados, ambos grupos foram comparados. “A exposição ao racionamento de açúcar durante os primeiros mil dias de vida foi associada a menores riscos cardiovasculares na idade adulta e a índices cardíacos ligeiramente mais favoráveis, sugerindo benefícios cardiovasculares a longo prazo da restrição de açúcar nos primeiros anos de vida”, apontam os pesquisadores no artigo. 12 imagensFechar modal.1 de 12 De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), doenças cardiovasculares são algumas das principais causas de mortes no Brasil. Segundo a instituição, a maioria dos óbitos poderiam ser evitados ou postergados com cuidados preventivos e medidas terapêuticas Peter Dazeley/ Getty Images2 de 12 Para a SBC, a prevenção e o tratamento adequado dos fatores de risco e das doenças do coração podem ser o suficientes para reverter quadros graves. Para isso, é necessário saber identificar os principais sintomas de problemas cardiovasculares e tratá-los, caso apresente algum deles bymuratdeniz/ Getty Images3 de 12 Dentre as doenças cardiovasculares que mais fazem vítimas fatais, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) se destaca. Ele é causado devido à presença de placas de gordura que entopem os vasos sanguíneos cerebrais. Entre os sintomas estão: dificuldade para falar, tontura, dificuldade para engolir, fraqueza de um lado do corpo, entre outros KATERYNA KON/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images4 de 12 Imagem ilustrativa de pessoa com dor no peito katleho Seisa/Getty Images5 de 12 A cardiomiopatia é outra grave doença que acomete o coração. A enfermidade, que deixa o músculo cardíaco inflamado e inchado, pode enfraquecer o coração a ponto de ser necessário realizar transplante. Entre os sintomas da doença estão: fraqueza frequente, inchaços e fadiga SolStock/ Getty Images6 de 12 O infarto do miocárdio acontece quando o fluxo sanguíneo no músculo miocárdio é interrompido por longo período. A ausência do sangue na região pode causar sérios problemas e até a morte do tecido. Obesidade, cigarro, colesterol alto e tendência genética podem causar a doença. Entre os sintomas estão: dor no peito que dura 20 minutos, formigamento no braço, queimação no peito, etc. KATERYNA KON/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images7 de 12 Uma das doenças do coração mais comuns, e grave é a insuficiência cardíaca. Ela é caracterizada pela incapacidade do coração de bombear o sangue para o organismo. A enfermidade provoca fadiga, dificuldade para respirar, fraqueza, etc. Entre as principais causas da enfermidade estão: infecções, diabetes, hábitos não saudáveis, etc. bymuratdeniz/ Getty Images8 de 12 A doença arterial periférica, assim como a maioria das doenças do coração, é provocada pela formação de placas de gordura e outras substâncias nas artérias que levam o sangue para membros inferiores do corpo, como pés e pernas. Colesterol alto e tabagismo contribuem para o problema. Entre os sintomas estão: feridas que não cicatrizam, disfunção erétil e inchaços no corpo manusapon kasosod/ Getty Images9 de 12 Causada por bactérias, fungos ou vírus de outras partes do corpo que migram para o coração e infeccionam o endocárdio, a endocardite é uma doença que pode causar calafrios, febre e fadigas. O tratamento da doença dependerá do quadro do paciente e, algumas vezes, a cirurgia pode ser indicada FG Trade/ Getty Images10 de 12 Causada devido à inflamação de outros músculos cárdicos, a miocardite pode causar enfraquecimento do coração, frequência cardíaca anormal e morte súbita. Dores no peito, falta de ar e batimentos cardíacos anormais são alguns dos principais sintomas Peter Dazeley/ Getty Images11 de 12 Além dos sintomas comuns de cada uma das doenças cardiovasculares, cansaço excessivo sem motivo aparente, enjoo ou perda do apetite, dificuldade em respirar, inchaços, calafrio, tonturas, desmaio, taquicardia e tosse persistente podem ser sinais de problemas no coração Peter Dazeley/ Getty Images12 de 12 Segundo a cartilha de Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), apesar de alguns casos específicos, é possível prevenir problemas no coração mantendo bons hábitos alimentares, praticando exercícios físicos e cuidando da mente andresr/ Getty Images Por que esse efeito acontece no coração? A proteção tem relação com o desenvolvimento do corpo humano: durante os primeiros mil dias de vida, os órgãos estão evoluindo e os sistemas biológicos também estão estabelecendo a forma como irão funcionar por décadas. Sem a ingestão de açúcar, a proteção cardiovascular se torna maior a longo prazo, já que em excesso o alimento é responsável por doenças crônicas, como diabetes e obesidade. Atualmente, as recomendações alimentares preveem um consumo limitado de açúcar durante a gravidez e após o nascimento e os primeiros anos das crianças. A diretriz é importante para evitar doenças crônicas, assim como apontado pelo estudo recente. “Nossos achados fornecem implicações para futuras pesquisas, visando intervenções mais refinadas. Estudos adicionais devem investigar as exposições dietéticas em nível individual e considerar a interação entre fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida para desenvolver estratégias de prevenção mais personalizadas”, apontam os pesquisadores. Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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