Cientistas descobrem que existem 5 tipos diferentes de Alzheimer Ouvir 9 de janeiro de 2024 Um grupo de cientistas holandeses anunciou, nesta terça-feira (9/1), uma descoberta que pode mudar a forma com que o Alzheimer é tratado. Eles afirmam que a doença tem pelo menos cinco tipos diferentes, por isso, alguns medicamentos podem ser mais ou menos eficazes para alguns pacientes. A descoberta foi publicada nesta terça-feira (9/1), na revista Nature Aging. O Alzheimer é uma doença com impacto devastador tanto para os pacientes quanto para os familiares à medida que evolui. Alterações na memória e na personalidade, perda da capacidade de realizar tarefas simples do cotidiano, e incontinência urinária e fecal são alguns dos sintomas desse quadro que afeta aproximadamente 1 milhão de pessoas no Brasil. Leia também Saúde Bactéria comum pode estar ligada ao risco de Alzheimer. Entenda Vida & Estilo Confira benefícios do peixe que previne Alzheimer e reduz o colesterol Saúde Estudo sugere o que comer ao longo do dia para evitar o Alzheimer Saúde Uma xícara de morango ou mirtilo por dia previne Alzheimer, diz estudo O desenvolvimento da doença está associada ao acúmulo de proteínas amiloide e tau no cérebro, mas também está relacionado a outros processos biológicos, como a inflamação e o crescimento de células nervosas Os pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Amsterdã (UMC, na sigle em inglês), Alzheimer Center Amsterdam, e Maastricht University examinaram 1.058 proteínas no líquido cefalorraquidiano de 419 pessoas diagnosticadas com Alzheimer. 3 Cards_Galeria_de_Fotos (2) Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas PM Images/ Getty Images ***Foto-medico-olhando-tomografia.jpg Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista Andrew Brookes/ Getty Images ***Foto-mulher-com-a-mao-na-cabeca.jpg Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce Westend61/ Getty Images ***Foto-idoso-com-as-maos-na-cabeca.jpg Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano urbazon/ Getty Images ***Foto-pessoa-andando-em-um-labirinto.jpg Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença OsakaWayne Studios/ Getty Images ***Foto-idoso-com-as-maos-na-cabeca-2.jpg Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns Kobus Louw/ Getty Images ***Foto-medicos-olhando-tomografia.jpg Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença Rossella De Berti/ Getty Images ***Foto-maos-em-cima-da-mesa-segurando-remedio.jpg O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida Towfiqu Barbhuiya / EyeEm/ Getty Images Voltar Progredir 0 Eles descobriram que existem cinco variantes biológicas neste grupo. A primeira delas é caracterizada pelo aumento da produção de proteína amilóide. Na segunda, a barreira hematoencefálica é rompida e há uma produção reduzida de amilóide e um menor crescimento de células nervosas. Além disso, as variantes diferem no grau de síntese das proteínas, no funcionamento do sistema imunológico e no funcionamento do órgão que produz o líquido cefalorraquidiano. De acordo com os pesquisadores, os pacientes com diferentes variantes do Alzheimer também apresentaram diferenças em outros aspectos da doença, como a rapidez com que ela evolui. Essas descobertas sugerem que os medicamentos só funcionam para uma variante da doença. Ou seja, os que inibem a produção de amilóide funcionam para pessoas com a variante com produção aumentada de amilóide, mas podem ser prejudiciais para aqueles com a variante com produção diminuída de amilóide. A próxima etapa do estudo será investigar essa suspeita, para entender se as variantes do Alzheimer reagem de forma diferente aos medicamentos. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Notícias Dengue: saiba cuidados recomendados para pacientes grávidas 22 de fevereiro de 2024 O Brasil vive uma das maiores epidemias de dengue de sua história. Nessa quarta-feira (21/2), o país ultrapassou os 700 mil casos prováveis da doença, mais que o triplo do registrado no mesmo período de 2023. Os casos subiram em todas as faixas populacionais e regiões do país — as… Read More
Notícias Whey protein falsificado: saiba como reconhecer suplemento pirata 16 de fevereiro de 2024 O suplemento alimentar whey protein não escapou do destino dos produtos que fazem muito sucesso. Versões falsificadas do concentrado de proteínas estão sendo vendidas clandestinamente. Além de não produzir os efeitos esperados, o whey protein pirata pode fazer muito mal à saúde. Desde 2022, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária… Read More
Notícias Dia mundial do sono: o que é ciclo circadiano e como ajustá-lo 15 de março de 2024 Na execução de tarefas rotineiras, as pessoas não costumam perceber que alguns processos naturais ocorrem em horários específicos e de forma cadenciada. É o que a ciência chama de ciclo circadiano, ou seja, as funções biológicas que o organismo realiza ao longo de 24 horas. De acordo com Lorena Antunes,… Read More