Biólogo tatua Aedes aegypti no braço em “homenagem” ao mosquito Ouvir 27 de março de 2024 Após anos trabalhando no combate ao mosquito Aedes aegypti, principal vetor transmissor da dengue, um biólogo do litoral paulista se sentiu tão marcado por suas pesquisas que decidiu tatuar o inseto em seu braço. Fábio Lopes Corrêa da Silva, de São Vicente (SP), pesquisa o ciclo de vida do mosquito desde 1996 e decidiu tatuar o inseto em seu antebraço direito há quatro anos. Leia também Artigos A longa visita do Aedes brasilicus (por José Sarney) Brasil Alckmin une Beyoncé e Aedes no mesmo post: “Ela veio e a dengue vai” Saúde Cajuzinho-do-cerrado e alecrim podem eliminar larvas de Aedes aegypti Saúde Chikungunya: veja os sintomas da doença transmitida pelo Aedes aegypti “Fico feliz em receber esta espécie de homenagem por um trabalho desenvolvido por metade de minha vida”, disse ele em postagem nas redes sociais após a repercussão do caso. 3 Cards_Galeria_de_Fotos (4) A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte Joao Paulo Burini/Getty Images ***Foto-mosquito-da-dengue.jpg O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias Joao Paulo Burini/ Getty Images ***Foto-mosquito-da-dengue-2.jpg A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos Joao Paulo Burini/ Getty Images ***Foto-mosquito-da-dengue-3.jpg No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles — ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes Bloomberg Creative Photos/ Getty Images ***Foto-pessoa-olhando-termometro.jpg Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos Guido Mieth/ Getty Images ***Foto-pessoa-deitada-em-maca-hospitalar.jpg No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte Peter Bannan/ Getty Images ***Foto-pessoa-em-frente-a-vaso-vomitando.jpg Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue Piotr Marcinski / EyeEm/ Getty Images ***Foto-pessoa-sentada-em-cama-de-hospital.jpg Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão Image Source/ Getty Images ***Foto-pessoa-deitada-no-chao.jpg Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada Getty Images ***Foto-pessoa-segurando-remedio-nas-maos.jpg Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona para aliviar os sintomas Guido Mieth/ Getty Images ***Foto-pessoa-deitada-em-maca-hospitalar-2.jpg Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas Getty Images Voltar Progredir 0 Uma vida dedicada à dengue Em entrevista ao G1, o biólogo conta que embora seja necessário trabalhar como sociedade para diminuir a quantidade de mosquitos da espécie no Brasil para controlar a dengue, ainda não existem meios para erradicá-lo. “Hoje, é impossível a gente retirar o mosquito do território nacional. Não tem mais como erradicar o Aedes aegypti do Brasil. Ele veio para ficar”, afirma. Sobre a tatuagem, ele falou que “infelizmente” o mosquito faz parte da vida dele: “Na verdade, para mim é um parceiro. Metade da minha vida foi lidando com esse mosquito”, conclui. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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