Exame de sangue consegue prever Parkinson com 7 anos de antecedência Ouvir 19 de junho de 2024 Com o envelhecimento da população mundial, as doenças degenerativas provavelmente se tornarão cada vez mais frequentes. Atualmente, o diagnóstico das condições se dá de forma atrasada, prejudicando o tratamento. Pessoas com Parkinson, por exemplo, normalmente descobrem que têm a doença só quando 60% das células produtoras de dopamina já foram perdidas. Os sintomas mais leves da degeneração demoram a ser identificados, pois incluem transtornos de humor e perturbações durante o sono REM. Na busca por opções de diagnóstico precoce, cientistas da University College London, no Reino Unido, conseguiram identificar oito proteínas no sangue que podem prever o desenvolvimento da doença até sete anos antes dos primeiros sintomas. Leia também Saúde Beber café pode proteger cérebro do Parkinson, sugere pesquisa Saúde Além dos tremores: conheça os sintomas mais comuns do Parkinson Claudia Meireles Remédio contra diabetes pode ajudar a retardar avanço do Parkinson Saúde Transplante de fezes pode aliviar os sintomas do Parkinson, diz estudo Foram analisadas amostras de sangue de 99 pessoas recém diagnosticadas com Parkinson, 72 com distúrbio no sono REM e 26 indivíduos saudáveis. Os cientistas encontraram 23 biomarcadores potenciais para identificar a doença degenerativa e, com a ajuda de uma inteligência artificial, chegaram às oito proteínas. As macromoléculas estão envolvidas na inflamação, coagulação sanguínea e desenvolvimento bioquímico das células. Se presentes no sangue do paciente com distúrbio no sono REM, o exame conseguiu identificar a doença com uma eficácia de 80% e até sete anos de antecedência dos primeiros sintomas físicos. Os resultados foram publicados nessa terça (18/6) na revista científica Nature Communications. Exame de sangue e Parkinson “Enquanto novas terapias se tornam disponíveis para tratar o Parkinson, precisamos diagnosticar os pacientes antes que desenvolvam os sintomas. Não podemos reviver as células do cérebro e, por isso, precisamos proteger as que temos”, explica o autor sênior do estudo, Kevin Mills. Com financiamento suficiente, os pesquisadores acreditam que o exame pode estar disponível para a população no Reino Unido em dois anos. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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