Veja imagens de como o amor se manifesta no cérebro Ouvir 27 de agosto de 2024 O amor tem muitas formas: o sentimento se expressa na relação com parentes, com interesses românticos, consigo mesmo e até no apego às ideias. Ainda não se sabia, entretanto, que diferentes áreas do cérebro eram ativadas de acordo com essa multiplicidade de sentimentos. Pesquisadores da Universidade Aalto, na Finlândia, criaram um mapa de como os diferentes tipos de amor se manifestam no cérebro, e qual a intensidade de atividade cerebral que eles inspiram. Os cientistas fizeram ressonâncias magnéticas em voluntários para medir a expressão dos sentimentos e publicaram as conclusões em um artigo na revista científica Cerebral Cortex, na última segunda-feira (26/8). A pesquisa foi feita com 55 voluntários (29 mulheres e 26 homens), com idades entre 28 e 53 anos. Todos os participantes tinham de ter ao menos um filho e estar em uma relação romântica no momento da pesquisa. Leia também Saúde Dia do Amor: entenda como o sentimento contribui com a saúde Pouca vergonha Psicóloga alerta: apps de namoro podem acabar com a sua saúde mental Conteúdo especial Rossandro Klinjey e Daniela Migliari: o valor do autoamor para a saúde Celebridades Ex-namorados, Marisa Monte e Nando Reis trocam elogios na web Durante os exames, os voluntários receberam dois tipos de estímulos. Havia histórias narradas que descreviam cenários de manifestação do amor, como um encontro com o parceiro ideal ou imagens ilustrativas de diferentes tipos de relação humana. Em questionários prévios aos exames, os voluntários foram orientados a descrever as relações afetivas que tinham para deixá-los mais estimulados às mensagens dos testes Ao comparar as imagens, os pesquisadores descobriram que o amor pelos filhos gera a atividade cerebral mais intensa, seguido de perto pelo amor romântico. “No amor dos pais houve uma ativação profunda no sistema de recompensa do cérebro e isso não foi visto em nenhum outro tipo de afeto, com uma maior ativação de sistemas de prazer e de áreas sociais do cérebro”, explicou o filósofo Pärttyli Rinne, pesquisador que investiga há 10 anos o mapeamento dos sentimentos no organismo. Rinne foi responsável por liderar o estudo. Os pesquisadores também descobriram que os estímulos sonoros geravam respostas mais espalhadas no cérebro, levando a mais conexões neurais do que as imagens. Saiba quais são as áreas do cérebro mais ativadas pelo amor Os pesquisadores observaram também que o amor por pessoas costuma ativar as mesmas áreas do órgão, mas em intensidades diferentes. Já o afeto por bichos ou pela natureza manifesta-se em áreas ligadas à visão. No entanto, para aqueles que são pais de pet, as áreas ativadas também foram as associadas aos comportamentos sociais e isso revelou, em comprovação de entrevistas posteriores, quais eram os participantes que tinham animais domésticos ou não. As pessoas também se sentiram mais estimuladas por fotos dos pets do que pelos áudios que narravam histórias de encontros com os animais. Em todos os casos as regiões do cérebro mais ativadas pelos estímulos foram: o córtex cingulado anterior (CCA), o pré-cúneo, o tálamo e o tronco cerebral. Veja as imagens de como o amor se manifesta Imagem mostra áreas do cérebro que foram ativadas conforme diferentes estímulos relacionados ao amor Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Fuja do calor! Saiba 5 benefícios em tomar banho gelado 15 de novembro de 2023 Desde o último domingo (12/11), o Brasil enfrenta uma onda de calor que vem desafiando a população a se manter fresquinha. As temperaturas pelo país ultrapassam os 30 ºC, o que pode afetar as noites de sono, atividades diárias, e até mesmo causar problemas de saúde. Uma forma de driblar… Read More
Notícias Musculação faz bem para a saúde do cérebro de idosos, diz estudo 26 de setembro de 2023 Os idosos que praticam exercícios aeróbicos e de musculação conseguem preservar melhor a saúde do cérebro em comparação com pessoas da mesma idade sedentárias, segundo estudo feito por psicólogos da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos. Publicada na revista GeroScience, a pesquisa mostra que os benefícios da atividade física para a… Read More
Luz azul de telas não é suficiente para atrapalhar o sono, diz estudo 25 de agosto de 2024 Nos últimos anos, a ciência vem discutindo se o uso de dispositivos eletrônicos antes de dormir faz a diferença na qualidade do sono. A famosa luz azul poderia interferir com a capacidade da melatonina, o hormônio do sono, e, por isso, existe a recomendação de não usar celular ou assistir… Read More