Abraço e massagem: estudo confirma os benefícios do toque para a saúde Ouvir 13 de abril de 2024 Abraço, massagem, e até um aperto de mão: o toque faz parte da cultura e pode até fazer bem para a saúde. Um estudo publicado na segunda (8/4) na revista científica Nature Human Behaviour mostra que o hábito pode diminuir a dor, depressão e ansiedade, além trazer melhora para o bem estar. O estudo foi conduzido por cientistas da Alemanha e Países Baixos. Foram analisados dados de 134 pesquisas envolvendo 13 mil adultos — alguns estudaram toque entre pessoas, outros entre humanos e objetos, e por último, indivíduos que não receberam nenhum tipo de toque. Leia também Saúde Estudo: abraço ajuda mulheres a lidarem com o estresse, mas não homens Saúde Lambeijos: especialistas explicam se beijar o pet faz mal para a saúde Pouca vergonha Beijo de língua pode estar relacionado à desigualdade social; entenda Saúde Mulher faz massagem facial que viralizou no TikTok e descobre câncer Um dos levantamentos mostrou, por exemplo, que idosos com demência que receberam 20 minutos de massagem diariamente durante seis semanas se tornaram menos agressivos e tiveram menos marcadores de estresse no sangue. Outro estudo descobriu que jovens que faziam carinho em um bebê robô sentiam menos dor do que pessoas que não encostaram em nada. Os dados também dizem que pessoas doentes são mais suscetíveis aos benefícios do toque do que as saudáveis, e não importa a fonte de contato — tanto faz se vem de um conhecido, ou um profissional de saúde. Toque essencial para bebês De acordo com o estudo, bebês recém-nascidos são os maiores beneficiados pelo toque, principalmente o feito pele a pele. Porém, nesses casos, o contato funciona melhor se for dos pais do que de um estranho. Os pesquisadores acreditam que o cheiro ou a forma que a mãe e o pai seguram o neném faz a diferença. “Se falava muito sobre que o toque é bom, saudável e algo que todos precisamos. Mas, na verdade, ninguém tinha olhado para o assunto a partir de uma perspectiva ampla, de uma visão geral”, afirma a neurocientista Rebecca Boehme, da Universidade de Linkoping, na Suécia, em entrevista ao jornal The New York Times. Ela revisou o estudo antes da publicação científica. As mulheres se beneficiam mais do que os homens, e pessoas da América do Sul também são mais sensíveis aos efeitos do contato. O toque na cabeça também é mais eficaz: a região é rica em terminações nervosas. Porém, os cientistas lembram que o toque só é benefíco para a saúde se for bem-vindo e consensual. Caso a pessoa não se sinta confortável com o contato, vai ficar mais estressada e a situação traz malefícios ao organismo. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Notícias Menina fica sem andar após contrair grave infecção em banheira 14 de novembro de 2023 Um momento relaxante em uma banheira de hidromassagem levou a pequena britânica Poppy Burns, de 12 anos, a desenvolver uma infecção de pele. Mãe da criança, a fotógrafa Georgina Burns julgava que o problema estava resolvido após o tratamento com antibióticos recomendado pelos médicos. No entanto, um incidente durante um… Read More
Mudança climática: mortes por calor podem triplicar até fim do século 18 de setembro de 2024 *O artigo foi escrito pelo professor de Pós-Graduação em Gerontologia da Universidade de São Paulo (USP) Jorge Felix, e publicado na plataforma The Conversation Brasil. Qual a relação entre o envelhecimento da população e as mudanças climáticas, os dois fenômenos humanos e ambientais mais impactantes do século 21 até aqui?… Read More
Saiba como proteger a pele da poluição das queimadas 17 de setembro de 2024 Um estudo realizado na América do Norte mostrou que, após os incêndios florestais do ano passado, houve um aumento nas queixas de problemas de pele em pacientes com dermatite atópica, além de uma piora nas irritações. Com a atual poluição severa causada pelas queimadas no Brasil, o mesmo cenário pode… Read More