Amamentação prolongada diminui risco de obesidade infantil, diz estudo Ouvir 15 de janeiro de 2024 A amamentação por mais de seis meses está associada a um baixo risco de obesidade infantil, de acordo com um estudo apresentado na Reunião Anual da Associação Europeia para o Estudo da Diabetes (EASD), que aconteceu na Alemanha em outubro de 2023. O ato de amamentar posterga o consumo de fórmulas infantis e de bebidas gaseificadas, que são associadas a níveis elevados de gordura e açúcar no sangue. O estudo foi conduzido por pesquisadores do Anschutz Medical Campus da Universidade do Colorado, dos Estados Unidos. Leia também Saúde Alto risco: uma em cada cinco mães brasileiras faz amamentação cruzada Saúde Amamentação: chance de sucesso é maior quando pai considera importante Saúde Amamentação afeta risco de obesidade da criança aos 9 anos, diz estudo Ponto de vista Amamentação saudável exige esforço coletivo e apoio no trabalho A equipe de pesquisa analisou os dados de mais de 700 pares de mães e filhos que participaram do estudo Healthy Start. Em 2015, o levantamento avaliou como a situação da gravidez e o estilo de vida da mãe podem influenciar o desenvolvimento da criança. As mães tinham idade média de 29 anos no recrutamento e 51% dos bebês eram meninos. Os filhos tinham entre seis e 18 meses. Os pesquisadores agruparam os bebês conforme a duração da amamentação, a idade em que começaram a comer alimentos complementares e quando iniciaram ao consumo de refrigerantes. Um grupo que inclui apenas crianças que nunca foram amamentadas. Dos bebês analisados: 65% foram amamentados por pelo menos seis meses; 73% foram introduzidos a alimentos complementares aos 5 meses ou mais; 86% foram introduzidos ao refrigerante após os 18 meses. Aos nove anos de idade, os jovens amamentados pelo período mínimo de seis de meses apresentaram 3,5% mais gordura corporal em comparação com aqueles que foram amamentados por mais tempo. Já os consumidores de refrigerante antes dos 18 meses tinham 7,8% mais gordura corporal aos nove anos em comparação com aqueles que consumiram bebidas gaseificadas pela primeira vez aos 18 meses ou mais tarde. Amamentação adequada Segundo a pesquisadora Catherine Cohen, o ideal seria prolongar o período de amamentação para além de seis meses. “Embora este estudo não possa elucidar os potenciais mecanismos em jogo, pesquisas anteriores sugerem que a ligação entre a amamentação e o risco de obesidade pode ser causada por diferenças entre a composição nutricional do leite humano e a fórmula infantil”, afirma, em comunicado à imprensa. O Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam a amamentação até os dois anos de idade ou mais, sendo somente leite materno nos primeiros 6 meses, sem necessidade de sucos, chás, água ou outros alimentos. “As nossas descobertas somam-se ao conjunto mais amplo de evidências que apoiam os potenciais benefícios da amamentação para a saúde, tanto para as mães como para os seus filhos. É claro que são necessários estudos adicionais para confirmar se os nossos resultados também são generalizáveis para outras populações”, aponta Catherine. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Notícias Última refeição tarde da noite favorece ganho de peso e gordura 7 de novembro de 2023 O hábito de fazer refeições muito tarde aumenta o risco de obesidade e de desenvolver complicações relacionadas à síndrome metabólica, como diabetes, Acidente Vascular Cerebral (AVC), entre outras condições. Isso é o que aponta um estudo inédito da Universidade Federal de Uberlândia, publicado no Clinical Nutrition, que trata de uma… Read More
Notícias Ora-pro-nóbis: saiba como consumir a planta proteica diariamente 14 de fevereiro de 2024 A ora-pro-nóbis é uma planta alimentícia não convencional (Panc) de grande valor nutricional e extremamente proteica. É possível encontrar dois gramas de proteína em 25 g de folha, o que torna a hortaliça muito atrativa para os adeptos da dieta sem carne animal e pessoas que apostam em um cardápio… Read More
Notícias Gordura abdominal pode aumentar o risco de Alzheimer. Entenda 28 de fevereiro de 2024 O acúmulo de gordura abdominal já foi relacionado a vários problemas de saúde, como o risco de doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e problemas nas articulações. Um estudo publicado na revista Obesity, nessa terça-feira (27/2), mostra que as pessoas de meia-idade com histórico familiar de Alzheimer e maior quantidade de… Read More