Cirurgiões reanimam coração de bebê fora do corpo durante transplante Ouvir 21 de julho de 2025 Cirurgiões das universidades Duke e de Vanderbilt, nos Estados Unidos, conseguiram reanimar o coração de um bebê que havia parado de pulsar por mais de cinco minutos. O órgão foi retirado do doador após a confirmação da morte circulatória, e transplantado para um recém-nascido de 3 meses após voltar a bater na mesa de operação. O procedimento, realizado de forma inédita, foi um sucesso. O bebê que recebeu o coração apresentou função cardíaca normal nos seis meses seguintes, sem sinais de rejeição, segundo os relatórios publicados no New England Journal of Medicine por cada universidade (aqui e aqui) em 16 de julho. “Esta inovação nasceu da necessidade”, afirmou o médico Joseph Turek, líder da pesquisa e chefe de cirurgia cardíaca pediátrica da Duke Health. “Estávamos determinados a encontrar uma maneira de ajudar as crianças menores e mais doentes, que antes não tinham acesso à doação de corações por sistemas que permitam manter os órgãos funcionando fora do corpo”. Leia também Distrito Federal Operação vital: CBMDF realiza transporte de coração para transplante São Paulo PM ajuda bebê que precisava de transplante de fígado e de coração Esportes Novo coração para um gigante: ex-jogador da NBA consegue transplante Celebridades Faustão: relembre última internação e transplante rápido de coração Como foi feito o transplante de coração? Com autorização da família do doador, os médicos usaram uma máquina desenvolvida especificamente para o procedimento. O sistema continha oxigenador, bomba centrífuga e um reservatório para coleta do sangue expelido durante a reanimação. Os aparelhos já existentes para manter órgãos vivos fora do corpo não funcionam para corações de bebês. As dimensões exigem soluções em escala reduzida, ajustadas às particularidades anatômicas dos recém-nascidos. A técnica adotada foi a desenvolvida pela equipe da Universidade de Vanderbilt, que preserva o coração do bebê doador logo após a morte. Ela utiliza uma pinça na aorta e uma solução oxigenada para isolar a circulação do coração, preservando sua saúde após a morte do bebê. 12 imagensFechar modal.1 de 12 De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), doenças cardiovasculares são algumas das principais causas de mortes no Brasil. Segundo a instituição, a maioria dos óbitos poderiam ser evitados ou postergados com cuidados preventivos e medidas terapêuticas Peter Dazeley/ Getty Images2 de 12 Para a SBC, a prevenção e o tratamento adequado dos fatores de risco e das doenças do coração podem ser o suficientes para reverter quadros graves. Para isso, é necessário saber identificar os principais sintomas de problemas cardiovasculares e tratá-los, caso apresente algum deles bymuratdeniz/ Getty Images3 de 12 Dentre as doenças cardiovasculares que mais fazem vítimas fatais, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) se destaca. Ele é causado devido à presença de placas de gordura que entopem os vasos sanguíneos cerebrais. Entre os sintomas estão: dificuldade para falar, tontura, dificuldade para engolir, fraqueza de um lado do corpo, entre outros KATERYNA KON/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images4 de 12 Imagem ilustrativa de pessoa com dor no peito katleho Seisa/Getty Images5 de 12 A cardiomiopatia é outra grave doença que acomete o coração. A enfermidade, que deixa o músculo cardíaco inflamado e inchado, pode enfraquecer o coração a ponto de ser necessário realizar transplante. Entre os sintomas da doença estão: fraqueza frequente, inchaços e fadiga SolStock/ Getty Images6 de 12 O infarto do miocárdio acontece quando o fluxo sanguíneo no músculo miocárdio é interrompido por longo período. A ausência do sangue na região pode causar sérios problemas e até a morte do tecido. Obesidade, cigarro, colesterol alto e tendência genética podem causar a doença. Entre os sintomas estão: dor no peito que dura 20 minutos, formigamento no braço, queimação no peito, etc. KATERYNA KON/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images7 de 12 Uma das doenças do coração mais comuns, e grave é a insuficiência cardíaca. Ela é caracterizada pela incapacidade do coração de bombear o sangue para o organismo. A enfermidade provoca fadiga, dificuldade para respirar, fraqueza, etc. Entre as principais causas da enfermidade estão: infecções, diabetes, hábitos não saudáveis, etc. bymuratdeniz/ Getty Images8 de 12 A doença arterial periférica, assim como a maioria das doenças do coração, é provocada pela formação de placas de gordura e outras substâncias nas artérias que levam o sangue para membros inferiores do corpo, como pés e pernas. Colesterol alto e tabagismo contribuem para o problema. Entre os sintomas estão: feridas que não cicatrizam, disfunção erétil e inchaços no corpo manusapon kasosod/ Getty Images9 de 12 Causada por bactérias, fungos ou vírus de outras partes do corpo que migram para o coração e infeccionam o endocárdio, a endocardite é uma doença que pode causar calafrios, febre e fadigas. O tratamento da doença dependerá do quadro do paciente e, algumas vezes, a cirurgia pode ser indicada FG Trade/ Getty Images10 de 12 Causada devido à inflamação de outros músculos cárdicos, a miocardite pode causar enfraquecimento do coração, frequência cardíaca anormal e morte súbita. Dores no peito, falta de ar e batimentos cardíacos anormais são alguns dos principais sintomas Peter Dazeley/ Getty Images11 de 12 Além dos sintomas comuns de cada uma das doenças cardiovasculares, cansaço excessivo sem motivo aparente, enjoo ou perda do apetite, dificuldade em respirar, inchaços, calafrio, tonturas, desmaio, taquicardia e tosse persistente podem ser sinais de problemas no coração Peter Dazeley/ Getty Images12 de 12 Segundo a cartilha de Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), apesar de alguns casos específicos, é possível prevenir problemas no coração mantendo bons hábitos alimentares, praticando exercícios físicos e cuidando da mente andresr/ Getty Images Três casos de sucesso A equipe de Vanderbilt conseguiu recuperar três corações com o novo método. Todos foram transplantados com sucesso e os pacientes receptores apresentaram bom desempenho nos exames pós-operatórios. Mesmo no caso em que o coração parou por cinco minutos durante o procedimento, eles alcançaram o objetivo. A técnica de cirurgia ousada reforça a viabilidade da reanimação extracorpórea como alternativa para aumentar o número de transplantes cardíacos em bebês. Nos Estados Unidos, 20% das crianças em fila de espera morrem antes de receber um órgão compatível. Segundo os pesquisadores, a técnica de reanimação na mesa pode ampliar em até 30% o número de corações disponíveis para transplantes. Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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