A coativação muscular é o termo usado para descrever a ativação simultânea de músculos agonistas (que estão envolvidos no movimento) e músculos antagonistas (que se opõem ao movimento), em torno de uma articulação durante a contração muscular. Esse fenômeno acontece para estabilizar a articulação e garantir que ela esteja segura durante o movimento.
Por exemplo, ao levantar uma carga pesada, os músculos agonistas (como os flexores do cotovelo) se contraem para realizar o movimento. Enquanto os músculos antagonistas (como os extensores do cotovelo) se ativam para estabilizar a articulação do cotovelo e evitar lesões.
A coativação muscular pode ser influenciada por vários fatores. Como a intensidade do exercício, a estabilidade da articulação, a coordenação neuromuscular e, até mesmo, a experiência do indivíduo com o movimento específico.
Coativação muscular ao correr
Na corrida, a coativação muscular desempenha um papel importante na estabilização das articulações e na absorção de impacto. Afinal, os músculos agonistas (como os quadríceps e os glúteos) se contraem para impulsionar o corpo para a frente. Enquanto os músculos antagonistas (como os isquiotibiais e os músculos da panturrilha) se coativam para estabilizar as articulações do joelho e do tornozelo.
A coativação muscular também é importante para controlar o movimento e garantir a eficiência da corrida. Por exemplo, os músculos estabilizadores do quadril e do tronco se coativam para manter a postura adequada e evitar lesões.
Leia mais sobre o assunto no site SportLife, parceiro do Metrópoles.
Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!