É amor: dopamina está relacionada à monogamia em ratinhos, diz estudo Ouvir 17 de janeiro de 2024 Quando estamos apaixonados por alguém, queremos passar cada instante possível com o ser amado. O contrário, porém, também vale: quem se separa não quer ver ninguém por um tempo, se for o ex, então, nem pintado de ouro. Esse ciclo, tantas vezes repetido (às vezes até demais), agora tem origem conhecida pela ciência: a culpada é a dopamina. Um estudo publicado na última sexta-feira (12/1) na revista científica Current Biology apontou uma relação direta entre o neurotransmissor, conhecido como o hormônio do prazer, e as relações monogâmicas. Encontrar a pessoa amada leva a uma inundação de dopamina no cérebro, ao passo que o processo de separação pode levar a uma espécie de crise de abstinência. Leia também Ilca Maria Estevão Dopamina: conheça a tendência de moda que promete bombar no verão Saúde Exercício físico gera dopamina? Médica explica a relação entre os dois Pouca vergonha Hipocrisia? 13% prefere a traição do que a não-monogamia Pouca vergonha Não-monogamia cresce em apps de paquera. Entenda a relação aberta A pesquisa foi feita com ratos da pradaria, uma das raras espécies de mamíferos que tende a formar relações monogâmicas (apenas 5% das espécies têm esta tendência). Os pesquisadores obrigaram os ratos a fazer esforços físicos para se reunir com seus parceiros, como escalar paredes ou acionar alavancas, e viram que apenas a expectativa de encontrar com o ser amado já gerava picos de dopamina. Ao mesmo tempo, quando separavam forçosamente os animais de seus parceiros, havia um declínio súbito deste neurotransmissor, fazendo os ratos entrarem em uma espécie de isolamento. “O que descobrimos, essencialmente, é uma assinatura biológica do desejo que nos ajuda a explicar por que queremos estar mais com algumas pessoas do que com outras”, explica a neurocientista Zoe Donaldson, professora Universidade de Boulder, nos EUA, e uma das principais autoras do estudo. “Esta pesquisa sugere que certas pessoas deixam uma marca química única em nosso cérebro que nos leva a manter essas ligações monogâmicas ao longo do tempo”, completa. Quando os ratinhos finalmente se encontraram com seus parceiros, durante os primeiros minutos em que se cheiravam e se aconchegavam, os animais tinham tantos marcadores de dopamina ativados que a neurocientista descreveu que sue painel se iluminava como uma festa rave. Tchau, dopanina, tchau amor Os cientistas também testaram manter os ratos separados por quatro semanas (equivalente a mais de um ano humano, considerando a expectativa de vida dos animais). Neste tempo, eles inicialmente se isolaram e depois encontraram outros parceiros. Ao serem recolocados juntos, os ratinhos se reconheceram, mas não tiveram efeitos de dopamina. Em resumo, o tempo curou as feridas e chegou a mudar a química do cérebro dos animais. “Pensamos nesse processo como uma espécie de reinicialização no cérebro que permite ao animal seguir em frente e, potencialmente, formar um novo vínculo”, disse Donaldson. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Notícias Doenças inflamatórias intestinais não são mais raras e exigem atenção 12 de outubro de 2025 Diarreia que acontece mais de seis vezes ao dia, algumas vezes com sangue e muco, perda de peso sem explicação, perda de apetite e fadiga são alguns dos sintomas mais comuns das doenças inflamatórias intestinais. Antes consideradas raras, no Brasil, não são mais: a estimativa de um estudo publicado na… Read More
Entenda por que a obesidade pode agravar dores nas costas 18 de maio de 2025 A obesidade é um problema de saúde que afeta milhões de pessoas. De acordo com o Atlas Mundial da Obesidade 2025, o sobrepeso e a obesidade afetarão cerca de 3 bilhões de adultos em todo mundo até 2030. Uma situação alarmante uma vez que a obesidade contribui para o desenvolvimento… Read More
Notícias Quais remédios posso tomar para aliviar sintomas da dengue? 18 de março de 2024 Dipirona e paracetamol estão entre os poucos remédios indicados para amenizar os sintomas da dengue, pois não interferem na coagulação sanguínea. Nos quadros mais graves, a doença pode provocar hemorragias e, por isso, remédios que alteram essa função do corpo devem ser evitados. A dipirona e o paracetamol atuam especificamente… Read More