Especialista explica as 4 fases da separação e ensina como superá-las Ouvir 11 de junho de 2024 Discussões constantes, frieza ou indiferença crescente: mudanças no relacionamento, perceptíveis há meses ou anos, acabam muitas vezes na separação. Quem é deixado vive a separação de forma diferente do que daquele que toma a decisão de colocar um ponto final na relação. Para muitos, o fim de um relacionamento é o início de uma fase dolorosa. Afinal de contas, não se trata apenas da perda de uma pessoa importante: “Todo um projeto de vida fracassou”, diz a psicóloga e psicoterapeuta Doris Wolf. O choque e a perplexidade são substituídos por um espírito de luta e, às vezes, por tentativas humilhantes de reconquista. A tristeza, o desespero, os sentimentos de culpa, a amargura e a raiva criam um caos emocional vertiginoso. Leia também Vida & Estilo Vídeo: mulher organiza carreata após divórcio finalmente sair Celebridades Gracyanne revela o que faz para se reerguer após divórcio de Belo Celebridades Ana Hickmann e Edu Guedes mostram mansão onde vão morar juntos: vídeo Celebridades Luana Piovani abre o jogo sobre separação de Pedro Scooby Segundo especialistas, esse caos pode ser classificado e categorizado em determinadas fases. “É muito útil para os afetados saberem que esse é um processo que tem um fim”, afirma Wolf. As quatro fases enfrentadas por quem sofre com o fim de um relacionamento são: não querer aceitar o rompimento; confusão de sentimentos; reorientação; perspectivas para o futuro. Cada fase é caracterizada por determinados estados emocionais. “Isso pode ajudar quem sofre a entender que o que estão passando é normal. E a reconhecer quando estão presas em alguma fase e não conseguem mais seguir em frente”, acrescenta a especialista. 1. Não querer aceitar o rompimento Continuar ligando, prometer que tudo será diferente de agora em diante, ficar mais carinhoso e amoroso, sexo apesar do término: ou seja, fazer qualquer coisa para salvar o relacionamento. É a sensação de impotência e a perda total de controle que levam algumas pessoas a fazer de tudo para tentar preservar o relacionamento, explica Wolf. “O perigo de se humilhar nessa fase é muito grande.” A negação da separação pode ser tão grande que o abandonado prefere inventar uma viagem de negócios interminável ou uma mãe que precisa de cuidados do que falar abertamente com amigos e parentes sobre o fim do relacionamento. Wolf aconselha quem passa por essa fase a jogar fora tudo que lembre o ex. “Se apenas olhar para a espuma de barbear já causa desespero, é importante se proteger. Guardar as lembranças e contar aos outros sobre a separação também ajudam a aceitar a realidade como verdadeira. Acabou.” 2. Confusão de sentimentos Todas as súplicas, pedidos e tentativas de aproximação foram em vão, a pessoa amada se foi e não volta mais. Não há como escapar do que vem a seguir, diz Wolf. “Agora vem a dor, a solidão, o medo, a raiva, a dúvida e a culpa.” Parece brutal. E é mesmo. Separações não são incomuns e muitos passam por várias no decorrer de suas vidas. No entanto, não são triviais. Segundo Wolf, não são todos que superam bem o fim de um relacionamento. A depressão ou transtornos de ansiedade podem ser uma consequência. Para evitar que isso aconteça, é importante, nessa fase, se permitir lidar com os sentimentos que surgem, diz a psicoterapeuta. Em vez de se cobrar para continuar vivendo normalmente, é importante encontrar um canal para as emoções: escrever um diário, conversar com seus amigos ou procurar ajuda profissional. Lidar com as emoções é muito mais difícil do que entorpecê-las com o uso de drogas, sexo ou muito trabalho. Quanto de confronto com o problema é necessário? Quantos momentos de distração são importantes? Wolf aconselha seus pacientes a dedicaram um tempo diário para trabalhar as emoções e, com a mesma consciência, se concentrar para seguir em frente. Afinal de contas, a vida tem de continuar de alguma forma. A raiva pode ser útil nesse caso. “A raiva geralmente vem depois e é um sinal importante”, diz Wolf. “Quem tem raiva quer fazer algo e se sente menos desamparado.” 3. Reorientação De uma hora para a outra, se percebe não somente que a vida continua, mas também que ela pode ser boa novamente. Você se dá conta do quanto negligenciou os amigos durante o relacionamento, embora eles sejam muito importantes. A raiva pode ajudar a se lembrar de você mesmo. Nas duas primeiras fases, todos os pensamentos e sentimentos giram em torno da pessoa perdida. “Mas agora, de repente, há momentos em que esqueço que estou separado”, diz Wolf. Nessa fase, muitos já estão buscando o próximo relacionamento. Muito cedo, segundo Wolf. “O processo de entender os motivos que levaram ao rompimento só acontece nessa fase. O perigo de cometer os mesmos erros novamente no novo relacionamento é grande.” 4. Perspectivas futuras “A separação foi a melhor coisa que poderia ter me acontecido!” Doris Wolf ouve essa frase de pacientes que ela acompanhou durante o processo pós-separação. Aceitar a separação, ficar de luto e com raiva e, finalmente, refletir sobre a parceria que acabou pode levar qualquer um que antes estava desesperado a perceber que as emoções fortes ficaram no passado. E mesmo que alguns rompimentos sejam osso duro de roer, chegou a hora de tentar de novo. Notícias
Vacina contra o HPV: como funciona novo esquema de vacinação no SUS 2 de abril de 2024 A vacinação contra o vírus do papiloma humano (HPV) passará a ser feita em dose única no Sistema Único de Saúde (SUS). A mudança foi anunciada pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, na noite de segunda-feira (1º/4) e tem como objetivo aumentar a adesão ao imunizante. Pelo X (antigo Twitter),… Read More
Notícias Cientistas descobrem mecanismo que promove saciedade após exercícios 12 de setembro de 2023 Cientistas do Imperial College London, no Reino Unido, avançaram para desvendar por que uma parte das pessoas se sente saciada após praticar exercícios físicos. Eles acreditam que essa descoberta pode contribuir para o tratamento do sobrepeso e obesidade, condições que são epidêmicas no mundo. Em um experimento feito com 12 homens… Read More
Veneno da aranha-armadeira pode causar ereção de 2 horas. Entenda 20 de março de 2024 O veneno da aranha-armadeira (Phoneutria sp), também conhecida como aranha-da-bananeira, é perigoso e pode matar, mas tem outra função curiosa. A toxina pode causar ereções que duram até duas horas em adultos e até mais tempo em crianças. O priapismo, como é chamado o quadro de ereção involuntária e persistente,… Read More