À medida que a ciência avança, a expectativa de vida cresce. E envelhecer com saúde, preservando a autonomia física e as capacidades mentais, se torna uma preocupação cada vez mais presente na vida das pessoas.
A partir dos 60 anos, pequenas falhas de memória tornam-se mais comuns, pois elas são resultado do envelhecimento cerebral. Algumas estratégias, no entanto, conseguem amenizar o declínio cognitivo.
A neurobiologista Nadja Schröder, especialista em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), sugere 5 hábitos a serem incorporados à rotina que são capazes de evitar o declínio cognitivo e garantir melhor qualidade de vida para pessoas idosas.

Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas
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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista
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Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce
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Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano
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Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença
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Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns
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Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença
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O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida
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Veja dicas para evitar o declínio cognitivo:
- Tenha um estilo de vida saudável – “É importante praticar exercícios físicos, dormir bem e seguir uma dieta balanceada”, aponta Nadja Schröder;
- Busque atividades de socialização – As relações sociais exercem um impacto positivo na memória. É recomendado participar de atividades de grupo e comunidades e engajar-se em trabalhos voluntários;
- Controle o estresse e a ansiedade – O cuidado com a saúde mental deve se manter na velhice. Técnicas de relaxamento ou metódos terapêuticos são indicados para ajudar no controle de sentimentos negativos;
- Aposte em técnicas de memorização – Jogos, leituras, aprendizado de novas línguas e atividades recreativas devem ser incorporados na vida das pessoas mais velhas, pois ajudam a manter a memória em bom funcionamento;
- Descubra novas tecnologias – Aplicativos e jogos projetados para melhorar a memória são indicados para exercitar o cérebro. “Procure usar a tecnologia a seu favor”, sugere Schröder.
A neurobiologista destaca que garantir um envelhecimento saudável requer atenção muito antes da terceira idade. “Todos os hábitos adquiridos ao longo da vida têm um impacto direto na saúde durante essa fase, seja de maneir1a positiva ou negativa”, afirma.
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