Estudo: 99% dos infartos e AVCs estão ligados a 4 fatores. Saiba quais Ouvir 10 de outubro de 2025 Um novo estudo mostra que os casos de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral (AVC) não acontecem sem aviso prévio do corpo. Quatro fatores de risco estão presentes na maioria de eventos cardiovasculares graves: hipertensão, colesterol alto, altos níveis de açúcar no sangue e tabagismo. A pesquisa, feita a partir de dados de 9 milhões de adultos da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, foi conduzida por cientistas de ambos os países. Os resultados foram publicados em 29 de setembro no Journal of the American College of Cardiology. Leia também Vida & Estilo Veja 3 chás que ajudam a proteger o coração e a melhorar a circulação Claudia Meireles Conheça fruta que é grande aliada na prevenção de doenças do coração Claudia Meireles 10 hábitos e alimentos que ajudam a proteger o coração contra doenças Saúde Covid acelera envelhecimento vascular e aumenta risco de infarto e AVC Após analisar registros médicos dos participantes, foi identificado que estes fatores precederam 99% das vezes em que eventos cardiovasculares ocorreram. Mesmo em mulheres com menos de 60 anos — grupo com menor risco de eventos cardiovasculares — mais de 95% dos ataques cardíacos ou derrames estavam associados a um desses fatores de risco existentes. A hipertensão foi o fator de risco mais associado à ocorrência dos eventos, estando presente em 93% dos casos de ataque cardíaco, AVC ou insuficiência cardíaca. 10 imagensFechar modal.1 de 10 O acidente vascular cerebral, também conhecido como AVC ou derrame cerebral, é a interrupção do fluxo de sangue para alguma região do cérebro Agência Brasil 2 de 10 O acidente pode ocorrer por diversos motivos, como acúmulos de placas de gordura ou formação de um coágulo – que dão origem ao AVC isquêmico –, sangramento por pressão alta e até ruptura de um aneurisma – causando o AVC hemorrágico Pixabay 3 de 10 Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como: dor de cabeça muito forte, fraqueza ou dormência em alguma parte do corpo, paralisia e perda súbita da fala Pixabay 4 de 10 O derrame cerebral não tem cura, entretanto, pode ser prevenido em grande parte dos casos. Quando isso acontece, é possível investir em tratamentos para melhora do quadro e em reabilitação para diminuir o risco de sequelas Pixabay 5 de 10 Na maioria das vezes, acontece em pessoas acima dos 50 anos, entretanto, também é possível acometer jovens. A doença pode acontecer devido a cinco principais causas Pixabay6 de 10 Tabagismo e má alimentação: é importante adotar uma dieta mais saudável, rica em vegetais, frutas e carne magra, além de praticar atividade física pelo menos 3 vezes na semana e não fumar Pixabay7 de 10 Pressão alta, colesterol e diabetes: deve-se controlar adequadamente essas doenças, além de adotar hábitos de vida saudáveis para diminuir seus efeitos negativos sobre o corpo, uma vez que podem desencadear o AVC Pixabay 8 de 10 Defeitos no coração ou vasos sanguíneos: essas alterações podem ser detectadas em consultas de rotina e, caso sejam identificadas, devem ser acompanhadas. Em algumas pessoas, pode ser necessário o uso de medicamentos, como anticoagulantes Pixabay 9 de 10 Drogas ilícitas: o recomendado é buscar ajuda de um centro especializado em drogas para que se possa fazer o processo de desintoxicação e, assim, melhorar a qualidade de vida do paciente, diminuindo as chances de AVC Pixabay 10 de 10 Aumento da coagulação do sangue: doenças como o lúpus, anemia falciforme ou trombofilias; doenças que inflamam os vasos sanguíneos, como vasculites; ou espasmos cerebrais, que impedem o fluxo de sangue, devem ser investigados Pixabay De acordo com os cientistas, os resultados se opõem claramente a estudos que detectam o crescimento de casos de doenças no coração sem causa aparente. Eles acreditam que os métodos de pesquisa utilizados não conseguiram identificar os fatores de risco corretamente. Eles aponta que o gerenciamento desses fatores é essencial para a prevenção. “O objetivo agora é trabalhar mais arduamente para encontrar maneiras de controlar esses fatores de risco modificáveis, em vez de se desviar do caminho e perseguir outros fatores que não são facilmente tratáveis e não são causais”, explica um dos coautores do artigo, Philip Greenland, da Universidade Northwestern (EUA), em comunicado. Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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