Fazer dieta não compromete energia para treinar, sugere estudo Ouvir 24 de agosto de 2024 Uma das receitas mais conhecidas para perder peso é combinar uma dieta de restrição calórica com atividade física intensa. O problema, porém, é que muita gente reclama que ao fechar a boca, falta a energia necessária para dar um gás nos exercícios. Essa desculpa, porém, pode ser falsa. Uma pesquisa feita por neurocientistas americanos da Universidade da Califórnia e educadores físicos brasileiros da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) demonstrou que cortar as calorias ingeridas em 20% não diminuiu a distância que ratos foram capazes de correr em seus testes de desempenho físico. Leia também Saúde Crua ou cozida? Saiba melhor forma de incluir a beterraba na dieta Saúde Confira 4 formas criativas de acrescentar as frutas à dieta Saúde Harvard ensina por que incluir fibras e alimentos fermentados na dieta Gastronomia Descubra legumes com pouquíssimas calorias para incluir na dieta Os animais não eram obrigados a correr: eles tinham uma roda de movimento à disposição e faziam exercícios voluntários. Mesmo com as reduções de alimentação, eles seguiram mantendo padrões semelhantes de exercício, segundo o estudo publicado no Physiology & Behavior em maio de 2024. Como a dieta afeta a energia para exercícios? A investigação apontou que a restrição alimentar só afetou a capacidade de se exercitar dos camundongos na segunda semana da pesquisa, quando foi elevada a 40%. Neste contexto, eles tiveram uma redução média de distância de 11% em comparação à dieta anterior. Não foi percebida uma perda de peso considerável em nenhum dos cenários. As diminuições de massa foram maiores quando a redução das calorias ingeridas foi de 40%, mas ainda assim foram baixas, na ordem de 2% do peso dos animais. Para os pesquisadores, isso indica que ratinhos com o costume de alta carga de atividade são insensíveis aos mecanismos de restrição, e o corpo se adapta para manter os fluxos de energia. “Mesmo com a queda da ingestão, os animais simplesmente continuaram correndo, como se a recompensa de estar em atividade compensasse o alimento. O exercício voluntário foi notavelmente resistente à redução da quantidade de comida em 20% e até mesmo em 40%”, resume o biólogo Theodore Garland, líder do estudo, em entrevista ao site da Universidade da Califórnia. Embora a pesquisa tenha sido realizada com animais, os investigadores consideram que os resultados do trabalho podem ser usados para avaliar os efeitos em uma população humana, já que os mecanismos de recompensa pela atividade física, com melhoras estéticas e de saúde, são maiores entre nós. Gerar um déficit calórico ao consumir menos calorias do que gastamos, com a manutenção de uma rotina de exercícios físicos, pode nos manter motivados e não afeta a energia. Se você está se sentindo indisposto para fazer suas atividades por ter entrado em uma dieta, a culpa não está no prato, mas nos mecanismos de recompensa que você adota. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Notícias Câncer: entenda como a alimentação pode aumentar ou diminuir risco 8 de abril de 2024 Um estudo feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que o mundo sofrerá um aumento de 77% dos casos de câncer até 2050. E entre os principais motivos para o surgimento do câncer entre a população está a obesidade e a má alimentação. Para o médico especializado em saúde… Read More
Notícias Estudo: estímulo cerebral pode tratar Alzheimer 20 anos antes 16 de fevereiro de 2024 Pesquisadores da Universidade de Tel Aviv, em Israel, acreditam ter encontrado uma estratégia para tratar o Alzheimer até 20 anos antes de os pacientes apresentarem os sintomas. De acordo com os cientistas, a estimulação do cérebro com correntes elétricas, ainda na fase adormecida da doença, poderia evitar o acúmulo das… Read More
Notícias “Gordo mais rápido do Brasil”: saiba riscos de picadas de aranha 8 de agosto de 2024 Conhecido como “o gordo mais rápido do Brasil”, o fisioterapeuta esportivo Mozart Soares de Souza, de 72 anos, foi picado por uma aranha-marrom no Paraná em 2011 e, desde então, vive com o risco de perder o pé por conta dos efeitos tóxicos da picada. A história, que viralizou após… Read More