Fiocruz: crianças brasileiras estão ficando mais altas e mais obesas Ouvir 1 de abril de 2024 As crianças brasileiras estão cada vez mais altas e acima do peso ideal. A mudança foi apontada em um relatório da Fiocruz feito em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a University College London, no Reino Unido. O estudo foi feito com base nas mudanças de índice de massa corporal (IMC, a razão do peso pelo dobro da altura) de 5,7 milhões de crianças brasileiras entre 3 e 10 anos nascidas entre 2001 e 2007 e 2008 e 2014. Os resultados foram publicados na revista científica The Lancet nesta segunda-feira (1º/4). Leia também Saúde Fiocruz: letalidade da dengue é maior em crianças com menos de 5 anos É o bicho! Pesquisa revela que crianças que têm um cachorro se exercitam mais Saúde Saiba reconhecer os sinais de dengue em crianças e adolescentes Saúde Doenças respiratórias em crianças são comuns no outono: como evitar? O ganho de peso e altura Os resultados indicaram que foi registrado um aumento médio de um centímetro na altura infantil, tanto em meninos quanto em meninas, nos 13 anos observados. Na série histórica, o estudo indica que de 1952 até 2014 há um acúmulo de ganho de altura nas crianças brasileiras de aproximadamente cinco centímetros. As prevalências de excesso de peso e obesidade, porém, também aumentaram. Entre os meninos, foi de 26,8% para 30%. Já entre as meninas saltou de 23,9% para 26,6%. A prevalência de meninos e meninas com peso acima do indicado no Brasil se mantinha estável entre 1974 e 2006 e aumentou apenas a partir de 2009, indica o estudo. Pensando apenas a obesidade, o aumento da prevalência passou de 11,1% para 13,8% entre os meninos e de 9,1% para 11,2% entre as meninas (um aumento de 2,7% e 2,1%, respectivamente). Quanto à trajetória média de IMC, houve aumento de 0,06 kg/m2 entre meninos e 0,04 kg/m2 entre meninas de 2001 para 2014. Quantidade de crianças brasileiras com obesidade (IMC acima de 30) subiu em média 2% entre 2001 e 2014 O que justifica as mudanças? Para os pesquisadores, o aumento médio de um centímetro na altura média das crianças indica a melhoria na saúde e na alimentação materno-infantil. Porém, o aumento da prevalência de sobrepeso e obesidade permaneceu em índices elevados e, para a Fiocruz, isso é resultado de novos padrões de dieta que incluem, cada vez mais, ultraprocessados e aumento do sedentarismo entre crianças e pré-adolescentes. “Esses resultados indicam que o Brasil, assim como todos os países do mundo, está longe de atingir a meta da OMS de deter o aumento da prevalência da obesidade até 2030. Vale destacar que esse impacto será ainda maior na população de crianças mais pobres, onde a prevalência da obesidade vem aumentando ainda mais”, explica a pesquisadora da Fiocruz Bahia Carolina Vieira, líder da investigação, em comunicado à imprensa. A base de dados observada na investigação foi de famílias registradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), o Sistema de Informação de Nascidos Vivos (Sinasc) e o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan). Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Maçã com canela emagrece? Entenda os benefícios da dupla 29 de junho de 2024 Muitas pessoas não sabem, mas a dupla maçã com canela, além de ser uma opção saborosa, também é excelente para o emagrecimento e para o evitar desenvolvimento de doenças, dores e tosses. A maçã, por exemplo, possui polifenóis, substância fundamental para fortalecer o coração e evitar doenças cardiovasculares. Ela também… Read More
Notícias Estudo afirma que exercício aeróbico regular melhora disfunção erétil 8 de novembro de 2023 Não é novidade que a prática regular de exercícios físicos traz melhoras em diversos aspectos da vida. Agora, pesquisadores americanos descobriram que as atividades podem afetar positivamente até o desempenho sexual. Segundo os cientistas, práticas regulares de atividades como corrida e ciclismo podem ter efeitos semelhantes aos de remédios como… Read More
Notícias Vampiras: estudo aponta sede de sangue em bactérias que causam sepse 16 de abril de 2024 Algumas das bactérias mais mortais sabem identificar a presença de sangue humano e nadam até ele para se alimentarem. Este comportamento foi descoberto por pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, e descrito como “vampirismo bacteriano”. Embora as bactérias já fossem conhecidas, a sede delas por sangue ainda não… Read More