Fome emocional x fome real: como identificar e lidar com cada uma delas Ouvir 21 de outubro de 2025 Você já sentiu vontade de comer mesmo sem estar fisicamente com fome? Se sim, saiba que isso pode ser um sinal de fome emocional, uma resposta do corpo e da mente a sentimentos como ansiedade, estresse, tédio ou tristeza. Diferente da fome real, que surge quando o organismo realmente precisa de energia e nutrientes, a fome emocional está mais ligada a aspectos psicológicos e comportamentais. Portanto, saber identificar a diferença entre elas é essencial para desenvolver uma alimentação consciente, praticar o autocuidado e manter o equilíbrio alimentar no dia a dia. O que é fome real? A fome real é o sinal natural de que o corpo precisa repor energia. Geralmente, ela aparece gradualmente, acompanhada de sinais físicos como estômago roncando, sensação de vazio no abdômen, leve tontura ou falta de concentração. Ao sentir fome real, normalmente você está aberto a diferentes tipos de alimentos, buscando satisfazer a necessidade nutricional. Além disso, a sensação de saciedade surge assim que o corpo recebe a quantidade suficiente de comida. O que é fome emocional? Por outro lado, a fome emocional costuma surgir de forma repentina e está associada a um desejo específico, quase sempre por alimentos mais calóricos, doces ou ultraprocessados. Isso acontece porque esses alimentos são ricos em açúcar, gordura ou sal, ingredientes que estimulam a liberação de neurotransmissores como dopamina e serotonina. Essas substâncias geram uma sensação rápida de prazer e conforto. Com o tempo, o corpo aprende a associar esses sabores ao alívio emocional, reforçando o comportamento de buscar esse tipo de comida em momentos de estresse ou tristeza. Como diferenciar e lidar com cada tipo de fome Para identificar se o que você sente é fome real ou emocional, vale seguir um passo simples: Ao sentir vontade de comer, pare por um instante e pergunte-se: “Estou com fome de verdade ou tentando aliviar alguma emoção?” Se a resposta indicar fome emocional, busque alternativas de autocuidado, como caminhar, ouvir música, ler, conversar com alguém ou praticar exercícios de respiração. Se for fome real, dê preferência a refeições equilibradas, com variedade de cores e nutrientes, incluindo: Alimentos ricos em fibras: frutas, verduras, legumes e cereais integrais Proteínas magras: frango, peixe, ovos ou leguminosas Gorduras boas: castanhas, sementes e azeite de oliva Essa combinação ajuda a manter o corpo saciado por mais tempo, evita picos de fome ao longo do dia e contribui para um hábito alimentar mais consistente. O papel da alimentação consciente Praticar a alimentação consciente é outro grande aliado no combate à fome emocional. Isso significa comer com atenção plena, percebendo a textura, o sabor e o aroma dos alimentos, mastigando devagar e respeitando os sinais de saciedade. Essa prática não só ajuda a reduzir episódios de comer por emoção, como também favorece a criação de hábitos alimentares saudáveis que se mantêm no longo prazo. Equilíbrio entre corpo e mente Com paciência e pequenas mudanças diárias, é possível encontrar um ponto de equilíbrio entre corpo e mente, reconhecendo quando o organismo realmente precisa se alimentar e quando a comida está sendo usada como resposta às emoções. Dessa forma, você cuida da saúde física e emocional, fortalece a relação com a comida e promove o bem-estar de forma duradoura. Autor: Valquíria Soares – Nutricionista da Rede Mundo Verde.Referências: IPGS – Diferenças entre fome física e fome emocional Repositório UFC – Guia sobre comer emocional Werneck, Gabriella de Paula; Oliveira, Diana Ramos de. Autoestima e estereótipos do comer emocional. Rev. Psicol. Saúde, Campo Grande, v. 13, n. 3, p. 117-130, set. 2021. Acesse aqui. Unicamp – Resumos Congresso The post Fome emocional x fome real: como identificar e lidar com cada uma delas appeared first on Blog Mundo Verde. Nutrição
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