Fora da mesa: veja alimentos e suplementos vetados pela Anvisa em 2025 Ouvir 11 de julho de 2025 Em 2025, a Anvisa intensificou a fiscalização sobre alimentos e suplementos vendidos no Brasil, somando mais de 100 marcas punidas até agora. Diversos produtos foram suspensos, proibidos ou recolhidos por apresentar riscos à saúde, incluindo itens que temos sempre à mesa, como o café e o azeite. As medidas tomadas este ano atingiram até categorias completas de produtos, como os suplementos feitos de ora-pro-nóbis (veja a lista completa abaixo). Os casos mais graves estão justamente nos suplementos: várias marcas possuem listas de ingredientes incompletas, contaminações bacterianas e até a origem e fabricação desconhecidas. Leia também Brasil Anvisa proíbe sorvetes à base de amendoim e com corante; veja quais Saúde Anvisa proíbe vendas de azeite, molho, polpa e champignon; saiba quais Saúde Anvisa manda recolher lote de whey da Piracanjuba por contaminação Saúde Anvisa determina apreensão de medicamentos falsificados. Veja lista Lista de alimentos e suplementos punidos pela Anvisa de 2025 100% Full Whey (marca Fullife Nutrition) – Lote 2408J5. Motivo: havia na composição glúten que não foi declarado. Whey Protein Piracanjuba (sabor chocolate) – Lote 23224. Motivo: contaminação pela bactéria Staphylococcus aureus. Toda a linha Power Green (diversos suplementos vendidos on-line). Motivo: presença de ingredientes proibidos e alegações terapêuticas irregulares. Todos os suplementos com ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata) Motivo: não é autorizado comercializar a planta em formato de em suplementos. Produtos da linha Mushdrops da empresa Mush Mush Club. Cogumelos: Turkey Tail, Chaga, Juba de Leão, Reishi e Cordyceps. Motivo: ausência de registro de autorização sanitária para comercialização. Canela-da-China em pó (marca Kinino) – Lote 371LAG2419. Motivo: presença de amido e de materiais estranhos não relatados nos ingredientes. Polpa de morango (marca De Marchi) – Lote 09437-181. Motivo: presença de matérias estranhas não identificadas. Champignon inteiro em conserva (marca Imperador) – Lote 241023CHI. Motivo: excesso de dióxido de enxofre (conservante). Molho de alho (marca Qualitá) – Lote 29. Motivo: presença indevida de dióxido de enxofre (conservante). Sorvetes da marca AICE. Sabores: Milk Melon, Juju Apple, Frutyroll, Nanas e Berry Chocomax. Motivo: ausência de declaração de alérgenos e corantes na embalagem. Pós para bebida sabor café, os cafés fake. Marcas: Master Blends, Melissa e Pingo Preto. Motivo: contaminação com ocratoxina A e rotulagem fraudulenta que induzia o consumidor a pensar se tratar de café. Azeites fake. Marcas: Serrano, Málaga, Campo Ourique, La Ventosa, Santorini, Vale dos Vinhedos, Quintas d’Oliveira, Alonso, Escarpas das Oliveiras, Almazara Motivo: origem desconhecida, CNPJ irregular ou análises laboratoriais insatisfatórias. Suplemento alimentar líquido marca Abstiny. Motivo: produto de origem desconhecida. Suplementos da empresa Cibos Suplementos. Motivo: irregularidades na fabricação. Suplementos e energético da Ozotonek. Motivo: falta de comprovação da eficácia e segurança desses produtos. Linha de suplementos da Status Verde. Sabores: 7 Magnésios, Amora Miura, Amora Miura com Isoflavona, Chlorella, Maracujá, Maracujá com Camomila e Semente de Abóbora. Motivo: alegações terapêuticas e funcionais não aprovadas e enganosas. Vitamina A, C, D, E em cápsulas da Alemed Nutracêutica. Motivo: irregularidades na produção. Suplementos contendo piperina e pimenta negra. Motivo: ingredientes não são autorizados para uso em suplementos alimentares no Brasil. Suplementos das marcas KN Nutrition, Lander Fit, Life Extension, Natrol, Now, Puritan’s Pride. Motivo: irregularidades na fabricação e ausência de registro. Suplementos falsificados da marca Bionutri. Produtos: Coenzima Q10 + L-Triptofano, Magnésio Dimalato Natural, Magnésio L-Treonato Puro, Magnésio Quelato, Ora Pro-Nóbis e Vitamina D3 10.000 UI Motivo: falsificação frequente de lotes. Muitos produtos foram suspensos por ausência de registro, rotulagem inadequada ou composição indevida. Em alguns casos, os artigos foram classificados como medicamentos por fazerem promessas terapêuticas, o que é proibido por lei. A agência também agiu contra falsificações. Foram identificadas cópias irregulares de suplementos com marcas conhecidas, como Realmed, PB 8 Probiotic, Now e Life Extension. Em vários casos, os fabricantes não foram localizados, o que impediu qualquer forma de controle de qualidade ou responsabilização por eventuais danos causados aos consumidores. Cuidado com alegações enganosas A agência emitiu alertas sobre propagandas enganosas de suplementos. Produtos vendidos na internet que não sejam medicamentos e prometam tratar doenças como diabetes e hipertensão ou melhorar a fertilidade são ilegais. Suplementos alimentares não podem ser relacionados a propriedades terapêuticas. A Anvisa também reforça que os produtos são voltados a pessoas saudáveis e não substituem tratamentos médicos. Consumidores devem estar atentos à procedência e evitar produtos com promessas milagrosas. Consultar o número de registro e desconfiar de preços baixos são formas de reduzir riscos. Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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