Morcego com raiva é identificado em SP: veja os riscos para a saúde Ouvir 10 de abril de 2024 A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo identificou na última semana um morcego com o vírus da raiva, acendendo um alerta entre as autoridades de saúde. Até o momento, a pasta não identificou casos secundários de contaminação em animais domésticos e humanos – o que pode ser altamente perigoso. De acordo com o médico infectologista Ivan França, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, o vírus da raiva afeta o sistema nervoso central tanto de animais quanto de seres humanos. No último caso, os quadros são raros, diz o especialista. Transmissão da raiva A transmissão da raiva acontece geralmente por meio de mordidas, arranhões ou até lambidas em feridas abertas ou mucosas. “É uma doença infecciosa viral aguda grave, que acomete mamíferos, inclusive o homem, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda com letalidade de aproximadamente 100%”, alerta o infectologista. Os morcegos, no entanto, podem carregar o vírus por um longo período sem apresentar sintomas aparentes. Segundo o médico, esses animais vivem em grandes grupos e a transmissão entre eles é muito comum. Por isso, são os principais transmissores da doença. Riscos da contaminação em humanos Após o período inicial de incubação, os sintomas iniciais da infecção por raiva passam a se manifestar, e geralmente persistem de dois a dez dias. “Durante esta fase, o indivíduo pode experienciar sensação de mal-estar, febre ligeira, diminuição do apetite, dores de cabeça, náuseas, dor na garganta e sonolência, além de irritabilidade ou excitação”, diz o médico. À medida que a doença avança, o paciente pode sofrer de contrações musculares involuntárias e generalizadas e/ou convulsões. Além disso, é possível também que ocorram contrações espasmódicas dos músculos da laringe e faringe, provocando intensa produção de saliva, particularmente notável ao paciente ser exposto à visão de água, fenômeno conhecido como “hidrofobia”. Nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre de dois a cinco dias antes do aparecimento dos sinais clínicos e persiste durante toda a evolução da doença. A morte do animal acontece, em média, entre quinto e sétimo dias após início dos sintomas. “Por isso a importância de se observar os animais por 10 dias após mordidas ou arranhões causados por cães e gatos, sejam estes da sua casa ou vizinhança”, alerta França. Confira como prevenir a doença no Saúde em Dia, parceiro do Metrópoles. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Notícias Veja tratamentos pouco invasivos que combatem gordura localizada 22 de dezembro de 2023 Uma rápida olhada no espelho destaca os locais do corpo onde as gordurinhas extras insistem em se acumular. Isso acontece por fatores genéticos, hormonais e outros motivos que são ligados à idade e ao estilo de vida da pessoa. As “dobrinhas” extras costumam abalar a autoestima. Com a chegada do… Read More
Notícias Aquecimento dos mares favorece infecções bacterianas, diz estudo 21 de setembro de 2023 Nos últimos meses, o número de casos de infecções por bactérias carnívoras, como a Vibrio vulnificus e Shewanella, tem aumentado. A incidência de episódios pode estar relacionada com o aquecimento global, que aumenta a temperatura dos mares e favorece a proliferação dos patógenos, que antes era rara. Um estudo dinamarquês… Read More
Pode ou não usar cotonete? Veja o que diz especialista 4 de maio de 2024 Seja para aliviar uma coceira ou um incômodo, ou então para fazer a limpeza diária dos ouvidos, muitas pessoas recorrem ao cotonete. No entanto, também é comum vermos alertas sobre a falta de eficiência ou até perigos do produto. Afinal, pode ou não utilizar o cotonete? Leia também Saúde Saiba… Read More