Oropouche: saiba sintoma inusitado que pode aparecer na infecção viral Ouvir 24 de agosto de 2025 Em recente atualização, a Organização Pan-americana de Saúde (Opas) chamou atenção para a expansão da febre oropouche nas Américas. Segundo a agência ligada à Organização Mundial de Saúde (OMS), 12.786 casos foram notificados nos países da região até o final de julho. Leia também Saúde Pesquisa mostra ação do vírus oropouche em imagens de microscopia Mundo Brasil tem mais de nove em cada 10 casos de febre de oropouche Brasil Antes restrita à Amazônia, febre oropouche se espalha pelo país Saúde Rio confirma 2 mortes por febre oropouche. Veja os sintomas da doença A Opas recomendou que os países intensifiquem o combate à doença com vigilância epidemiológica, que inclui a testagem, e o controle de vetores. “A colaboração nacional e regional é essencial para monitorar e controlar a propagação do vírus, especialmente no contexto da circulação de outros arbovírus, como a dengue”, aponta o documento publicado em 14 de agosto. 5 imagensFechar modal.1 de 5 Arte/Metrópoles2 de 5 Arte/Metrópoles3 de 5 Arte/Metrópoles4 de 5 Arte/Metrópoles5 de 5 Arte/Metrópoles Parece dengue Os sintomas da oropouche são similares aos da dengue e da zika: incluem febre alta, dores intensas de cabeça e dores musculares e nas articulações. Em alguns casos, o paciente pode apresentar sintomas estomacais, como náuseas, vômitos e diarreia. Nos casos mais graves, o vírus pode provocar inflamações na meninge e, nessas situações, aparecem sintomas inusitados, como dor nos olhos e fotofobia (aversão à luz). “Não são os sintomas mais comuns, mas podem ocorrer devido ao quadro de inflamação que o vírus provoca”, comenta o infectologista Werciley Junior, do Grupo Santa. A recuperação costuma ocorrer em duas ou três semanas e, de maneira semelhante a outras doenças causadas por vírus, não há remédio específico. O manejo clínico consiste em aliviar a dor e a febre do paciente, mantendo-o hidratado. Importância da testagem O infectologista e pesquisador da Fiocruz Julio Croda reforça a importância da testagem. “Os sistomas da oropouche são iguais aos da dengue e da zika. O diagnóstico precisa ser laboratorial por conta dessa semelhança. Para acompanhar a disseminação do vírus e fazer o controle epidemiológico correto, a testagem é fundamental”, afirma Croda. Segundo o especialista, a expansão da oropouche para além da Amazônia já acendeu o alerta na comunidade científica internacional. “Os pesquisadores descobriram que há uma nova variante do vírus em circulação e a expansão de casos do ano passado foi associada a essa nova variante”, explica. Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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