Ozempic e Saxenda podem causar paralisia estomacal, diz estudo Ouvir 7 de outubro de 2023 Um estudo feito na Universidade British Columbia, no Canadá, mostra evidências de que o uso de medicamentos da classe dos agonistas de GLP-1, como o Ozempic e Saxenda, pode aumentar o risco de gastroparesia, quadro conhecido como paralisia estomacal. Os remédios indicados para o controle da diabetes tipo 2 se popularizaram com o uso off label para a perda de peso. A descoberta foi publicada nessa quinta-feira (5/10), no Journal of the American Medical Association (Jama). Os pesquisadores também constataram o risco aumentado de pancreatite e obstrução do intestino, duas situações presentes na bula dos fármacos. Leia também Saúde Mounjaro x Ozempic: entenda diferenças entre os remédios Saúde Ozempic: o futuro do remédio que revolucionou tratamento da obesidade Saúde Novo remédio promete resultado melhor que Ozempic e semelhante à bariátrica Saúde Obesidade: tirzepatida leva à perda de 26,6% do peso, segundo estudos A gastroparesia é uma doença gástrica que afeta o movimento espontâneo dos músculos do estômago responsáveis por empurrar os alimentos no trato digestivo. A condição faz com que a comida passe tempo demais no estômago, sem seguir para o intestino. O quadro pode ser causado por outros problemas médicos, como a diabetes. ozempic As canetas são indicadas para o tratamento da diabetes Shutterstock Queda de massa magra do Ozempic preocupa usuários mais velhos Elas atuam imitando hormônios que regulam o açúcar no sangue e também diminuiem o apetite Reprodução Ozempic e similares serão investigadas por gerar pensamentos suicidas Injeções para perda de peso serão analisadas na Europa por terem possível elo com casos de depressão profunda e automutilação O efeito de emagrecimento fez essas medicações serem usadas “off label” Getty Images Voltar Progredir 0 No novo estudo, os pesquisadores analisaram informações de 16 milhões de pacientes dos Estados Unidos registrados entre 2006 e 2020 no banco de dados PharMetrics Plus. Eles queriam comparar os registros médicos de pessoas que receberam prescrição para uso de algum dos dois medicamentos da classe dos agonistas de GLP-1 – semaglutida ou liraglutida – com os de indivíduos que tomavam bulpopriona-naltexone, outro tipo de medicamento para emagrecer. O objetivo era descobrir a incidência de problemas estomacais, incluindo pancreatite, doença biliar, paralisia estomacal e obstrução da bexiga. As pessoas que usavam os remédios da classe dos agonistas de GLP-1 apresentaram um risco nove vezes maior de desenvolver pancreatite em comparação com as que tomavam bulpopriona-naltexone. As chances de ter obstrução do intestino foram quatro vezes maiores; e as de ter paralisia estomacal foram três vezes maiores. Já o risco de doença biliar foi estatisticamente insignificante. “O fato de termos descoberto que as drogas aumentam o risco de gastroparesia (paralisia estomacal) em pacientes que usam esses remédios para perda de peso vai ao encontro do que essas pessoas vêm experimentando”, afirma co-autor do estudo Mahyar Etminana. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente. Notícias
Notícias “Lei para vacinação em escolas deve corrigir atrasos”, afirma pediatra 25 de maio de 2024 O Senado Federal aprovou, na terça-feira (21/5), o projeto de lei que cria o Programa Nacional de Vacinação nas Escolas Públicas. Ele visa aumentar a adesão de crianças e adolescentes às campanhas de imunização para contornar a queda das coberturas vacinais. A aprovação do projeto depende ainda da sanção do… Read More
Notícias Suplementos de ômega-3 não ajudam a ganhar massa muscular 21 de fevereiro de 2024 Uma ampla revisão de estudos realizada por pesquisadores da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e da Universidade de São Paulo (USP) concluiu que a suplementação por ômega-3 não promove efeitos no ganho de massa muscular e de força em adultos e idosos saudáveis. O benefício mais conhecido da suplementação de… Read More
Notícias Estudo mostra associação entre exercícios e volume do cérebro 16 de fevereiro de 2024 Uma nova pesquisa da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, revela que a prática regular de atividade física pode estar associada a um maior volume cerebral, o que se somaria a evidências do efeito benéfico dos exercícios para prevenção do declínio mental. Para chegar a essa conclusão, os autores avaliaram… Read More