Ozempic reduz risco de AVC, diz associação de cardiologistas dos EUA Ouvir 25 de outubro de 2024 A American Heart Association, associação representante dos cardiologistas nos Estados Unidos, publicou na terça-feira (22/10) suas diretrizes de 2024 para a prevenção primária do acidente vascular cerebral (AVC). Entre as novidades da edição está a inclusão de remédios similares ao Ozempic na lista daqueles que são capazes de reduzir o risco de AVC. O texto afirma que os medicamentos agonistas do GLP-1, que agem no controle da saciedade e do açúcar no organismo, como Ozempic, Mounjaro e Wegovy, reduzem o risco de AVC em pacientes com diabetes em até 20%, segundo os ensaios clínicos de 2023. As diretrizes recomendam que médicos possam prescrever Ozempic até para pessoas com doença cardiovascular prévia e que não tenham diabetes. Leia também Saúde Conheça os primeiros sintomas do AVC e saiba como se prevenir Saúde Confira alimentos que ajudam a controlar colesterol ruim e evitar AVC Saúde “Não conseguia nem abrir a mão”, conta mulher que teve AVC aos 30 anos Celebridades Vídeo: cantora tem AVC durante show e é hospitalizada 10 imagens Fechar modal. 1 de 10 O acidente vascular cerebral, também conhecido como AVC ou derrame cerebral, é a interrupção do fluxo de sangue para alguma região do cérebro Agência Brasil 2 de 10 O acidente pode ocorrer por diversos motivos, como acúmulos de placas de gordura ou formação de um coágulo – que dão origem ao AVC isquêmico –, sangramento por pressão alta e até ruptura de um aneurisma – causando o AVC hemorrágico Pixabay 3 de 10 Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como: dor de cabeça muito forte, fraqueza ou dormência em alguma parte do corpo, paralisia e perda súbita da fala Pixabay 4 de 10 O derrame cerebral não tem cura, entretanto, pode ser prevenido em grande parte dos casos. Quando isso acontece, é possível investir em tratamentos para melhora do quadro e em reabilitação para diminuir o risco de sequelas Pixabay 5 de 10 Na maioria das vezes, acontece em pessoas acima dos 50 anos, entretanto, também é possível acometer jovens. A doença pode acontecer devido a cinco principais causas Pixabay 6 de 10 Tabagismo e má alimentação: é importante adotar uma dieta mais saudável, rica em vegetais, frutas e carne magra, além de praticar atividade física pelo menos 3 vezes na semana e não fumar Pixabay 7 de 10 Pressão alta, colesterol e diabetes: deve-se controlar adequadamente essas doenças, além de adotar hábitos de vida saudáveis para diminuir seus efeitos negativos sobre o corpo, uma vez que podem desencadear o AVC Pixabay 8 de 10 Defeitos no coração ou vasos sanguíneos: essas alterações podem ser detectadas em consultas de rotina e, caso sejam identificadas, devem ser acompanhadas. Em algumas pessoas, pode ser necessário o uso de medicamentos, como anticoagulantes Pixabay 9 de 10 Drogas ilícitas: o recomendado é buscar ajuda de um centro especializado em drogas para que se possa fazer o processo de desintoxicação e, assim, melhorar a qualidade de vida do paciente, diminuindo as chances de AVC Pixabay 10 de 10 Aumento da coagulação do sangue: doenças como o lúpus, anemia falciforme ou trombofilias; doenças que inflamam os vasos sanguíneos, como vasculites; ou espasmos cerebrais, que impedem o fluxo de sangue, devem ser investigados Pixabay Prevenção do AVC em 2024 Além da inclusão do remédio, outras novidades que chamaram a atenção da comunidade médica foram a inclusão de sugestões específicas por gênero para triagem e prevenção de AVC, além da recomendação da dieta mediterrânea como preventivo. Na nova seção, a American Heart Association recomenda que mulheres trangênero que fazem terapias hormonais com estrogênio devem consultar cardiologistas periodicamente para avaliar os riscos de AVC, especialmente se já tiverem passado dos 50 anos. Por fim, as diretrizes inovam ao defender diretamente que as pessoas em todos os níveis de risco de AVC devem seguir uma dieta mediterrânea como padrão alimentar principal, especialmente com boas doses de nozes e de azeite. O documento aponta que apenas essa mudança alimentar é capaz de reduzir em até 10% o risco de AVC na população geral e, para quem tem alto risco de derrame, pode chegar a até 30%. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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