Países voltam a negociar pacto global sobre pandemias pela última vez Ouvir 4 de abril de 2024 Entre 29 de abril e 10 de maio, 194 países retornarão à sede da Organização Mundial de Saúde (OMS) em Genebra para iniciar uma nova fase de negociações sobre o acordo global de prevenção de futuras pandemias. Esta será a última oportunidade para que as nações cheguem a um consenso sobre a proposta. O acordo vem sendo construído há dois anos, mas os países ainda discordam em diferentes pontos do texto. O Momento decisivo O plano inicial quando o projeto começou era finalizar as negociações do acordo sobre a pandemia até a Páscoa. No entanto, isso não aconteceu. Agora, está marcada uma rodada extra e final de debate para o fim de abril até o início de maio. O co-presidente das negociações afirmou à AFP que este é o momento final para os países superarem suas diferenças e chegarem a um consenso, pois o fracasso não é uma opção. Os principais pontos de discordância incluem a partilha de acesso a agentes patogênicos emergentes, o monitoramento de surtos, o financiamento e a transferência de tecnologia para países mais pobres. Vários países alertam para o perigo de outra pandemia semelhante à COVID-19, enfatizando a importância de um acordo eficaz. Os desafios que permeiam o pacto O Órgão de Negociação Intergovernamental terá até o dia 18 de abril para elaborar uma nova proposta simplificada para o acordo. Embora alguns enfatizem a importância de um documento conciso, há preocupações de ONGs sobre a possibilidade de o rascunho não ser suficiente para abarcar alguns aspectos cruciais, como a equidade no acesso e a transferência de tecnologias. Mohga Kamal-Yanni, da Aliança Popular para Vacinas, destacou ainda para a AFP que os países mais desenvolvidos não estão colaborando para que essas questões recebam a atenção que merecem. Após duas semanas de negociações sem acordo, representantes de vários países expressaram sua preocupação com o progresso limitado. A Indonésia enfatizou que um tratado puramente político não é aceitável, enquanto o México e as Filipinas reconheceram a falta de sucesso nas negociações até o momento. Leia mais: Brasil vai investir R$ 1 bi em maior laboratório de biossegurança máxima da América do Sul Doença X: OMS alerta sobre pandemias futuras mais letais que a Covid-19 Brasil pode originar doença X, responsável pela próxima pandemia O pesquisador KM Gopakumar aponta que, embora o processo tenha começado com a promessa de equidade no centro das discussões, interesses econômicos têm influenciado mais as negociações do que preocupações de saúde pública. Países em desenvolvimento podem ficar à deriva Uma das principais preocupações de algumas nações é que os países menos desenvolvidos sejam desconsiderados e prejudicados pelo acordo. O Grupo para a Equidade, composto por 31 países, está se movimentando para manter algumas questões fundamentais para essas regiões. Entre elas, a concessão de acesso equitativo, justo e rápido a agentes patogénicos com potencial pandêmico para realização de pesquisas, incluindo licenças para produzir medidas de proteção contra pandemias, como a vacina. Apesar das dificuldades, há um compromisso em continuar lutando pelo acordo em nome de todos os que sofreram, conforme declarou um representante da Colômbia para a AFP. O post Países voltam a negociar pacto global sobre pandemias pela última vez apareceu primeiro em Olhar Digital. Notícias
Dermatologista lista 5 hábitos que deixam a boca seca 4 de agosto de 2024 Com as temperaturas mais baixas do inverno, muitas pessoas relatam o surgimento de rachaduras na boca ou mesmo a impressão de que os lábios estão mais secos. E isso é realmente algo que acontece, já que o clima frio causa uma desidratação da área. “Durante o inverno, há uma diminuição… Read More
Novembro azul: exame é eficaz em detectar câncer de próstata precoce 1 de novembro de 2023 Estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam a ocorrência de 704 mil novos casos de câncer de próstata no Brasil até 2025. Por isso, a campanha Novembro Azul busca conscientizar os homens sobre a necessidade de se examinar para detectar a doença precocemente. Leia também Saúde Saiba qual a… Read More
Notícias Consumir muita proteína prejudica os rins? Estudo analisa os efeitos 12 de setembro de 2023 Um estudo internacional, feito por pesquisadores de universidades da Alemanha e Reino Unido, aponta que a dieta com alto teor de proteína não causa doença renal. Os resultados foram publicados na Revista Europeia de Nutrição, em maio. Os cientistas iniciaram com o conceito de que mudanças no consumo de proteína dietética… Read More