
A obesidade é uma condição complexa que, cada vez mais, afeta as pessoas ao redor do mundo. Infelizmente, essa situação não é nada simples de ser revertida. Isso porque muitos fatores podem dificultar a perda de peso, como questões hormonais, genéticas, psicológicas e até mesmo ambientais.
Por exemplo, recentemente, uma nova tese surgiu e foi difundida, afirmando que beber água em garrafas plásticas pode engordar. Assustador, não é mesmo? Mas, calma, nem todas as garrafinhas têm esse potencial, apenas as contaminadas por BPA.
Você sabe o que é esse tal de BPA? Também conhecido como bisfenol A, ele é um composto utilizado para fazer embalagens, como as garrafas plásticas. No entanto, a teoria ainda não é tida como clara e objetiva, mas que pode fazer mal, isso é praticamente certo.
Afinal, por que é tão difícil sair da obesidade?
Que o excesso de peso faz mal, inclusive muito mal, para a nossa saúde, não é novidade para ninguém. Por isso, não devemos normalizar isso, mas até mesmo mais importante do que não normalizar, é não discriminar essa situação, seja para com os outros ou para consigo mesmo.
Quando a obesidade se instaura, ela vira uma espécie de “sombra”, capaz de aterrorizar suas vítimas por um longo tempo. Isso porque ela tem características de doença progressiva. Em outras palavras, o acúmulo de gordura provoca alterações hormonais e metabólicas, que deixam mais fácil ganhar mais peso.
O hormônio leptina, também conhecido como o hormônio da saciedade, é produzido pelas células de gordura em nosso corpo, então, quanto maior essa quantidade, mais leptina. No entanto, quando temos gordura em excesso, produzimos mais desse hormônio, o que pode levar à resistência.
Com essa resistência, os níveis do hormônio no corpo reduzem, o que faz com que nosso corpo reaja com sinais de fome. Assim, se estabelece um ciclo em que, quanto mais comida ingerimos, mais fome temos, praticamente.
Então, a melhor estratégia contra a obesidade é não chegar lá. Isso não significa que não é possível regressar de um quadro assim, apenas que a luta será mais dura. Mas, com acompanhamento nutricional aliado à prática regular de atividade física, é possível sair dessa situação que afeta 1 em cada 4 adultos no Brasil atual.
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