Quando falamos em cafeína logo vem à cabeça aquele “cafézinho nosso de cada dia”, que acompanha a maioria das pessoas, seja nos despertares matinais, jornada intensa de trabalho, aula no fim da tarde, pós almoço, e por aí vai, se fazendo sempre presente. Mas, para os opositores de café é possível encontrá-la também no guaraná, em alguns tipos de chás, bebidas energéticas, refrigerantes e até no chocolate. E para quem faz uso de modo suplementar, há versões em cápsulas ou em pó, em diversos formatos e concentrações.
Ela é uma substância psicoestimulante, ou seja, tem ação na atividade mental, promovendo sensação de alerta e contribuindo com a redução da fadiga. Após ingerida e metabolizada ela tem um pico médio na circulação sanguínea em até 30 minutos.
Mas você sabia que ela tem diversos outros benefícios? Listamos aqui alguns dos principais:
– Efeito ergogênico: contribui com o melhor desempenho de praticantes de atividade física, pois seu efeito energético promove mais eficiência, controle e redução da sensação de fadiga;
– Contribuição na melhora do humor: a cafeína está ligada a liberação do neurotransmissor serotonina, que é responsável por promover sensação de bem-estar e prazer;
– Prevenção de doenças cardíacas: com propriedades antioxidantes ela favorece a saúde das artérias, facilitando a circulação sanguínea e reduzindo o risco para doenças como infarto e derrame, por exemplo;
– Melhora do foco e concentração: sua ação estimulante no Sistema Nervoso Central garante um aumento da atividade mental, proporcionando maior clareza para a realização de determinadas tarefas;
– Estímulo para o metabolismo energético: a ingestão da cafeína promove uma maior liberação de Adrenalina e Noradrenalina que são responsáveis por impulsionar nosso metabolismo energético, promovendo a termogênese, que é um aumento da geração de calor com ação no gasto calórico, o famoso “efeito termogênico”;
– Prevenção do surgimento de câncer: Devido ao seu feito antioxidante, um dos benefícios da cafeína também está relacionado a ação anticancerígena. Alguns estudos mostram que a cafeína atua no combate a radicais livres, protegendo a células do nosso organismo de efeitos danosos e reduzindo processos inflamatórios.
Apesar desses inúmeros benefícios, é importante ressaltar que sua ingestão deve ser moderada e equilibrada para evitar possíveis “efeitos rebotes”, como insônia, desidratação, dor de estômago, e até ansiedade e nervosismo, causados pelo excesso da substância no organismo. Além disso, algumas pessoas apresentam uma certa sensibilidade à cafeína, o que faz com que sua ingestão deva ser avaliada para melhor controle de dose x benefício, muitas dessas pessoas com sensibilidade não toleram a cafeína em períodos noturnos, por exemplo.
E para quem optar pelas versões suplementares é importante consultar o médico ou nutricionista para uma avaliação individual e prescrição de dose mais adequada.
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