Quantos orgasmos por mês são necessários para manter a saúde? Ouvir 18 de janeiro de 2024 Além de o orgasmo representar o auge do prazer, estudos indicam que ele está relacionado a diversos benefícios para a saúde, que vão desde a prevenção de doenças cardíacas ao câncer de próstata. A ciência não sabe exatamente qual é a rotina mínima mensal para ter uma vida sexual saudável, uma vez que cada estudo analisa a relação entre o sexo e um quadro de saúde específico. Porém, com os dados disponíveis até o momento, muitos podem estar aquém da meta. Leia também Saúde Sintomas de gripe após o orgasmo? Conheça 5 distúrbios sexuais raros Pouca vergonha Se o sexo não acabou em orgasmo, significa que ele foi ruim? Pouca vergonha Casal viraliza em sessão de “orgasmo espiritual” com coach Pouca vergonha Orgasmo simultâneo: gozar junto com o parceiro é possível? 13 a 21 orgasmos mensais O mais perto que os pesquisadores já chegaram de um número mínimo de orgasmos foi ao analisar a rotina sexual mínima para diminuir o risco de desenvolver câncer de próstata. Tanto um estudo publicado em 2016 na revista científica European Urology quanto um levantamento de 2022 divulgado na Health Harvard indicam que homens com alta frequência de ejaculações, superior a 21 vezes ao mês, têm 31% menos chance de desenvolver a doença. O estudo de 2016, realizado pela Universidade de Boston, nos Estados Unidos, indica que indivíduos que chegam ao ápice do prazer 13 vezes ao mês já alcançariam os benefícios de prevenção do câncer. “A ideia por trás dessa hipótese é que a ejaculação regular poderia ajudar a eliminar substâncias potencialmente carcinogênicas da próstata, reduzindo o risco de câncer”, explica a sexóloga Camila Gentile, de São Paulo. A sexóloga Claudia Petry, de Joinville, complementa orientando que a frequência sexual mínima não é o único fator relevante para reduzir os riscos de inflamação da próstata. “A prevenção do câncer de próstata envolve também outros fatores, como uma alimentação saudável, exercícios físicos regulares, manter um peso ideal, evitar tabagismo e fazer os exames médicos periódicos”, esclarece. Sexo O sexo é um dos pilares para uma vida saudável, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) Witthaya Prasongsin/Getty Images Sexo Uma vida sexual ativa e saudável tem impacto direto no bem-estar RealPeopleGroup/Getty Images Sexo É possível manter a sexualidade ativa e saudável até a terceira idade Larry Williams/Getty Images Sexo comida alimentos ajudam atrapalham A alimentação também desempenha um papel em ter uma boa rotina sexual Getty Images Voltar Progredir 0 No caso das mulheres, é mais complicado chegar a um número estimado de orgasmos. Claudia explica que a Organização Mundial de Saúde (OMS) não reconhece nenhuma doença diretamente vinculada à rotina sexual delas. “Ainda assim, sem dúvida as mulheres têm muitos benefícios para a saúde do organismo como um todo estando satisfeitas sexualmente”, afirma a profissional. Outros benefícios do orgasmo As pesquisas científicas sobre os vínculos do sexo com outros benefícios para a saúde física, mental e emocional, no entanto, não determinam uma rotina tão específica de sexo. Segundo Claudia, os benefícios variam entre os indivíduos e, por isso, é difícil bater o martelo. “A prática sexual regular traz benefícios quando é consensual, segura e prazerosa. Por isso, é tão difícil determiná-la em uma agenda. Não adianta a pessoa fazer uma tabela para saber se teve orgasmo ou não, não há benefício para a saúde se não há prazer”, orienta. As profissionais indicam outros benefícios que os orgasmos podem trazer ao corpo: Saúde cardiovascular A atividade sexual regular pode estar associada a um menor risco de doenças cardiovasculares, como o acidente vascular cerebral (AVC). Por intensificar os batimentos cardíacos, o sexo pode ajudar a otimizar a circulação sanguínea, reduzir a pressão arterial e melhorar a saúde do coração. Imunidade O sexo regular pode fortalecer o sistema imunológico, aumentando a produção de anticorpos e reduzindo o estresse — uma das principais consequências é a prevenção de infecções e doenças. A atividade sexual moderada pode aumentar os níveis de IgA, um anticorpo que desempenha um papel crucial na imunidade ao criar defesas rápidas contra doenças oportunistas. Bem-estar mental A atividade sexual pode liberar endorfinas e outros neurotransmissores, aumentando a sensação de bem-estar emocional. O sexo regular pode ser uma forma saudável de relaxamento e redução do estresse. Qualidade do sono Alguns estudos relatam que o orgasmo pode ajudar a melhorar a qualidade do sono devido à liberação de hormônios relaxantes, como a oxitocina e a serotonina, o que pode facilitar o adormecer. Saúde dos ossos Especificamente para mulheres, a liberação de ocitocina que acontece no momento do orgasmo pode prevenir o enfraquecimento dos ossos e a osteoporose. O hormônio tem papel importante no metabolismo ósseo, de acordo com um estudo da Universidade Estadual Paulista. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Notícias Surto de sarampo na Europa deve preocupar o Brasil? Entenda 27 de fevereiro de 2024 Os casos de sarampo aumentaram 79% em todo mundo em 2023, em comparação a 2022, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). No ano passado, foram notificados mais de 306 mil casos, com surtos em cinco das seis regiões monitoradas pela agência de saúde da ONU, com exceção… Read More
Notícias Peso dos pais pode influenciar obesidade dos filhos na vida adulta 8 de março de 2024 A obesidade é uma doença multifatorial, e até o peso dos pais pode influenciar no risco de desenvolver a condição no futuro. Pesquisadores noruegueses observaram que adultos de meia-idade, entre 36 e 64 anos, têm seis vezes mais probabilidade de serem obesos se os pais também estavam acima do peso… Read More
Notícias Treino intenso de musculação ajuda a preservar força em idosos 20 de julho de 2024 Praticar treinos intensos de musculação na terceira idade pode trazer benefícios duradouros na força muscular, sugere uma pesquisa dinamarquesa da Universidade de Copenhague, publicada no BMJ Open Sport & Exercise Medicine. A perda de musculatura e de força nessa idade é um conhecido preditor de má saúde, interferindo diretamente no… Read More