Você sabia que o excesso de café pode atrapalhar a saúde óssea? A nutricionista Fernanda Brunacci, da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo, explica que os alimentos ricos em cafeína, como café, chocolates, chás e refrigerantes à base de cola, prejudicam a absorção de cálcio no corpo.
O cálcio é o principal constituinte dos ossos e participa da renovação celular desse tecido. O mineral também é importante para o sistema neuromuscular, sendo importante para a execução de tarefas motoras como para o funcionamento de vários órgãos do corpo.
A nutricionista destaca que o cálcio costuma vir via alimentação, mas também pode ser suplementado. Brunacci destaca que o metabolismo ósseo depende de magnésio, fósforo e vitamina K.
“O magnésio está relacionado com a densidade e o metabolismo ósseo induzindo o crescimento e aumento das células que são responsáveis pela formação óssea, os osteoblastos. Já a vitamina k não vai agir diretamente no osso, mas ela vai agir numa proteína, a proteína mais abundante que a gente tem no nosso osso, e essa proteína é responsável por fixar o cálcio”, explica Brunacci.
Saiba o que comer para manter a saúde óssea:
Cálcio: além do leite e seus derivados, brócolis, chia, semente de gergelim, tofu, agrião, couve-manteiga; feijão; quiabo; grão-de-bico; soja; amendoim e amêndoas são fontes de cálcio;
Magnésio: nozes, sementes, grãos integrais, leguminosas, vegetais de folhas verdes mais escuras, como couve e brócolis, são fontes de magnésio;
Fósforo: está presente no feijão, ervilha, lentilha, grão-de-bico e carnes;
Vitamina K: espinafre, brócolis, agrião, couve, acelga e alface são boas fontes do nutriente.

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O consumo excessivo de açúcar está diretamente ligado a sérios problemas de saúde. Comer muito doce e carboidratos, por exemplo, pode aumentar a chance de desenvolver diabetes, câncer, obesidade, entre outros

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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apesar de os malefícios do açúcar serem altamente divulgados, o Brasil é um dos países que mais consome a substância no mundo
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Os brasileiros ingerem ao menos 80g de açúcar por dia, o que é superior ao recomendado: 25g a 50g diárias, levando em consideração uma dieta de duas mil calorias
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Segundo especialistas, o açúcar possui propriedades viciantes e acionam uma série de reações no corpo humano. Além de causar alergias, ingerir a substância em excesso pode desativar o sistema imunológico e deixar o indivíduo mais propenso a adquirir infecções
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O excesso de açúcar no corpo faz com que a glicemia dispare e, após um tempo, despenque. Além disso, o corpo pedirá mais e, caso não receba, começará a enviar sinais de abstinência. Consequentemente, o indivíduo entra em ciclo compulsório de fome e o desejo pelo consumo de doces aumenta
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A partir disso, o problema só piora. O organismo deixa de funcionar da forma correta e sérios problemas de saúde começam a surgir
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A funcionalidade e elasticidades dos tecidos são perdidos, o que faz com que o envelhecimento precoce se instale. Problemas na visão e apodrecimentos dos dentes também são possíveis. Além disso, doenças autoimunes podem ser provocadas; e a saúde dos cabelos, ser comprometida
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O consumo excessivo da substância também pode causar diabetes, obesidade, problemas cardiovasculares, ansiedade, estresse, baixa energia, problemas intestinais, enxaqueca, instabilidade emocional, entre outros
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Apesar de o que possa parecer, não é necessário cortar o açúcar de uma vez, mas consumir com moderação
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Ter o controle da quantidade do açúcar ingerido auxilia tanto na perda de peso quanto na melhoria da qualidade de vida. Exercícios físicos, alimentação balanceada e uma boa noite de sono podem ajudar a diminuir o vício em doces
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O que evitar:
Além dos alimentos ricos em cafeína, os que possuem muito potássio também devem ser excluídos da dieta.
“A recomendação é o equivalente a 5 gramas de sal no dia, que é aquele pacote pequenininho que vemos em restaurantes. E a média do brasileiro acaba sendo quase que o dobro disso, então tem que prestar atenção no tanto de sal que se coloca no alimento”, reforça Fernanda.
A especialista também sugere que as pessoas evitem alimentos ultraprocessados sempre que possível, uma vez que também costumam ter quantidade excessiva de sal.
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