O câncer de pâncreas é uma das doenças mais fatais entre as neoplasias. Com sintomas inespecíficos, é difícil diagnosticar a condição precocemente: se o câncer já estiver em estágio avançado e com metástase, a chance de sobrevida em cinco anos é de apenas 5%. Em contrapartida, se a doença for identificada no início, a taxa sobe para 43,9%.
“Os sintomas iniciais costumam ser inespecíficos: às vezes é um desconforto na região superior do abdômen, ou um cansaço que pode ser confundido com doenças como a anemia”, explica o oncologista Daniel Girardi, do Hospital Sírio-Libanês de Brasília, em entrevista anterior ao Metrópoles.
De acordo com uma pesquisa da Universidade de Washington em Saint Louis, nos Estados Unidos, 75% dos pacientes apresenta icterícia. O sintoma, causado por um bloqueio nos dutos biliares que causa um acúmulo de bilirrubina, deixa a pele, mucosas e parte branca dos olhos amarelada. O paciente também pode apresentar urina escura, da cor de chá preto.
Outros sintomas do câncer de pâncreas são:
- Desconfortos abdominais;
- Cansaço excessivo;
- Emagrecimento;
- Náuseas;
- Dores nas costas.
Fatores de risco
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a maioria dos casos documentados acontece por predisposição genética, apresentada quando o paciente tem outros problemas de saúde ligados ao câncer de pâncreas, como a síndrome de Peutz-Jeghers e a síndrome de pancreatite hereditária, ou foi diagnosticado com câncer de mama ou de ovário hereditários.
Outros fatores que podem contribuir para o aumento da chance de ter a doença são hábitos de vida como tabagismo e obesidade, ou doenças como diabetes e pancreatite crônica. Além disso, o câncer costuma ter maior incidência em pessoas acima de 40 anos.
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