Tratamento para hepatite diminui mortes por febre amarela em 84% Ouvir 3 de março de 2025 Um estudo realizado pela equipe de infectologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP) mostra que a adaptação de tratamentos para hepatites fulminantes aumenta em até 84% a taxa de sobrevivência dos pacientes com casos graves de febre amarela. A terapia, desenvolvida por uma equipe médica da Dinamarca e adaptada pelos brasileiros, é baseada na transfusão de plasma sanguíneo. A ideia é que o corpo do paciente tenha mais tempo para se recuperar, uma vez que a sobrecarga no fígado após a infecção impede que o órgão regule toxinas, elevando a toxidade de elementos como a amônia no sangue. Leia também Saúde SP chega a 5 mortes por febre amarela em 2025. Veja como se prevenir São Paulo Janeiro em SP tem mais mortes por febre amarela que todo o ano de 2024 São Paulo Febre amarela: SP pede 6 milhões de doses da vacina ao governo federal São Paulo Febre amarela: São Paulo registra 3 mortes pela doença em 2025 Hoje, o transplante de fígado é a terapia padrão para casos graves de febre amarela no Brasil, mas tem alta taxa de mortalidade. Muitas vezes, o paciente tem que esperar longos períodos na fila para receber o órgão, enquanto a doença evolui. O estudo mostrou que a taxa de sobrevivência entre pacientes elegíveis para a terapia adaptada chegou a 84%, apresentando-se muito mais eficaz do que o transplante de fígado. O novo tratamento ajudou a aliviar a sobrecarga no órgão, permitindo o organismo se recuperar. 3 imagens Fechar modal. 1 de 3 A febre amarela, comum na Região Amazônica, é uma doença endêmica, porque ocorre durante uma estação do ano e em certas localidades do Norte Getty Images 2 de 3 A doença é transmitida nos ciclos silvestre e urbano Getty Images 3 de 3 É importante que a população se vacine contra a doença Daniel Ferreira/Metrópoles Os pesquisadores destacam que a transfusão de plasma sanguíneo é uma terapia muito mais simples, barata e viável, pois o plasma é um recurso disponível nos hemocentros e o equipamento necessário é comum em hospitais de alta complexidade. As transfusões são aplicadas duas vezes ao dia, com duração de uma a uma hora e meia, cada. Diferentemente da terapia feita pelos dinamarqueses, a versão brasileira é aplicada por mais tempo em pessoas com febre amarela em comparação aos pacientes com hepatite. A pesquisa do HCFMUSP foi realizada em parceria com a Universidade de Oxford, do Reino Unido, e a Fundação Pró-Sangue. Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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