Uso de hormônios contraceptivos pode aumentar o risco de tumor cerebral? Estudo analisa Ouvir 29 de março de 2024 Os hormônios contraceptivos, utilizados por muitas mulheres para evitar a gravidez ou mesmo tratar doenças específicas, possuem uma extensa lista de efeitos colaterais já bem conhecidos. Agora, uma pesquisa francesa encontrou um novo risco associado ao medicamento. O uso prolongado de contraceptivos hormonais pode aumentar em até 5 vezes as chances de desenvolver um tumor cerebral chamado meningioma intracraniano, que, apesar de benigno, pode afetar as estruturas do cérebro e da medula espinhal. A pesquisa da Agência Nacional Francesa de Segurança de Medicamentos e Produtos de Saúde (ANSM) foi baseada em dados de pacientes do Sistema Nacional de Dados de Saúde da França (SNDS) de 2009 a 2018. Quais contraceptivos geram mais risco? Analisando informações de 108.366 mulheres, os pesquisadores encontraram os contraceptivos que mais aumentam o risco de tumor cerebral. O uso de acetato de medroxiprogesterona (Depo-Provera) por um ano ou mais pode aumentar em 5,6 vezes mais a chance de meningioma intracraniano. Já a medrogestona oral (Colprone) pode elevar esse risco em 4,1 vezes e a promegestona oral (Surgestone) em 2,7 vezes. Tomar esses medicamentos por menos de um ano não parece aumentar as chances de desenvolvimento de tumores. Para a progesterona (Prometrium, Utrogestan, Endometrin), didrogesterona (Femoston) ou dispositivos intrauterinos liberadores de levonorgestrel (DIU), não foram encontradas nenhuma associação. Relação de entre vários progestágenos – classe de medicamento anticoncepcional – e risco de meningioma intracraniano – Imagem: The BMJ Leia mais: Existe anticoncepcional masculino? Veja 3 técnicas promissoras EUA: nova pílula para depressão pós-parto deve estar disponível até o final deste ano Qual DIU é melhor? Confira as vantagens e desvantagens de cada tipo Médicos recomendam revisar seu anticoncepcional Apesar de o estudo não conseguir confirmar uma relação de causa e efeito entre os contraceptivos e o meningioma, devido à falta de dados clínicos e genéticos, médicos recomendam que as mulheres sempre procurem se informar sobre seu atual método anticoncepcional. A divulgação dessas descobertas deve ser um lembrete oportuno para as mulheres revisarem periodicamente suas necessidades contraceptivas para garantir que ainda estejam usando o melhor produto disponível para elas Gino Pecoraro, professor associado de obstetrícia e ginecologia da Universidade de Queensland, para o New Atlas. Novas pesquisas sobre o assunto precisam ser realizadas em outros países para uma melhor compreensão do risco de tumores associado aos contraceptivos. Detalhes do estudo podem ser encontrados na revista The BMJ. O post Uso de hormônios contraceptivos pode aumentar o risco de tumor cerebral? Estudo analisa apareceu primeiro em Olhar Digital. Notícias
Influenciador é condenado por matar filho que “alimentava” com luz 17 de abril de 2024 O influenciador russo Maxim Lyutyy, de 44 anos, se declarou culpado, nesse domingo (14/4), pela morte de seu filho recém-nascido. Ele deixou a criança sem comer e sem beber água para testar a teoria de que humanos podem se alimentar apenas de luz, assim como as plantas que fazem fotossíntese…. Read More
Nova vacina contra meningite chega à rede privada. Vale a pena tomar? 15 de outubro de 2023 Uma nova vacina contra a doença pneumocócica (DP) chegou este mês a clínicas e laboratórios privados do país. A VPC15 (VaxNeuvance 15-valente), fabricada pela MSD, oferece proteção contra 15 sorotipos da bactéria pneumococo (Streptococcus pneumoniae), que causa doenças como sinusite, pneumonia e meningite. A vacina é indicada pela Sociedade Brasileira… Read More
Notícias Dores no pescoço quase levam lutador de jiu-jitsu à mesa de cirurgia 24 de junho de 2024 O lutador de jiu-jitsu e piloto de motovelocidade Lucas Madureira, 35 anos, praticava esportes desde que era adolescente. No entanto, em 2023, teve de interromper todas as atividades físicas devido às fortes dores que sentia na lombar, parte inferior da coluna vertebral. O incômodo evoluiu para outras partes do corpo, se… Read More