Conhecido por interpretar papéis importantes no cinema, como nos filmes Top Gun e Batman Eternamente, o ator Val Kilmer morreu nessa terça-feira (1/4), aos 65 anos. Ele foi vítima de uma pneumonia, uma doença respiratória que afeta os pulmões.
O astro de Hollywood tinha se curado recentemente de um câncer de garganta. Ele foi diagnosticado com a doença em 2014, motivo pelo qual realizou duas traqueostomias e acabou tento o tom da voz alterado, mas entrou em remissão em 2020. Dois anos depois, Kilmer fez sua última grande atuação no cinema com o filme Top Gun: Maverick.
Em entrevista ao jornal The New York Times, a filha do ator, Mercedes Kilmer, 33, revelou que o pai teve uma pneumonia que evolui com rapidez, causando a morte dele.
Sintomas da pneumonia
- Os sintomas de pneumonia podem causar confusão por serem parecidos com os de uma gripe ou resfriado, mas duram por mais tempo.
- Eles podem variar de leves a graves, incluindo: tosse seca ou com secreção, febre alta, calafrios, dor no peito ao respirar ou tossir, falta de ar ou respiração acelerada, mal-estar generalizado, fraqueza, sudorese, confusão mental, náuseas, vômitos ou diarreia.
- O diagnóstico da pneumonia é feito através do histórico do paciente, exames clínicos e complementares e do raio-X do tórax.
O que é pneumonia?
A pneumonia é uma infecção que inflama os pulmões e pode ser causada por diversos microrganismos, podendo ser viral, bacteriana ou fúngica. Os alvéolos pulmonares, que são responsáveis pela troca de oxigênio no corpo, ficam cheios de pus e dificultam a respiração.
Fatores como gripes mal curadas, baixa imunidade e doenças crônicas aumentam o risco de desenvolver pneumonia. Em casos graves, pode ser necessário tratamento hospitalar, pois a infecção pode levar à insuficiência respiratória.
“O comprometimento pulmonar causado pela bactéria pneumococo pode levar à insuficiência respiratória. O pulmão adoece e não consegue fazer as trocas gasosas de forma adequada. Se não for tratado, pode ser fatal”, explica a infectologista Eliana Bicudo, da Sociedade Brasileira de Infectologia do DF, em entrevista anterior ao Metrópoles.
Apesar de ser bastante perigosa em alguns casos, o pneumologista André Nathan destaca que o tratamento para a doença respiratória é bastante eficaz. “Antes do advento dos antibióticos, a mortalidade era alta, mas hoje é bem mais baixa. A doença é facilmente tratada, na maioria dos casos”, diz o profissional do hospital Sírio-Libanês.
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