Vídeo: médico ensina truque com dedo que avalia risco de aneurisma Ouvir 11 de junho de 2025 O médico intensivista Joe Whittington, dos Estados Unidos, viralizou nas redes sociais ao demonstrar um teste rápido que pode apontar risco de aneurisma da aorta fazendo um movimento simples com o dedo. O vídeo, publicado no sábado (7/6) no TikTok, explica como fazer o teste. Deve-se esticar o braço como se fosse fazer o sinal de pare, em seguida, em esticar o polegar sobre a palma da mão sem empurrar. Se o dedão ultrapassar a borda da palma da mão, o resultado é pode indicar um risco elevado de aneurisma da aorta ascendente (AAA), também chamado de abdominal. Este problema aumenta o risco de rompimento da maior artéria do corpo, o que pode ser fatal. Leia também Saúde Mulher vive com aneurismas que podem matá-la a qualquer momento Celebridades Otaviano Costa se emociona ao falar de aneurisma: “Quase morri” Saúde Aneurisma: entenda quadro que fez Márcia Sensitiva passar por cirurgia Saúde Neurocirurgião explica quais sintomas aumentam suspeita de aneurisma Teste rápido ganha atenção nas redes O aneurisma da aorta ascendente pode evoluir de forma silenciosa. Em muitos casos, não apresenta sintomas até o momento da ruptura. Os sinais mais comuns, quando aparecem, incluem dor torácica, falta de ar e inchaço no pescoço ou braços. Whittington afirma que ter os tecidos conjuntivos muito elásticos, como mostrado no teste, pode também afetar a parede da aorta. Isso torna o vaso mais suscetível a inchaços e rompimentos. Estudo apoia validade do teste Um estudo publicado em 2021 no American Journal of Cardiology analisou a eficácia do teste. A pesquisa envolveu 305 pacientes que passaram por cirurgia cardíaca. Do total, 93 pacientes tinham aneurisma da aorta ascendente. Destes, apenas 10 apresentaram resultado positivo no teste do polegar, no entanto, todos os 10 tinham o AAA. Isso mostra que a sensibilidade do teste é baixa, mas sua especificidade é alta. Na prática, isso significa que um teste negativo não descarta o aneurisma, mas um teste positivo indica uma chance elevada da presença da doença. Aneurisma: condição silenciosa Aneurismas podem ocorrer em qualquer vaso sanguíneo, mas os mais preocupantes são os cerebrais e os da aorta. A forma ascendente da condição, que afeta a parte inicial da artéria, é a mais comum entre os casos genéticos. Os principais fatores de risco da doença vascular abrangem uma série de condições e comportamentos, e o tabagismo é um dos principais, junto com a hipertensão arterial, diabetes e obesidade. O consumo excessivo de álcool e um histórico familiar de doenças, como amputações e aneurismas, também são elementos de risco importantes, assim como a idade avançada. A variação acomete cerca de 10 em cada 100 mil pessoas por ano no mundo. O envelhecimento e doenças cardiovasculares contribuem para o enfraquecimento da parede da aorta e o aumento do risco de dilatação. 9 imagensFechar modal.1 de 9 Aneurisma cerebral é uma dilatação em um dos vasos sanguíneos que levam sangue até ao cérebro. Ele tem o formato de um balão que pode aumentar de tamanho, se tornando cada vez mais frágil, até se romper. Quando isso acontece, um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico é provocado, podendo levar a pessoa à morte SCIEPRO/ Getty Images2 de 9 Existem dois tipos de aneurisma: o roto, que é o aneurisma que ainda não se rompeu, e o não roto, que está rompido e caracteriza uma emergência médica séria ZEPHYR/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images3 de 9 Na maioria dos casos, o aneurisma cerebral não causa sintomas antes de se romper ou vazar, mas algumas pessoas podem sentir formigamento no rosto, confusão mental, dores atrás dos olhos, visão dupla e visão dilatada PhotoAlto/Frederic Cirou/ Getty Images4 de 9 No caso de o aneurisma ter crescido, o indivíduo pode apresentar dor de cabeça com forte intensidade, convulsões, sensação de que a cabeça está quente, náuseas, vômitos, pescoço duro e até desmaios Piotr Marcinski / EyeEm/ Getty Images5 de 9 Ao apresentar os sintomas, o socorro deve ser chamado imediatamente Ted Horowitz/ Getty Images6 de 9 No entanto, é importante ressaltar que existem outros problemas que podem causar sintomas semelhantes, como a enxaqueca, por exemplo. Se a dor de cabeça é intensa e frequente, deve-se consultar um especialista para identificar a causa correta PhotoAlto/Frederic Cirou/ Getty Images7 de 9 Apesar de os motivos do desenvolvimento de um aneurisma cerebral ainda serem desconhecidos, existem alguns fatores que podem aumentar o risco, como ser fumante, consumir bebidas alcoólicas em excesso e utilizar drogas Peter Dazeley/ Getty Images8 de 9 Além disso, ter histórico de aneurisma na família, pressão alta descontrolada, doença dos ovários policísticos, estreitamento da aorta ou malformação cerebral também podem aumentar a chance de desenvolver um aneurisma cerebral koto_feja/ Getty Images9 de 9 Exames de diagnóstico de imagem da cabeça, incluindo a tomografia computadorizada, a ressonância magnética ou a angiografia cerebral, são indicados para a avaliação das estruturas do cérebro Morsa Images/ Getty Images Importância da prevenção O médico alerta para a existência de mais de 200 doenças que afetam o tecido conjuntivo. Essas condições, muitas vezes hereditárias, podem tornar as estruturas do corpo mais frágeis. A elasticidade excessiva observada no teste com o polegar pode ser reflexo dessas alterações genéticas, mas pacientes com histórico familiar de aneurisma devem ficar especialmente atentos. Além do teste com os dedos, cardiologistas alertam que é importante fazer sempre exames preventivos cardíacos mais complexos para identificar a saúde do coração. “A partir dos 50 anos, todos devem fazer um check-up vascular regular para detecção precoce de problemas, especialmente aqueles com doenças crônicas e com histórico familiar de alguma patologia relacionada ao sistema vascular”, orienta o cardiologista Michel Nasser cirurgião vascular e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular, da Regional São Paulo (SBACV-SP). Em entrevista anterior ao Metrópoles, o cardiologista Frederico Abreu destacou que o resultado do teste não deve ser usado como diagnóstico, mas pode servir de alerta para pacientes procurarem atendimento especializado para a realização de exames detalhados. Abreu explica que a habilidade cruzar o polegar para além da palma da mão é mais comum em pacientes com a síndrome de Marfan, uma condição rara que torna as pessoas mais longilíneas, com membros e dedos alongados. Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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