Mulher com dor nas costas descobre ter câncer de mama avançado Ouvir 15 de outubro de 2024 Quando Jennifer McNeill, 34 anos, reclamou de sentir dor nas costas com frequência, os médicos sugeriram que o problema poderia estar relacionado ao hábito de levantar os filhos. A escocesa é mãe de duas crianças, de 6 e 4 anos (na época elas tinham 3 e 1 ano). Mais tarde, novos exames e tomografias mostraram que a dor nas costas era o primeiro sintoma de um câncer de mama em estágio 4, que havia se espalhado para a coluna. Uma ressonância magnética da parte inferior das costas também identificou duas fraturas na coluna. “Eu simplesmente não conseguia acreditar que, depois de muitas visitas ao hospital e a muitos médicos, era um câncer terminal e que era tarde demais para fazer qualquer coisa. Ele já havia se espalhado para minhas costas e eu não tive nenhum problema com meus seios”, lamenta Jennifer em entrevista ao jornal Daily Mail. 16 imagens Fechar modal. 1 de 16 Câncer de mama é uma doença caracterizada pela multiplicação desordenada de células da mama causando tumor. Apesar de acometer, principalmente, mulheres, a enfermidade também pode ser diagnosticada em homens Sakan Piriyapongsak / EyeEm/ Getty Images 2 de 16 Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando tratados cedo, apresentam bom prognóstico Science Photo Library – ROGER HARRIS/ Getty Images 3 de 16 Não há uma causa específica para a doença. Contudo, fatores ambientais, genéticos, hormonais e comportamentais podem aumentar o risco de desenvolvimento da enfermidade. Além disso, o risco aumenta com a idade, sendo comum em pessoas com mais de 50 anos Jupiterimages/ Getty Images 4 de 16 Apesar de haver chances reais de cura se diagnosticado precocemente, o câncer de mama é desafiador. Muitas vezes, leva a força, os cabelos, os seios, a autoestima e, em alguns casos, a vida. Segundo o Inca, a enfermidade é responsável pelo maior número de óbitos por câncer na população feminina brasileira wera Rodsawang/ Getty Images 5 de 16 Os principais sinais da doença são o aparecimento de caroços ou nódulos endurecidos e geralmente indolores. Além desses, alteração na característica da pele ou do bico dos seios, saída espontânea de líquido de um dos mamilos, nódulos no pescoço ou na região das axilas e pele da mama vermelha ou parecida com casca de laranja são outros sintomas Boy_Anupong/ Getty Images 6 de 16 O famoso autoexame é extremamente importante na identificação precoce da doença. No entanto, para fazê-lo corretamente é importante realizar a avaliação em três momentos diferentes: em frente ao espelho, em pé e deitada Annette Bunch/ Getty Images 7 de 16 Faça o autoexame. Em frente ao espelho, tire toda a roupa e observe os seios com os braços caídos. Em seguida, levante os braços e verifique as mamas. Por fim, coloque as mãos apoiadas na bacia, fazendo pressão para observar se existe alguma alteração na superfície dos seios Metrópoles 8 de 16 A palpação de pé deve ser feita durante o banho com o corpo molhado e as mãos ensaboadas. Para isso, levante o braço esquerdo, colocando a mão atrás da cabeça. Em seguida, apalpe cuidadosamente a mama esquerda com a mão direita. Repita os passos no seio direito Metrópoles 9 de 16 A palpação deve ser feita com os dedos da mão juntos e esticados, em movimentos circulares em toda a mama e de cima para baixo. Depois da palpação, deve-se também pressionar os mamilos suavemente para observar se existe a saída de qualquer líquido Saran Sinsaward / EyeEm/ Getty Images 10 de 16 Por fim, deitada, coloque a mão esquerda na nuca. Em seguida, com a mão direita, apalpe o seio esquerdo verificando toda a região. Esses passos devem ser repetidos no seio direito para terminar a avaliação das duas mamas FG Trade/ Getty Images 11 de 16 Mulheres após os 20 anos que tenham casos de câncer na família ou com mais de 40 anos sem casos de câncer na família devem realizar o autoexame da mama para prevenir e diagnosticar precocemente a doença AlexanderFord/ Getty Images 12 de 16 O autoexame também pode ser feito por homens, que apesar da atipicidade, podem sofrer com esse tipo de câncer, apresentando sintomas semelhantes SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images 13 de 16 De acordo com especialistas, diante da suspeita da doença, é importante procurar um médico para dar início a exames oficiais, como a mamografia e análises laboratoriais, capazes de apontar a presença da enfermidade andresr/ Getty Images 14 de 16 É importante saber que a presença de pequenos nódulos na mama não indica, necessariamente, que um câncer está se desenvolvendo. No entanto, se esse nódulo for aumentando ao longo do tempo ou se causar outros sintomas, pode indicar malignidade e, por isso, deve ser investigado por um médico Westend61/ Getty Images 15 de 16 O tratamento do câncer de mama dependerá da extensão da doença e das características do tumor. Contudo, pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica Peter Dazeley/ Getty Images 16 de 16 Os resultados, porém, são melhores quando a doença é diagnosticada no início. No caso de ter se espalhado para outros órgãos (metástases), o tratamento buscará prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida do paciente Burak Karademir/ Getty Images Câncer de mama terminal A escocesa contou que o incômodo começou em 2021, com dores agudas nas costas, e recebeu a indicação de um médico clínico geral de fazer fisioterapia por três semanas. Mas o problema evoluiu ao ponto dela ter dificuldade para andar e não conseguir urinar. Foi quando ela procurou novamente por atendimento médico, em julho do mesmo ano. Uma tomografia mostrou um tumor cancerígeno na coluna de Jennifer. “A dor era tão forte que cheguei a cair no chão e meu parceiro teve que me levantar porque eu não conseguia ficar de pé”, disse. Jennifer conta que sua maior preocupação é com os filhos. Millie, 6 anos, e Aidan, 4, não sabem que a mãe tem câncer. “Ao dizer que estou com dor nas costas, eles sabem que não vou conseguir levantá-los, e isso é verdade, porque estou limitada ao que posso fazer”, explica. Ela passou por várias rodadas de radioterapia e quimioterapia e segue em tratamento. “Minha vida é completamente diferente agora. Virou de cabeça para baixo. Tudo o que posso fazer é ser corajosa e fingir que estou bem pelo bem dos meus filhos. Tenho tantas pessoas maravilhosas na minha vida que me apoiaram tanto. Honestamente, se o amor pudesse me salvar, sei que já estaria curada”, conta. 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