“Uma única fruta pode ser fatal”, conta jovem com alergia alimentar Ouvir 16 de abril de 2025 Para muitas pessoas, frutas e vegetais fazem parte da rotina. Mas não para Chloe Raisbeck, de 27 anos. Diagnosticada com síndrome de alergia oral (SAO), Chloe vive há mais de duas décadas sem comer uma única folha. A condição, desencadeada por uma reação cruzada entre proteínas alimentares e pólen, torna o consumo de frutas e vegetais extremamente perigoso — segundo ela, uma simples mordida pode ser fatal. A alergia surgiu quando ela tinha sete anos. Em maio de 2004, uma mordida em um pêssego na escola causou inchaço nos lábios e coceira na garganta. Dias depois, os mesmos sintomas se repetiram após comer uma maçã. Chloe então foi levada ao médico, onde passou por exames e testes cutâneos que confirmaram a SAO. A condição afeta cerca de 2% da população do Reino Unido e é comumente associada à rinite alérgica. Leia também Saúde Médico explica como surgem as alergias alimentares Claudia Meireles Saiba quais são os alimentos que mais provocam alergias Saúde Alergia ou intolerância alimentar? Veja como identificar o quadro Saúde Alergias alimentares são cada vez mais comuns. Dá para prevenir? Desde então, a jovem evita 15 alimentos — entre eles banana, kiwi, cenoura, amêndoa e pimentão — e vive com medo de comer. Ela depende de suplementos vitamínicos para obter os nutrientes do dia a dia e carrega uma caneta de adrenalina para emergências. “Ouvir meu alergista dizer que eu poderia morrer comendo uma única fruta ou entrar em anafilaxia foi assustador. Me deram uma EpiPen e outros anti-histamínicos, o que foi confuso para uma criança de sete anos”, disse em entrevista ao jornal britânico Express & Star. Apesar de os sintomas não serem sempre graves, Chloe relata que o medo constante a impede de ter uma relação saudável com a comida. “Isso tomou conta da minha vida e virou uma espécie de fobia”, lamenta. Recentemente, ela começou a testar alimentos que nunca havia comido antes e conseguiu incluir framboesas no cardápio. A esperança agora é ir ampliando, aos poucos, a variedade do que consome. “Nos próximos anos, espero ter uma alimentação mais variada e poder comer mais coisas. Mas, por enquanto, vou com calma, uma mordida de cada vez”, afirmou. Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e no Canal do Whatsapp e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Notícias Novo remédio mostra potencial para tratar doenças neurodegenerativas 26 de janeiro de 2025 Camundongos que eram cegos devido a problemas neurológicos conseguiram recuperar parcialmente a visão graças a um tratamento experimental. Conduzido por pesquisadores da Universidade do Colorado, o novo medicamento apresenta potencial para tratar doenças neurológicas como, por exemplo, a esclerose múltipla (EM). Leia também Saúde Edição genética devolve visão a pacientes… Read More
Endometriose: o que a genética fala sobre você e suas doenças? 18 de julho de 2025 *O artigo foi escrito por Jamila Alessandra Perini, professora do curso de Farmácia e líder do Laboratório de Pesquisa de Ciências Farmacêuticas, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), e publicado na plataforma The Conversation Brasil. Estudo realizado na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) com colaboração… Read More
Notícias Novo remédio leva à perda de peso 5 vezes mais rápida que o Ozempic 1 de março de 2024 A farmacêutica americana Viking anunciou, nessa quarta (28/2), que seu medicamento para tratamento da obesidade alcançou resultados melhores do que os concorrentes mais estabelecidos, como o Ozempic, Wegovy e Mounjaro. Segundo a empresa, o remédio é responsável pelo mesmo resultado de queima de gordura até cinco vezes mais rápido. Provisoriamente… Read More