Homem morre após desenvolver doença cerebral como sequela da Covid Ouvir 22 de setembro de 2023 Meses depois de ter Covid-19, muitos pacientes continuam sentindo sintomas relacionados à infecção, em um quadro que ficou conhecido como Covid longa. Pesquisadores americanos descobriram que o coronavírus pode estar relacionado ao desenvolvimento de mais um tipo de condição: a doença de príon. O relato conta o caso de um paciente de 62 anos que morreu ao desenvolver príons após ter Covid grave. O artigo foi publicado na revista científica American Journal of Case Reports nessa quinta (21/9). A doença de príon é um termo que engloba patologias caracterizadas pela deterioração progressiva da função mental, levando à demência, espasmos musculares (mioclonia) e andar cambaleante. Segundo o Ministério da Saúde, a Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) é a forma mais comum desse tipo de degeneração. Leia também Celebridades Stenio Garcia ainda lida com sequelas após contrair Covid Celebridades Ivete Sangalo começa tratamento para sequelas da Covid Televisão Com manchas na pele, Catia Fonseca alerta para sequelas da Covid Saúde Covid longa: 20% dos pacientes adultos ficam com sequelas, diz CDC O paciente americano apresentou sintomas de demência e dificuldade para andar após uma infecção grave causada pelo coronavírus. Uma bateria de testes foi realizada para identificar doenças neurológicas, como Parkinson, mas os resultados descartaram esta suspeita. Uma investigação mais profunda apontou o acúmulo de príons, proteínas infecciosas capazes de causar a doença de Creutzfeldt-Jakob. “Embora exista uma alta chance de a Covid-19 ser a responsável pelo desenvolvimento da doença, não há evidências definitivas além de descobertas coincidentes. Estudos futuros podem ser necessários para estabelecer esta correlação”, ponderam os cientistas no artigo publicado. ***Coronavírus Os testes laboratoriais confirmaram que o medicamento é capaz de conter a capacidade viral de mutações, como a Ômicron e a Delta, classificadas como variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS) Getty Images ***Coronavírus-age-no-organismo Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19 Getty Images ***Coronavírus-age-no-organismo No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia Andrea Piacquadio/Pexels ***Coronavírus-age-no-organismo Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações Getty Images ***Coronavírus-age-no-organismo Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas Microgen Images/Science Photo Library/GettyImages ***Coronavírus-age-no-organismo A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença Getty Images ***Coronavírus-age-no-organismo Atualmente, ela se assemelha a um resfriado, com dores de cabeça, dor de garganta, coriza e febre, segundo um estudo de rastreamento de sintomas feito por cientistas do King’s College London Boy_Anupong/Getty Images ***Coronavírus-age-no-organismo A mudança no perfil dos sintomas é um desafio no controle da pandemia, uma vez que as pessoas podem associá-los a uma gripe comum e não respeitar a quarentena, aumentando a circulação viral Pixabay ***Coronavírus-age-no-organismo Um estudo feito no Reino Unido, com 38 mil pessoas, mostrou que os sintomas da Covid-19 são diferentes entre homens e mulheres Getty Images ***Coronavírus-age-no-organismo Enquanto eles costumam sentir mais falta de ar, fadiga, calafrios e febre, elas estão mais propensas a perder o olfato, sentir dor no peito e ter tosse persistente Getty Images ***Coronavírus-age-no-organismo Os sintomas também mudam entre jovens e idosos. As pessoas com mais de 60 anos relatam diarreia com maior frequência, enquanto a perda de olfato é menos comum Getty Images ***Coronavírus-age-no-organismo A maioria das pessoas infectadas que tomaram as duas doses da vacina sofre com sintomas considerados leves, como dor de cabeça, coriza, espirros e dor de garganta Malte Mueller/GettyImages Voltar Progredir 0 Doença de Creutzfeldt-Jakob As causas mais frequentes da doença de príon são divididas em esporádicas, hereditárias e adquiridas. A primeira é sem razão definida. A segunda está relacionada a uma predisposição genética herdada por familiares. Já a terceira é adquirida pelo consumo de um material contaminado, como carne. Os sintomas da doença de príon podem incluir: Perda de intelecto e memória; Mudanças na personalidade; Perda de equilíbrio e coordenação; Fala arrastada; Problemas de visão e cegueira. Movimentos bruscos anormais; Perda progressiva da função cerebral e mobilidade. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Caminhada 5 vezes por semana pode tratar dor na lombar, diz estudo 21 de junho de 2024 A caminhada é um exercício simples e democrático. Podendo ser realizada por quase qualquer pessoa, sem importar muito o condicionamento físico, a atividade física faz bem para a saúde. Pesquisas anteriores já demonstraram que a caminhada regular ajuda a evitar problemas cardíacos. Um estudo publicado na The Lancet na quarta-feira… Read More
Notícias Como tomar cerveja no fim de semana sem engordar? Confira dicas 21 de setembro de 2023 Uma das preocupações de quem pratica uma dieta é em relação ao consumo de cerveja, pois há quem diga que a bebida, mesmo em pequenas quantidades, pode atrapalhar o plano alimentar e causar o aumento de peso. No entanto, saiba que existe uma maneira de tomar uma gelada sem atrapalhar… Read More
Notícias HIV indetectável não é tão inativo quanto se pensava, apontam estudos 19 de outubro de 2023 Duas investigações publicadas em setembro na revista científica Cell Host Microbe revelaram que o HIV indetectável não é tão inativo quanto se pensava. Segundo os estudos realizados por imunovirologistas da Universidade de Lausanne, na Suíça, e da Universidade do Óregon, nos Estados Unidos, o vírus permanece sobrecarregando as defesas do… Read More