HCor busca voluntárias para testar tratamento contra câncer de mama Ouvir 8 de julho de 2025 O Hospital do Coração (HCor), em São Paulo, está recrutando voluntárias para participar de um estudo clínico que testa uma técnica minimamente invasiva no tratamento do câncer de mama. A proposta é avaliar se a crioablação, um procedimento que congela o tumor com anestesia local, pode substituir a cirurgia tradicional em alguns casos. A pesquisa é realizada em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e deve incluir 750 pacientes com câncer de mama em estágio inicial. A nova fase do estudo, chamada SIX, prevê que parte das participantes faça a crioablação e a outra parte, o procedimento cirúrgico convencional. Técnica menos invasiva A crioablação consiste em aplicar ciclos de congelamento e descongelamento diretamente no nódulo, o que leva à destruição das células tumorais. O procedimento é feito com anestesia local, não exige internação e pode ser realizado em consultório. Leia também Saúde Unifesp testa técnica de congelamento do câncer de mama 100% eficaz Saúde Câncer de mama: mulheres com pouca massa muscular têm pior prognóstico Saúde Estudo: toxina de escorpião da Amazônia mata células do câncer de mama Saúde Três boas notícias sobre avanços no tratamento do câncer de mama O estudo é voltado para pessoas com mais de 18 anos, de ambos os sexos, diagnosticadas com carcinoma de mama invasivo (classificação T1N0M0) e para as quais a cirurgia seria a primeira indicação de tratamento. Os procedimentos acontecem em São Paulo (capital e interior), em instituições como o HCor, Hospital São Paulo, e centros médicos de Jundiaí, Campinas, Bragança Paulista e Jaú. Câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma. Segundo o Ministério da Saúde, ele representa cerca de 28% dos casos novos da doença em mulheres. 16 imagensFechar modal.1 de 16 Câncer de mama é uma doença caracterizada pela multiplicação desordenada de células da mama causando tumor. Apesar de acometer, principalmente, mulheres, a enfermidade também pode ser diagnosticada em homens Sakan Piriyapongsak / EyeEm/ Getty Images2 de 16 Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando tratados cedo, apresentam bom prognóstico Science Photo Library – ROGER HARRIS/ Getty Images3 de 16 Não há uma causa específica para a doença. Contudo, fatores ambientais, genéticos, hormonais e comportamentais podem aumentar o risco de desenvolvimento da enfermidade. Além disso, o risco aumenta com a idade, sendo comum em pessoas com mais de 50 anos Jupiterimages/ Getty Images4 de 16 Apesar de haver chances reais de cura se diagnosticado precocemente, o câncer de mama é desafiador. Muitas vezes, leva a força, os cabelos, os seios, a autoestima e, em alguns casos, a vida. Segundo o Inca, a enfermidade é responsável pelo maior número de óbitos por câncer na população feminina brasileira wera Rodsawang/ Getty Images5 de 16 Os principais sinais da doença são o aparecimento de caroços ou nódulos endurecidos e geralmente indolores. Além desses, alteração na característica da pele ou do bico dos seios, saída espontânea de líquido de um dos mamilos, nódulos no pescoço ou na região das axilas e pele da mama vermelha ou parecida com casca de laranja são outros sintomas Boy_Anupong/ Getty Images6 de 16 O famoso autoexame é extremamente importante na identificação precoce da doença. No entanto, para fazê-lo corretamente é importante realizar a avaliação em três momentos diferentes: em frente ao espelho, em pé e deitada Annette Bunch/ Getty Images7 de 16 Faça o autoexame. Em frente ao espelho, tire toda a roupa e observe os seios com os braços caídos. Em seguida, levante os braços e verifique as mamas. Por fim, coloque as mãos apoiadas na bacia, fazendo pressão para observar se existe alguma alteração na superfície dos seios Metrópoles 8 de 16 A palpação de pé deve ser feita durante o banho com o corpo molhado e as mãos ensaboadas. Para isso, levante o braço esquerdo, colocando a mão atrás da cabeça. Em seguida, apalpe cuidadosamente a mama esquerda com a mão direita. Repita os passos no seio direito Metrópoles 9 de 16 A palpação deve ser feita com os dedos da mão juntos e esticados, em movimentos circulares em toda a mama e de cima para baixo. Depois da palpação, deve-se também pressionar os mamilos suavemente para observar se existe a saída de qualquer líquido Saran Sinsaward / EyeEm/ Getty Images10 de 16 Por fim, deitada, coloque a mão esquerda na nuca. Em seguida, com a mão direita, apalpe o seio esquerdo verificando toda a região. Esses passos devem ser repetidos no seio direito para terminar a avaliação das duas mamas FG Trade/ Getty Images11 de 16 Mulheres após os 20 anos que tenham casos de câncer na família ou com mais de 40 anos sem casos de câncer na família devem realizar o autoexame da mama para prevenir e diagnosticar precocemente a doença AlexanderFord/ Getty Images12 de 16 O autoexame também pode ser feito por homens, que apesar da atipicidade, podem sofrer com esse tipo de câncer, apresentando sintomas semelhantes SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images13 de 16 De acordo com especialistas, diante da suspeita da doença, é importante procurar um médico para dar início a exames oficiais, como a mamografia e análises laboratoriais, capazes de apontar a presença da enfermidade andresr/ Getty Images14 de 16 É importante saber que a presença de pequenos nódulos na mama não indica, necessariamente, que um câncer está se desenvolvendo. No entanto, se esse nódulo for aumentando ao longo do tempo ou se causar outros sintomas, pode indicar malignidade e, por isso, deve ser investigado por um médico Westend61/ Getty Images15 de 16 O tratamento do câncer de mama dependerá da extensão da doença e das características do tumor. Contudo, pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica Peter Dazeley/ Getty Images16 de 16 Os resultados, porém, são melhores quando a doença é diagnosticada no início. No caso de ter se espalhado para outros órgãos (metástases), o tratamento buscará prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida do paciente Burak Karademir/ Getty Images Como participar? Quem estiver dentro dos critérios pode preencher um formulário disponível no site do HCor. As respostas serão avaliadas pela equipe da pesquisa, que entrará em contato com os interessados que atenderem ao perfil necessário. Não há custo para participar do estudo. Todos os pacientes serão acompanhados por um ano, com retornos previstos após seis e 12 meses do procedimento. Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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