Estudo: demência pode levar mais de três anos para ser diagnosticada Ouvir 28 de julho de 2025 Um estudo publicado no International Journal of Geriatric Psychiatry, nesse domingo (27/7), revelou que pessoas com demência demoram, em média, três anos e meio para receber o diagnóstico após os primeiros sintomas. O atraso afeta a possibilidade do início precoce de tratamentos que preservem a autonomia e o bem-estar dos pacientes. Conduzido por pesquisadores da Universidade de Londres (UCL), o estudo analisou 13 pesquisas internacionais anteriores, realizadas na Europa, nos Estados Unidos, na Austrália e na China, somando mais de 30 mil participantes. Nos casos em que a demência tem início precoce — antes dos 65 anos — o tempo de espera por um diagnóstico pode chegar a pouco mais de quatro anos. O que é demência? Demência é um conjunto de sinais e sintomas, incluindo esquecimentos frequentes, repetição de perguntas, perda de compromissos ou dificuldade em lembrar nomes. O SUS oferece diagnóstico e tratamento multidisciplinar para pessoas com demência, incluindo Alzheimer, em centros de referência e unidades básicas de saúde. Um diagnóstico precoce permite ações terapêuticas que podem retardar sintomas, aliviar a carga familiar e melhorar a qualidade de vida. Dados do Ministério da Saúde mostram que até 45% dos casos de demência podem ser prevenidos ou retardados. Leia também Saúde Duas vacinas comuns podem reduzir o risco de demência, sugere estudo Saúde Estudo cria dieta personalizada com IA que reduz risco de demência Saúde Gene potente aumenta risco de Alzheimer e outras doenças cerebrais Saúde Alzheimer pode ser identificado nos olhos antes dos sinais de demência Primeiros sintomas são confundidos Os pesquisadores explicam que, muitas vezes, os primeiros sinais da doença são confundidos com o envelhecimento natural, o que retarda bastante a busca por ajuda médica e, consequentemente, o acesso a especialistas. Além disso, fatores como o estigma social em torno da demência, a falta de conhecimento sobre os sintomas iniciais e sistemas de saúde com caminhos clínicos fragmentados contribuem para a demora. A pesquisa também identificou que determinados grupos enfrentam atrasos ainda maiores. Pessoas com formas menos comuns de doença, como a demência frontotemporal, e indivíduos de minorias étnicas, como pessoas negras, foram particularmente afetados. Isso sugere que, além dos fatores clínicos, há barreiras estruturais e sociais no reconhecimento e encaminhamento desses casos. Diante do cenário, os autores recomendam medidas como campanhas públicas de conscientização sobre os sinais precoces da demência, treinamento mais específico para profissionais de saúde e melhoria nos fluxos de encaminhamento para clínicas de memória e serviços especializados. Para os pesquisadores, encurtar o tempo entre o início dos sintomas e o diagnóstico é fundamental para garantir que pacientes e familiares tenham acesso mais cedo aos cuidados e ao suporte necessário para lidar com a progressão da doença. Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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