Gerontofobia: veja os 5 maiores medos do brasileiro ao envelhecer Ouvir 13 de setembro de 2025 Envelhecer bem e poder aproveitar a vida por mais tempo é um objetivo da maioria das pessoas. Contudo, o futuro no longo prazo também desperta preocupações significativas em questões ligadas à aparência, ao comportamento e ao estilo de vida, segundo um novo levantamento. A lista das maiores preocupações que os brasileiros têm ao envelhecer foi publicada nessa sexta-feira (12/9). O trabalho é da empresa Vhita, que atua no mercado de suplementos e vitaminas para o público com mais de 60 anos. A pesquisa foi feita a partir de entrevistas com 500 adultos de diferentes faixas etárias. O instituto pediu aos participantes que respondessem questões relacionadas às definições de envelhecimento saudável e os receios ligados à passagem do tempo. O índice de confiabilidade foi de 95%, e a margem de erro foi de 3,3 pontos percentuais. Leia também Saúde Estudo de Harvard indica bebida popular para ajudar a envelhecer bem Vida & Estilo Médica dá 5 dicas para manter o cérebro jovem e envelhecer com saúde Saúde Manter o equilíbrio em uma perna ajuda a avaliar a saúde ao envelhecer Pouca vergonha Homens casados têm mais chances de envelhecer bem do que solteiros Além das preocupações com a longevidade, o estudo revelou que cinco em cada 10 entrevistados vêm adotando novos hábitos de autocuidado justamente para chegar à terceira idade com mais saúde, energia e qualidade de vida. Uma discreta maioria (58%) concordou com a afirmação de que o envelhecimento é algo natural e positivo. “Mudar a forma como falamos sobre a velhice também faz diferença para construir uma imagem mais positiva. Quando mostramos que os idosos podem ser ativos, criativos, divertidos, amorosos e inspiradores, mudamos o imaginário coletivo. E, mais importante: ajudamos quem já chegou lá a se reconhecer com orgulho”, orienta o neuropsicólogo Bruno Leonel, da Inself Neuropsicologia Avançada. 8 imagensFechar modal.1 de 8 Exercícios que fortalecem os ossos e os músculos são essenciais para evitar doenças e demais problemas de saúde. Além de melhorar o equilíbrio, exercitar-se ao menos duas vezes por semana é um dos segredos para prolongar a expectativa de vida e envelhecer melhor Mike Harrington/ Getty Images2 de 8 Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente Hinterhaus Productions/ Getty Images3 de 8 De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias Catherine Falls Commercial/ Getty Images4 de 8 Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como a musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga são indicadas para fortalecer ossos e músculos Nisian Hughes/ Getty Images5 de 8 Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, auxilia no aumento da energia, e melhora o humor e o sono skaman306/ Getty Images6 de 8 Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por, ao menos, meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes Tom Werner/ Getty Images7 de 8 A massa muscular e óssea do corpo humano atinge o pico antes dos 30 anos. A partir dessa idade, começa um decaimento natural, ou seja, indivíduos que começam a se exercitar na juventude terão aumento da força óssea e muscular ao longo da vida Thomas Barwick/ Getty Images8 de 8 Pessoas que se exercitam depois dos 30 anos reduzem a queda natural do corpo, conseguem preservar a força óssea e muscular e vivem muito melhor Justin Paget/ Getty Images Os 5 maiores medos do brasileiro ao envelhecer 1. Limitações físicas As limitações físicas e as dores emergiram como as principais preocupações, apontadas por 71% dos entrevistados. Esse receio reflete o medo de perder a capacidade de realizar atividades cotidianas e o receio de sofrer com o desgaste do corpo ao longo do tempo. 2. Perda de memória A perda da memória — e da clareza mental — assombra 66% dos participantes. A ideia de ter a cognição comprometida e a dificuldade em manter a lucidez mental são fontes de grande apreensão, o que impacta na percepção de qualidade de vida. 3. Falta de autonomia A falta de autonomia figura como o terceiro maior medo, com 58% das respostas. O receio de não ser capaz de tomar as próprias decisões ou de depender de terceiros para tarefas básicas é um fator de angústia para muitos. 4. Depender de outros O temor de se tornar um fardo para a família também se manifesta como um medo expressivo. A preocupação em depender de entes queridos, com 48% das menções, indica um desejo intrínseco de independência e de não causar preocupações a terceiros. 5. Dificuldade de manter hábitos saudáveis Finalmente, o medo de enfrentar dificuldades em manter hábitos saudáveis aparece em quinto lugar, com 35%. Essa apreensão sugere uma consciência sobre a importância de um estilo de vida equilibrado para um envelhecimento bem-sucedido, mas também um receio sobre a capacidade de sustentá-lo. Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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