AVC: cardiologistas explicam como a dieta atua na prevenção do derrame Ouvir 15 de novembro de 2025 O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das principais causas de morte no Brasil e muitas pessoas passam pelo derrame de forma repentina. Entretanto, cardiologistas destacam que vários hábitos do dia a dia podem reduzir ou aumentar as probabilidades de aparecimento deste episódio extremo e um dos principais envolvidos nesta equação é a dieta. A alimentação tem impacto direto na prevenção não só do AVC, mas também de outros quadros graves cardiovasculares, como o infarto. Se por um lado o colesterol alto e a obesidade aumentam o risco de elevar a pressão sobre vasos e aumentar o risco de AVC, por outro, a dieta balanceada e saudável pode manter o risco afastado. Para a cardiologista Fernanda Weiler, de Brasília, a alimentação é o ponto de partida para reduzir tais riscos. “Escolhas alimentares conscientes, ricas em frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras, associadas à redução de alimentos ultraprocessados, açúcar e excesso de sal, são fundamentais para reduzir o risco de doenças cardiovasculares”. Leia também Vida & Estilo Descubra os exercícios ideais para prevenir AVC, segundo especialista Vida & Estilo AVC: 7 superalimentos que são conhecidos por proteger o cérebro Vida & Estilo Exercício diminui riscos de AVC, mas quantos minutos são necessários? Saúde AVC: conheça os principais fatores de risco do derrame e como prevenir Dieta saudável para afastar o AVC Entre as medidas citadas pela especialista estão ajustes simples do dia a dia. Reduzir bebidas açucaradas, aumentar fibras, planejar refeições, evitar longos períodos sem comer e manter prática regular de exercícios ajudam no controle do peso e dos marcadores de risco. A médica destaca ainda a importância do acompanhamento profissional. “Check-ups periódicos, avaliação de pressão arterial, exames laboratoriais e acompanhamento profissional ajudam a identificar precocemente fatores de risco e permitem intervenções rápidas e eficazes”, aponta a cardiologista. O também cardiologista Marcos Filho, do Hospital Estadual de Trindade (Hetrin), reforça o papel da prevenção. “Todas as doenças cardiovasculares, seja pressão alta, infarto ou AVC, nós temos como prevenir. Uma dieta rica em legumes, verduras, carne branca, pobre em gordura e açúcar, fazer exercício físico pelo menos 150 minutos na semana, evitar fumar e beber grandes quantidade de álcool, naturalmente diminuímos as chances de um AVC ou infarto”. 10 imagensFechar modal.1 de 10 O acidente vascular cerebral, também conhecido como AVC ou derrame cerebral, é a interrupção do fluxo de sangue para alguma região do cérebro Agência Brasil 2 de 10 O acidente pode ocorrer por diversos motivos, como acúmulos de placas de gordura ou formação de um coágulo – que dão origem ao AVC isquêmico –, sangramento por pressão alta e até ruptura de um aneurisma – causando o AVC hemorrágico Pixabay 3 de 10 Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como: dor de cabeça muito forte, fraqueza ou dormência em alguma parte do corpo, paralisia e perda súbita da fala Pixabay 4 de 10 O derrame cerebral não tem cura, entretanto, pode ser prevenido em grande parte dos casos. Quando isso acontece, é possível investir em tratamentos para melhora do quadro e em reabilitação para diminuir o risco de sequelas Pixabay 5 de 10 Na maioria das vezes, acontece em pessoas acima dos 50 anos, entretanto, também é possível acometer jovens. A doença pode acontecer devido a cinco principais causas Pixabay6 de 10 Tabagismo e má alimentação: é importante adotar uma dieta mais saudável, rica em vegetais, frutas e carne magra, além de praticar atividade física pelo menos 3 vezes na semana e não fumar Pixabay7 de 10 Pressão alta, colesterol e diabetes: deve-se controlar adequadamente essas doenças, além de adotar hábitos de vida saudáveis para diminuir seus efeitos negativos sobre o corpo, uma vez que podem desencadear o AVC Pixabay 8 de 10 Defeitos no coração ou vasos sanguíneos: essas alterações podem ser detectadas em consultas de rotina e, caso sejam identificadas, devem ser acompanhadas. Em algumas pessoas, pode ser necessário o uso de medicamentos, como anticoagulantes Pixabay 9 de 10 Drogas ilícitas: o recomendado é buscar ajuda de um centro especializado em drogas para que se possa fazer o processo de desintoxicação e, assim, melhorar a qualidade de vida do paciente, diminuindo as chances de AVC Pixabay 10 de 10 Aumento da coagulação do sangue: doenças como o lúpus, anemia falciforme ou trombofilias; doenças que inflamam os vasos sanguíneos, como vasculites; ou espasmos cerebrais, que impedem o fluxo de sangue, devem ser investigados Pixabay Dietas que protegem a circulação Cardiologistas apontam padrões alimentares que favorecem a saúde vascular e reduzem inflamações. O foco recai sobre a ingestão de frutas, verduras, grãos integrais e proteínas magras. Também devem ser incluídas no cardápio as gorduras de boa qualidade presentes em peixes e óleos vegetais como o azeite de oliva que equilibram o metabolismo e reduzem os níveis de colesterol. Além disso, boa parte da dieta saudável é saber o que excluir do menu. Devemos evitar ultraprocessados, reduzir a ingestão de sal, de açúcar e de gorduras industriais, que interferem na pressão arterial e aumentam rigidez vascular. Dietas equilibradas também ajudam no controle da glicemia, fator essencial para prevenir danos nos vasos cerebrais. Esses ajustes fortalecem a função endotelial, camada que recobre vasos e responde a alterações metabólicas. A melhora dessa função reduz a formação de placas e impede obstruções que podem causar AVC isquêmico, o tipo mais comum no país. Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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