Pílula de Harvard aumenta saciedade e faz comer 40% menos, diz estudo Ouvir 23 de dezembro de 2023 O maior inimigo de pacientes com obesidade e sobrepeso durante uma deita de emagrecimento é a fome constante, por isso a ciência persegue de maneira ávida um jeito de controlar a sensação. Publicada nesta sexta-feira (22/12) na revista Science, uma pesquisa realizada por gastroenterologistas da Universidade Harvard e engenheiros do Massachusetts Institute of Technology (MIT) alcançou bons resultados com uma pílula que dá sensação de saciedade. De acordo com testes realizados em porcos, a medicação foi capaz de diminuir em até 40% a quantidade de comida ingerida pelos animais. Leia também Vida & Estilo Veja um suplemento que aumenta a saciedade e acelera o emagrecimento Saúde Cientistas descobrem mecanismo que promove saciedade após exercícios Saúde Efeito Ozempic? Veja alimentos que estimulam saciedade e cortam fome Vida & Estilo Descubra um suplemento que ajuda na saciedade e no emagrecimento Como a pílula gera saciedade? Batizada de Vibes, a pílula é descrita pelos médicos como um estimulador bioeletrônico ingerível. Dentro do corpo, as vibrações do dispositivo ativarão receptores no estômago, simulando a presença de comida. Em consequência das vibrações, sinais serão enviado ao cérebro para que ele produza os hormônios da saciedade, que diminuem a fome. Os médicos acreditam que esta terapia não invasiva vai diminuir a necessidade de cirurgias complexas como a bariátrica. “Imaginamos que a pílula Vibes seja ingerida com o estômago relativamente vazio, 20 a 30 minutos antes das refeições previstas, para desencadear a sensação desejada de saciedade no início da refeição”, escreve a equipe, acrescentando que, quando produzida em grande escala, o custo das pílulas deverá ficar em centavos de dólar. Pílula no estômago de um porco A pílula já entra vibrando? E como ela sai? A Vibes tem o tamanho semelhante ao de pílulas de vitaminas. As vibrações são geradas por uma microbateria que é colocada na cápsula que será engolida. As vibrações só iniciam após o ácido estomacal dissolver a membrana que protege o dispositivo. O dispositivo sai junto com as fezes e não deixa nenhum tipo de composto químico no corpo. Não foram observados efeitos colaterais significativos. A pesquisa também avalia se seria possível desenvolver comprimidos que sejam implantados, permanecendo no estômago, para reduzir a necessidade de as pessoas tomá-los repetidamente, caso necessitem de terapia a longo prazo. “A pílula oferece uma abordagem alternativa e que, potencialmente, pode se combinar com outras terapias disponíveis atualmente”, disse Giovanni Traverso, professor associado do MIT e autor principal da pesquisa, em comunicado à imprensa. A empresa por trás do Ozempic, a Novo Nordisk, é uma das financiadoras da pesquisa sobre a pílula vibratória. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Notícias Saiba quanta proteína existe em 100 gramas de ora-pro-nóbis 9 de março de 2024 Muito comum na região Centro-Sul do Brasil, a ora-pro-nóbis é uma das plantas alimentícias não convencionais (Panc) mais populares do país. Além de serem fáceis de encontrar, as folhas são ricas em vários nutrientes, principalmente proteínas. Leia também Saúde Ora-pró-nobis: aprenda a fazer receita que pode substituir manteiga Saúde Conheça… Read More
Notícias Boa notícia! Injeção contra HIV dá 100% de proteção às mulheres 24 de junho de 2024 Uma injeção a cada seis meses de um novo medicamento antiviral ofereceu proteção total contra o vírus do HIV a mulheres jovens em um ensaio clínico realizado no continente africano. É a primeira vez que um medicamento candidato à profilaxia pré-exposição (PrEP) é 100% eficaz na prevenção do HIV. Ensaios… Read More
Notícias Um a cada três brasileiros não sabe que é hipertenso. Conheça riscos 25 de outubro de 2023 Um em cada três hipertensos não sabe da sua condição no Brasil: a doença afeta 50 milhões de pessoas, ou cerca de 45% dos adultos na faixa entre 30 e 79 anos, podendo atingir até 65% dos idosos com mais de 60 anos. Apenas um terço dos pacientes se trata… Read More