Covid ou dengue? Saiba como diferenciar os sintomas em crianças Ouvir 10 de fevereiro de 2024 A Covid e a dengue são duas doenças causadas por infecções virais. São transmitidas de formas completamente diferentes, mas se manifestam com alguns sintomas semelhantes. Enquanto a Covid é causada pela infecção do vírus Sars-CoV-2 por vias respiratórias e gotículas aerossóis, a dengue é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. As duas doenças podem causar febre, diarreia, dor de cabeça e dor no corpo. É importante ficar atento aos demais sintomas e procurar assistência médica para ter o diagnóstico certo e a avaliação sobre o estado de saúde geral da criança. A pediatra Nathália Sarkis, integrante da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), explica que tanta a dengue como a Covid causam febre, diarreia, dor de cabeça e dor no corpo. No entanto, na Covid há predominância de sintomas respiratórios. Na dengue, eles não são frequentes. 3 Cards_Galeria_de_Fotos (4) A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente a morte Joao Paulo Burini/Getty Images ***Foto-mosquito-da-dengue.jpg O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias Joao Paulo Burini/ Getty Images ***Foto-mosquito-da-dengue-2.jpg A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos Joao Paulo Burini/ Getty Images ***Foto-mosquito-da-dengue-3.jpg No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles. Ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes Bloomberg Creative Photos/ Getty Images ***Foto-pessoa-olhando-termometro.jpg Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos Guido Mieth/ Getty Images ***Foto-pessoa-deitada-em-maca-hospitalar.jpg No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte Peter Bannan/ Getty Images ***Foto-pessoa-em-frente-a-vaso-vomitando.jpg Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue Piotr Marcinski / EyeEm/ Getty Images ***Foto-pessoa-sentada-em-cama-de-hospital.jpg Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão Image Source/ Getty Images ***Foto-pessoa-deitada-no-chao.jpg Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada Getty Images ***Foto-pessoa-segurando-remedio-nas-maos.jpg Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona para aliviar os sintomas Guido Mieth/ Getty Images ***Foto-pessoa-deitada-em-maca-hospitalar-2.jpg Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas Getty Images Voltar Progredir 0 “Os casos de Covid não costumam evoluir para situações graves em crianças, mas os de dengue podem evoluir. É muito importante manter a criança hidratada na dengue. Já na Covid, o maior sinal de alerta são os desconfortos respiratórios”, explica Nathália Sarkis. A dengue provoca uma prostração grande na criança, ela perde a vontade de fazer as coisas. E, caso manchas avermelhadas e dor abdominal apareçam, o quadro está se tornando grave e exige atenção especializada imediata. Sintomas da Covid Febre ou calafrios; Tosse geralmente seca e persistente; Cansaço; Dor de garganta; Dores de cabeça; Dores musculares em todo o corpo; Coriza; Náusea/vômito; Diarreia. Sintomas da dengue Febre alta superior a 38°C; Dor no corpo e articulações; Dor atrás dos olhos; Mal estar; Falta de apetite; Dor de cabeça; Manchas vermelhas no corpo. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Médica aponta 7 áreas esquecidas na hora de aplicar protetor solar 18 de dezembro de 2023 Com a chegada do verão em combinação com mais uma onda de calor, muita gente vai procurar uma praia ou piscina para aliviar as altas temperaturas. Como a exposição ao sol está atrelada ao desenvolvimento do câncer de pele, o filtro solar é essencial, mas algumas áreas acabam negligenciadas na… Read More
Notícias Vacina da gripe será ampliada para todos acima de 6 meses de idade 1 de maio de 2024 A ministra da Saúde Nísia Trindade publicou na terça-feira (30/4) em seu X, antigo Twitter, que a vacinação da gripe será ampliada a todos os brasileiros com mais de 6 meses de idade. “Estamos antecipando essa medida para responder ao aumento dos casos de influenza”, afirmou a ministra. “Dependendo do… Read More
Notícias Como sair do sedentarismo após os 40 anos? Cardiologista revela dicas 26 de fevereiro de 2024 O psicólogo estadunidense Walter Pitkin se notabilizou em 1932 quando publicou o livro “A vida começa aos quarenta”. Motivos não faltam para iniciar uma nova vida a partir desse ciclo e, dessa maneira, o cardiologista Leandro Costa, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, nos revelou quatro dicas fundamentais para sair –… Read More