Estudo confirma propagação da gripe aviária H5N1 entre mamíferos Ouvir 25 de julho de 2024 Um estudo publicado nesta quinta-feira (25/7) na revista Nature confirma que a gripe aviária H5N1 já se propaga entre mamíferos. A descoberta dos pesquisadores da Universidade Cornell, em Nova York (EUA), é preocupante pois indica um salto importante do vírus, sugerindo que ele pode se adaptar e um dia causar a transmissão entre humanos. Após a disseminação da doença de aves para o gado leiteiro em vários estados dos EUA, os cientistas descobriram casos de transmissão também de mamífero para mamífero – entre vacas e de vacas para gatos e um guaxinim. “Esta é uma das primeiras vezes que vemos evidências de transmissão eficiente e sustentada de mamífero para mamífero da gripe aviária H5N1 altamente patogênica”, afirma o pesquisador Diego Diel, professor associado de virologia e diretor do Laboratório de Virologia do Centro de Diagnóstico de Saúde Animal da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Cornell, em comunicado à imprensa. Leia também Saúde EUA confirmam mais 2 casos de gripe aviária em humanos Mundo Gripe aviária preocupa EUA e já atinge 138 rebanhos bovinos Mundo OMS confirma a primeira morte por gripe aviária pela variante H5N2 Saúde Leite cru contaminado com gripe aviária infecta ratos em estudo Casos de H5n1 entre mamíferos A transmissão do vírus H5N1 entre vacas foi registrada quando animais infectados do Texas foram levados para uma fazenda com vacas saudáveis em Ohio. O sequenciamento de genoma completo do vírus também mostrou que ele foi transmitido para gatos, um guaxinim e pássaros selvagens foram encontrados mortos em fazendas afetadas. Os pesquisadores acreditam que os gatos e o guaxinim provavelmente ficaram doentes ao beber leite cru de vacas infectadas. Acredita-se que os gatos tenham adoecido após beber leite de vacas infectadas Risco continua baixo entre humanos Onze casos humanos de gripe aviária H5N1 foram confirmados nos Estados Unidos desde abril de 2022. Quatro pacientes trabalhavam em fazendas de gado leiteiro e sete estavam vinculados a granjas avícolas. Todos apresentaram apenas sintomas leves. Nos casos mais recentes, registrados nas últimas semanas no estado do Colorado, quatro pessoas adoeceram com a mesma cepa identificada no estudo como circulante em vacas leiteiras, levando os pesquisadores a suspeitarem que o vírus provavelmente tem origem em fazendas da mesma região. Ainda assim, o risco de transmissão entre humanos ainda é considerado baixo. O sequenciamento completo do genoma do vírus não revelou nenhuma mutação que possa aumentar a transmissibilidade do H5N1 em humanos. “A preocupação é que mutações potenciais possam surgir, o que pode levar à adaptação em mamíferos, ao transbordamento em humanos e à transmissão potencialmente eficiente entre as pessoas no futuro”, considera Diel. O pesquisador destaca a importância do monitoramento do vírus tanto quando for encontrado em animais, quanto em casos humanos. Além de evitar o aumento da propagação do patógeno, a estratégia ajuda a entender a evolução dele. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Notícias 6 estratégias para evitar o ganho de peso no período de festas 21 de dezembro de 2023 As confraternizações de fim de ano, as festas de Réveillon e as ceias de Natal são caracterizadas por mesas fartas e exageros alimentares. Algumas pessoas aproveitam essas situações se empanturrar de comida e bebida, o que pode resultar em aumento de peso. Segundo a endocrinologista Claudia Chang, doutora e pós-doutora… Read More
Passou da conta no treino? Veja como recuperar a sua musculatura 22 de janeiro de 2024 Para ter bons resultados na academia, os especialistas aconselham que ela inclua alguma estratégias de recuperação muscular. O preparador físico Cássio Fidlay, por exemplo, sugere alguns de seus métodos de recuperação muscular para ter em conta ao planejar os treinamentos. “Existem diversas formas de deixar o músculo recuperar. Uma delas… Read More
Notícias Mulher fica cega após ter apendicite e infecção generalizada. Entenda 14 de janeiro de 2024 Aos 33 anos, a carioca Darlyn Almeida ficou cega por complicações de uma apendicite. Os eventos que a levaram a perder a visão passam por uma infecção generalizada e esfarelamento da retina — porém, o quadro piorou, segundo ela, por demora no atendimento e negligência médica. A via-crúcis de Darlyn… Read More