Estresse: entenda os sinais de alerta e quando procurar ajuda Ouvir 26 de setembro de 2024 O estresse é uma resposta necessária e natural do corpo diante de situações que exigem adaptação e enfrentamento. No entanto, quando ultrapassa os limites aceitáveis, pode ter consequências devastadoras para a saúde. Segundo o modelo de Lipp, o estresse se manifesta em quatro fases distintas: alarme, resistência, quase exaustão e exaustão. Essas fases ocorrem de acordo com a duração e intensidade dos fatores estressores, e com a manifestação de sintomas físicos, emocionais e sociais. A fase de exaustão, em particular, pode levar a danos graves para a saúde. A psicóloga credenciada pela Omint Denise Pará Diniz, especialista em gerenciamento de estresse, explica que “o estresse é um processo complexo que envolve mecanismos neuropsicofisiológicos do organismo. O chamado ‘eustresse’ apresenta uma perspectiva positiva, proporcionando energia e foco, enquanto o ‘distresse’, quando avançado, ultrapassa os limites de adaptação do corpo, resultando em impactos negativos tanto físicos quanto emocionais e sociais”. Leia também Saúde Estudo revela que gesto de autoacolhimento pode aliviar o estresse Saúde Como bruxismo e estresse podem impactar o envelhecimento dos dentes Saúde Estresse: entenda como os efeitos se refletem na nossa pele Saúde 5 sinais de estresse para ficar de olho e se cuidar antes que piorem O Brasil está entre os países com os maiores índices desse quadro clínico no mundo. Segundo a Associação Internacional do Controle do Estresse (ISMA-BR), instituição que estuda a condição, as principais causas estão relacionadas ao trabalho (52%), a problemas financeiros (51%) e aos relacionamentos interpessoais (42%). A pesquisa também revelou que 32% dos brasileiros estão sofrendo de síndrome de burnout, um esgotamento profissional que pode levar a problemas de saúde física e mental mais graves. Sintomas do estresse Os sintomas do estresse podem variar desde problemas físicos, como dores de cabeça, hipertensão e distúrbios do sono, até distúrbios psicológicos, como ansiedade, depressão e irritabilidade. O ser humano funciona de forma integrada, reagindo a cada estágio. “Inicialmente, o corpo entra em estado de alerta, com a produção de adrenalina e outros hormônios que preparam o organismo para enfrentar desafios”, explica a psicóloga. De acordo com Denise, se o estresse se prolongar, ocorre a etapa de resistência, quando começam a surgir cansaço acentuado e dificuldades de memória. “Sem um manejo adequado, o estresse avança para uma fase de quase exaustão e, por fim, para a exaustão completa, com sintomas graves como desmotivação, queda na produtividade e risco aumentado de doenças crônicas”, alerta. Leia a reportagem completa no Alto Astral, parceiro do Metrópoles. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Creatina atua na prevenção e tratamento de Alzheimer, diz estudo 14 de dezembro de 2024 Indicada tanto para dentro quanto fora do âmbito esportivo, a creatina vai muito além do ganho de energia: ela preserva a massa magra e combate a sarcopenia. Além disso, a substância pode ter outros benefícios. Uma pesquisa publicada na revista Current Developments in Nutrition sugere que a creatina pode atuar… Read More
Esperança: cientistas conseguem “cortar” HIV do DNA de células humanas 20 de março de 2024 Apesar de já existirem tratamentos eficazes que evitam o desenvolvimento da aids em pessoas que vivem com HIV, a ciência ainda procura uma maneira de eliminar completamente o vírus do organismo. Uma nova pesquisa conseguiu avançar para alcançar o objetivo: cientistas da Universidade de Amsterdã, na Holanda, conseguiram “cortar” o… Read More
Pancada forte na cabeça pode reativar vírus adormecidos no corpo 13 de janeiro de 2025 Uma pancada forte na cabeça pode desencadear consequências que vão além do dano físico. De acordo com um estudo recente publicado na revista científica Science Signaling, traumatismos cranianos graves podem reativar vírus latentes no organismo, como o herpes simplex 1 (HSV-1), e contribuir para o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, incluindo… Read More